As Novas Roupas do Imperador
As Novas Roupas do Imperador de Alan Taylor é um daqueles filmes que brinca com a possibilidade do "e se"; e se Napoleão Bonaparte tivesse fugido da Ilha de Santa Helena para reconquistar o seu poder deixando no seu lugar um sósia? e se ele não reconquistasse o poder, o que Napoleão faria? Com essas questões desenvolve-se uma história divertida que explora a figura de Napoleão Bonaparte na busca pelo poder - e de uma nova vida.
Napoleão Bonaparte foi imperador da França entre 18 de maio de 1804 a 6 de abril de 1814, posição que voltou a ocupar por poucos meses em 1815. Conquistou grande parte da Europa e destacou-se como uma importante personalidade no cenário político mundial da época. Depois de ser derrotado na campanha da Rússia, em 1814, Napoleão abdica do poder e exila-se na ilha de Elba, mas em 1815 foge e organiza um exército, desembarca na França e reconquista o poder. Iniciava-se o Governo dos Cem Dias. No entanto, após a derrota na Batalha de Waterloo, Napoleão abdica o poder pela segunda vez e é preso pelos
britânicos na ilha de Santa Helena em 15 de outubro de 1815.
Segundo a possibildade do "e se" desenvolvida no filme, Napoleão não desistiu de restituir seu poder na França e prepara o seu retorno com o apoio de seus leais seguidores. Para não levantar suspeitas de sua fuga seria preciso colocar alguém no seu lugar e é escolhido Eugene Lenormand, um alcoolátra e perfeito sósia do imperador. No entanto é preciso preparar Eugene para se comportar como o imperador - o que rende as cenas mais engraçadas do filme - enquanto Napoleão foge para Paris. Como de praxe, as coisas não acontecem como deveriam: Napoleão não encontra com seus contatos em Paris e o seu sósia - seduzido pelo poder nega-se a revelar sua real identidade quando necessário - na ilha de Santa Helena, morre e a notícia de sua morte faz passar como a morte do verdadeira Napoleão, este que fica perpelexo com a notícia - afinal de contas ele está vivo! Impossibilitado de voltar ao poderio da França, Napoleão Bonaparte se apaixona por uma bela viúva e acaba se dedicando a ajudá-la na reconstrução de seus negócios.
Apesar do filme não trabalhar de fato um episódio histórico, a ficção desenvolvida por Alan Taylor possibilita a reflexão sobre um dos personagens mais famosos da história, de fato Napoleão Bonaparte ainda é hoje referência de estratégia e poder. No entanto o filme procura mostrar um Napoleão distante do mito criado a sua volta. Ele agora não está próximo do povo, ele é do povo. Com cenas divertidíssimas - como a do quarto da hospedaria - As Novas Roupas do Imperador oferece uma outra visão de Napoelão Bonaparte.
título original: The Emperor's New Clothes
gênero:Comédia
duração:01 hs 47 min
ano de lançamento:2001
direção: Alan Taylor
roteiro:Kevin Molony, Alan Taylor e Herbie Ware, baseado em livro de Simon Leys
produção:Uberto Pasolini
música:Rachel Portman
fotografia:Alessio Gelsini Torresi
Napoleão Bonaparte foi imperador da França entre 18 de maio de 1804 a 6 de abril de 1814, posição que voltou a ocupar por poucos meses em 1815. Conquistou grande parte da Europa e destacou-se como uma importante personalidade no cenário político mundial da época. Depois de ser derrotado na campanha da Rússia, em 1814, Napoleão abdica do poder e exila-se na ilha de Elba, mas em 1815 foge e organiza um exército, desembarca na França e reconquista o poder. Iniciava-se o Governo dos Cem Dias. No entanto, após a derrota na Batalha de Waterloo, Napoleão abdica o poder pela segunda vez e é preso pelos
britânicos na ilha de Santa Helena em 15 de outubro de 1815.
Segundo a possibildade do "e se" desenvolvida no filme, Napoleão não desistiu de restituir seu poder na França e prepara o seu retorno com o apoio de seus leais seguidores. Para não levantar suspeitas de sua fuga seria preciso colocar alguém no seu lugar e é escolhido Eugene Lenormand, um alcoolátra e perfeito sósia do imperador. No entanto é preciso preparar Eugene para se comportar como o imperador - o que rende as cenas mais engraçadas do filme - enquanto Napoleão foge para Paris. Como de praxe, as coisas não acontecem como deveriam: Napoleão não encontra com seus contatos em Paris e o seu sósia - seduzido pelo poder nega-se a revelar sua real identidade quando necessário - na ilha de Santa Helena, morre e a notícia de sua morte faz passar como a morte do verdadeira Napoleão, este que fica perpelexo com a notícia - afinal de contas ele está vivo! Impossibilitado de voltar ao poderio da França, Napoleão Bonaparte se apaixona por uma bela viúva e acaba se dedicando a ajudá-la na reconstrução de seus negócios.
Apesar do filme não trabalhar de fato um episódio histórico, a ficção desenvolvida por Alan Taylor possibilita a reflexão sobre um dos personagens mais famosos da história, de fato Napoleão Bonaparte ainda é hoje referência de estratégia e poder. No entanto o filme procura mostrar um Napoleão distante do mito criado a sua volta. Ele agora não está próximo do povo, ele é do povo. Com cenas divertidíssimas - como a do quarto da hospedaria - As Novas Roupas do Imperador oferece uma outra visão de Napoelão Bonaparte.
título original: The Emperor's New Clothes
gênero:Comédia
duração:01 hs 47 min
ano de lançamento:2001
direção: Alan Taylor
roteiro:Kevin Molony, Alan Taylor e Herbie Ware, baseado em livro de Simon Leys
produção:Uberto Pasolini
música:Rachel Portman
fotografia:Alessio Gelsini Torresi
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