História | O ovo de Páscoa
Para os cristãos, a Páscoa é a celebração da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Contudo, alguns símbolos dessa celebração acabam passando desapercebido pela maioria das pessoas, alias como relacionar o ovo de Páscoa e o coelho ao aspecto religioso da data?
Bem, as respostas estão no tempo onde nem existia a igreja cristã. Em várias culturas antigas, o ovo era um presente bastante comum em épocas que se celebravam a chegada da primavera.
Sendo presentes, vários ovos eram decorados com desenhos e pinturas.
Vindo desde a antiguidade, a prática de usar ovos como presentes também se estendeu pela Idade Média.
Ainda na antiguidade, muitos povos realizavam rituais de adoração a deusa Ostera, a deusa da Primavera. Geralmente essa deusa era representada como uma mulher observando um coelho e segurando um ovo. Esta imagem representa três símbolos da fertilidade: a mulher, o ovo e o coelho. A fertilidade era um dos elementos de grande adoração entre os povos antigos.
Representação da deusa Ostera |
Mas como tais símbolos tornaram-se elementos religiosos entre os cristãos? A resposta para isso está no Concílio de Nicéia, em 325 d.C. Com o objetivo de aumentar o número de fiéis, os clérigos utilizaram da adaptação de símbolos e tradições antigas ao contexto cristão para atrair novos adeptos.
Na Idade Média, reis e nobres que tinham condições comemoravam a Páscoa presenteando ovos feitos de ouro e enfeitados com pedras preciosas.
O ovo de chocolate entrou para a história logo após a chegada dos europeus ao continente americano. Entre os Maias e os Astecas, o chocolate era um alimento sagrado. Foram os espanhóis os responsáveis pela introdução do produto na Europa, mas foram os franceses, séculos depois, que criaram os primeiros ovos de chocolate.
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