tag:blogger.com,1999:blog-83197085579931025472024-03-15T15:05:15.563-03:00HISTÓRIA EM CARTAZLuiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.comBlogger293125tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-53244409598769993012021-12-06T17:07:00.012-03:002021-12-06T17:11:55.429-03:00GAMEPLAY | O nascimento das civilizações em "Civilization VI"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2gXKFiAK5t5CSjQr3uDltE-3EpxDsyMvTBi_tQF_HZB93B4_-Pm6Vx7ZtVVmaUK0c04sELVitYoahM65szH2LgLsqjdkOwWcOvUGVYufvU3Wm_Wsg1TvhCH3Z2g66YukeIZIc9Ca-4Vs/s2773/apps.22360.13977311502771693.72aef738-75a3-4db8-97c9-280f3b8c4daa.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1134" data-original-width="2773" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2gXKFiAK5t5CSjQr3uDltE-3EpxDsyMvTBi_tQF_HZB93B4_-Pm6Vx7ZtVVmaUK0c04sELVitYoahM65szH2LgLsqjdkOwWcOvUGVYufvU3Wm_Wsg1TvhCH3Z2g66YukeIZIc9Ca-4Vs/w701-h286/apps.22360.13977311502771693.72aef738-75a3-4db8-97c9-280f3b8c4daa.jpeg" width="701" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;">Aprender jogando é com a gente também!</span></div><p><span></span></p><a name='more'></a><p></p><p>Olá, amantes de história e vídeo games de todo o Brasil! Vamos iniciar no blog postagens trazendo gameplays de jogos com temáticas históricas. Para iniciar trago a vocês "Civilization VI", um game onde você escolhe uma civilização e vai avançando através das eras evoluindo sua cultura desde a Idade da Pedra até a Era Espacial.</p><p>No vídeo abaixo trago alguns comentários sobre o que sabemos sobre a origem das civilizações. Espero que gostem.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="362" src="https://www.youtube.com/embed/Wvt9v52AGso" width="481" youtube-src-id="Wvt9v52AGso"></iframe></div><br /><p><br /></p>Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-7115916224172928022018-07-17T20:26:00.002-03:002018-07-17T20:26:36.509-03:00HISTÓRIA | O assassinato da família Romanov<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDMx-rTa-gnwgPpiMB4Xlr_usNeqwEVQybWT5Hejr-DVT5GLS_LWrx_v_N19md7ums_LDOL2LTg4WQrRojATihp4CjBm5jvSq4N8yac9ak5sOn3eHDePty0R9D0-k28R2R0YBE_HDievc/s1600/001.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="412" data-original-width="931" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDMx-rTa-gnwgPpiMB4Xlr_usNeqwEVQybWT5Hejr-DVT5GLS_LWrx_v_N19md7ums_LDOL2LTg4WQrRojATihp4CjBm5jvSq4N8yac9ak5sOn3eHDePty0R9D0-k28R2R0YBE_HDievc/s640/001.png" width="640" /></a></div>
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2018 marca os 100 anos da execução da família Romanov, a dinastia que esteve no poder do Império russo por cerca de 300 anos.</div>
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<a name='more'></a><br />
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Ano passado, a Revolução Russa completou 100 anos. Foi um momento de relembrar e refletir sobre a experiência comunista na antiga União Soviética. Entre os acontecimentos que moldaram a nação que surgia em 1917 estava a dissolução do Antigo Regime russo, o czarismo, que aconteceu de forma bárbara com a execução do imperador Nicolau e sua família.</div>
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<br /></div>
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<b>Revolução Russa</b></div>
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<br /></div>
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O processo revolucionário russo de 1917 marcou a história do século XX. A construção do estado soviético pelo partido bolchevique provocou mudanças radicais na Rússia. Divergindo das nações europeias ocidentais, o estado soviético se fortaleceu controlando os meios de produção dando aos burocratas um controle nunca experimentado sobre as estratégias econômicas e sociais.</div>
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<br /></div>
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Para a implementação do modelo soviético, muito sangue foi derramado no solo russo. Em 1905, uma multidão foi recebida a tiros ao se dirigir para o Palácio de Inverno, em São Petesburgo. O povo se manifestava contra a guerra russo-japonesa, a fome e as péssimas condições de vida. E entre 1918 e 1922 ocorreu na Rússia uma guerra civil que colocou em conflito as forças simpatizantes ao antigo regime contra os bolcheviques.</div>
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<br /></div>
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Foi durante a Guerra Civil, mas precisamente em 17 de julho de 1918, que mais sangue foi derramado. Dessa vez, o sangue real dos Romanov.</div>
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<br /></div>
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<b>A família Romanov</b></div>
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<br /></div>
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A Dinastia Romanov já estava no poder do Império russo há cerca de 300 anos. O primeiro czar da família foi Mikhail I, em 1623, e o último foi Nicolau II, em 1918.</div>
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<br /></div>
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Nicolau II além de ser imperador da Rússia era rei da Polônia e Grão-Mestre da Finlândia. Fora casado com Alice de Hesse e Reno e tiveram cinco filhos: Olga, Tatiana, Maria, Anastásia e Alexei.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAmuihHVFHbQ8gLUu874JTTlqdbfQRJG_2IejYDB7coEtY09_XKfiUCZRCxFjYQpvQNVWd_CF-KNjdpfE0cPC95XEb9uda8z5aIk3CN8SQrKgr49jaOSZQlR6zaJKXVRzxuwSe0WBwcoQ/s1600/1914__nicholas_ii_and_his_family_by_zavgo_spb-d6fzhsj1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="672" data-original-width="1006" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAmuihHVFHbQ8gLUu874JTTlqdbfQRJG_2IejYDB7coEtY09_XKfiUCZRCxFjYQpvQNVWd_CF-KNjdpfE0cPC95XEb9uda8z5aIk3CN8SQrKgr49jaOSZQlR6zaJKXVRzxuwSe0WBwcoQ/s640/1914__nicholas_ii_and_his_family_by_zavgo_spb-d6fzhsj1.jpg" width="640" /></a></div>
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<br /></div>
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Com a situação de crise que a Rússia passava no início do século XX, Nicolau II se viu pressionado e alvo de manifestações do povo insatisfeito com o estado lamentável do país. A Grande Guerra havia começado em 1914 e Nicolau II envolveu a Rússia na guerra aumentando ainda mais a desaprovação do povo para com ele. Em 1917, soldados e trabalhadores invadiram o Palácio Tauride e conseguiram a renúncia do czar. Um governo provisório foi formado, a família Romanov foi levada para Tobolks e posteriormente para Ecaterimbugo, onde na Casa Ipatyev teve sua estada final.</div>
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<b>A execução</b></div>
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<br /></div>
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Com os bolcheviques no poder, muitos membros do partido queriam o julgamento do czar. Porém, com o avanço da Guerra Civil, o temor de que o Exército Branco (força simpatizante ao czar) tomasse Ecaterimburgo era grande. Os bolcheviques temiam que os Romanov caíssem nas mãos do exército Branco e contra-atacassem. Sabiam também que qualquer membro da família real poderia reivindicar o poder na Rússia com a provável morte do czar Nicolau II. Dessa forma, os bolcheviques traçaram planos para acabar com essa ameaça de uma vez por todas.</div>
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<br /></div>
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Por volta da meia noite do dia 17 de julho de 1918, Yakov Yurovsky, responsável por vigiar a família real, deu ordens para que a mesma fosse acordada. Os Romanov se levantaram, vestiram suas roupas, pois foi dito a eles que seriam transferidos para outro local, devido ao caos que havia se instalado na cidade com a Guerra Civil. Porém, foram levados, junto com seus servos, para o porão da Casa Ipatyev, onde Yurovsky leu a sentença:</div>
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<br /></div>
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<i>“Nikolai Alexandrovich, em vista do fato que seus parentes estão continuando seu ataque a Rússia Soviete, o Comitê Executivo Ural decidiu executá-lo.”</i></div>
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<br /></div>
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Com a ordem dada e para a surpresa de Nicolau II, o pelotão atirou. A fumaça dos tiros deixou o ambiente com pouca visibilidade. A porta então foi aberta e assim que a fumaça dissipou, os soldados viram que os filhos de Nicolau haviam sobrevivido: Olga era a mais velha com 22 anos e Alexei o mais novo com 13. Eles foram executados a tiros.</div>
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<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK5OxGlpz_gPimMIxZ-F8JyE1X64WVszzMq-RBcvGLVB0HvzHvgLHeZumBJzydXONS4ulmXL4lUDOeacdzzRSLk9WdJRzsaUvSstG3iFjZTh5-fVO0IcKnC-GLnM2ZrPP4EuWOgTzaUmY/s1600/1024px-Ipatyev_house_basement.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="729" data-original-width="1024" height="454" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK5OxGlpz_gPimMIxZ-F8JyE1X64WVszzMq-RBcvGLVB0HvzHvgLHeZumBJzydXONS4ulmXL4lUDOeacdzzRSLk9WdJRzsaUvSstG3iFjZTh5-fVO0IcKnC-GLnM2ZrPP4EuWOgTzaUmY/s640/1024px-Ipatyev_house_basement.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Porão da Casa Ipatyev, onde os Romanov foram executados.</td></tr>
</tbody></table>
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<b>Nos anos seguintes</b></div>
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<br /></div>
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Durante o regime soviético, praticamente nada foi feito para investigar a morte dos Romanov e descobrir o paradeiro dos seus corpos. Em 1979, dois russos, Alexander Avdonin e Gueli Riabov, descobriram cinco ossadas próximas ao local onde os Romanov viveram seus últimos dias. Mas temendo a reação do governo soviético com a descoberta, os dois amigos enterram as ossadas. Em 1989, com o fim da União Soviética, as ossadas foram exumadas e testes de DNA confirmaram que se tratavam dos membros da família real: Nicolau, sua esposa e três filhas Olga, Tatiana e Anástasia. Em 2007, foram encontrados os restos mortais de Alexei e Maria.</div>
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<br /></div>
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Atualmente, os Romanov são considerados santos pela Igreja Ortodoxa Russa e no local da Casa Ipatyev foi construída a Igreja do Sangue Derramado e de Todos os Santos Resplandecentes na Terra Russa.
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<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDjUy4MschgqSbUduC3BeqNMgvjQkEUmVT7SWYcu3jFg7rr9rEfLgtpZ84MEWqHXcE0N2QtMy7fkWZ1M287QbFxqtWfWrlTRVamsrRnntcff9alcacnaGsRdDqoVn7l-uVh6VN05zWw74/s1600/church-on-the-blood-yekaterinburg-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1460" data-original-width="1246" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDjUy4MschgqSbUduC3BeqNMgvjQkEUmVT7SWYcu3jFg7rr9rEfLgtpZ84MEWqHXcE0N2QtMy7fkWZ1M287QbFxqtWfWrlTRVamsrRnntcff9alcacnaGsRdDqoVn7l-uVh6VN05zWw74/s640/church-on-the-blood-yekaterinburg-1.jpg" width="546" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Igreja do Sangue Derramado e de Todos os Santos Resplandescentes na Terra Russa</td></tr>
</tbody></table>
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<br /></div>
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REFERÊNCIAS:</div>
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<br /></div>
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A Morte dos Romanov: 10 fatos importantes sobre a execução da família real russa - Rainhas Trágicas: <a href="https://rainhastragicas.com/2017/07/27/a-morte-dos-romanov-10-fatos/">https://rainhastragicas.com/2017/07/27/a-morte-dos-romanov-10-fatos/</a></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Chacina bolchevique: A execução da família Romanov - AH: <a href="https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/chacina-bolchevique-a-execucao-da-familia-romanov.phtml">https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/chacina-bolchevique-a-execucao-da-familia-romanov.phtml</a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
História da Revolução Russa - História do Mundo: <a href="https://historiadomundo.uol.com.br/idade-contemporanea/revolucao-russa.htm">https://historiadomundo.uol.com.br/idade-contemporanea/revolucao-russa.htm</a></div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-87167036350261402302018-07-14T11:01:00.002-03:002018-07-14T11:01:50.537-03:00HISTÓRIA | A queda da Bastilha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Kq4mQis6QMeYtIK3EDxL373-_f5rvfKYh_a1fff9s10zaFs-U4XNSUdA4WwhR349mIA5Ia-aDbHlOlB3D9PfXC9ReTpeQQf8PnLecGN7gT_ShrWmwKkUgc2iSjg5p9UBXINddmQ3S_s/s1600/001.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="412" data-original-width="931" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Kq4mQis6QMeYtIK3EDxL373-_f5rvfKYh_a1fff9s10zaFs-U4XNSUdA4WwhR349mIA5Ia-aDbHlOlB3D9PfXC9ReTpeQQf8PnLecGN7gT_ShrWmwKkUgc2iSjg5p9UBXINddmQ3S_s/s640/001.png" width="640" /></a></div>
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<br /></div>
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A Revolução Francesa foi um processo histórico divisor de águas e teve no dia 14 de julho de 1789 um dos seus principais marcos.</div>
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<a name='more'></a><br />
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O dia 14 de julho na França é uma das datas cívicas mais importantes. Trata-se de lembrar de um dos marcos mais simbólicos da Revolução Francesa: a queda da Bastilha. Símbolo do poder do Antigo Regime, a Bastilha era uma prisão à época da Revolução e sua derrubada assinalou a vitória do povo sobre a monarquia.</div>
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<br /></div>
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<b>A Bastilha</b></div>
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A fortaleza da Bastilha foi construída como “Bastião de Saint-Antoine” por Carlos V durante a Guerra dos Cem anos. Primeiramente, tratava-se de um portal para a entrada do bairro de Saint-Antoine, porém, no século XIV, uma ampliação transformou o portal numa fortaleza.</div>
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<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSjloUFLPLmCmS3oqVjdPwT3sOF1chhw9lOOe2KV6BsuI5X1gLaZfAocxG5pibdRRq-lijReuhxdpw32ua2wTvGvpWQ4CuMk-uZbrXfW31MHjoq2xqsU_55ekIu6cf6gJB0naTF65nf6Y/s1600/800px-Bastille_clean.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="563" data-original-width="800" height="449" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSjloUFLPLmCmS3oqVjdPwT3sOF1chhw9lOOe2KV6BsuI5X1gLaZfAocxG5pibdRRq-lijReuhxdpw32ua2wTvGvpWQ4CuMk-uZbrXfW31MHjoq2xqsU_55ekIu6cf6gJB0naTF65nf6Y/s640/800px-Bastille_clean.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Bastilha antes da revolução</td></tr>
</tbody></table>
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A imponente construção então transformou-se em um dos pontos mais estratégicos de defesa do rei. Protegia o lado leste de Paris, assim como um palácio real. Após o período de guerra, a Bastilha foi transformada em uma prisão do Estado, onde o rei Luís XIII foi o primeiro a enviar presos para lá. No século XVIII, a Bastilha passou a servir também como depósito de armas e de pólvora do exército francês.</div>
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<br /></div>
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<b>14 de julho de 1789</b></div>
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<br /></div>
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Para entendermos o que levou a derrubada da prisão, é importante contextualizarmos a França naquele período.
A França de Luís XVI passava por um período de crises. Para se ter uma ideia, em 1785, uma seca matou grande parte do rebanho do país e, três anos depois, uma outra seca provocou a elevação do preço dos alimentos gerando fome em larga escala atingindo principalmente os mais pobres. Somado a esses fatores, o estado francês estava praticamente falido. A grave crise financeira levou Luís XVI a convocar os Estados Gerais e decidir sobre o futuro do país. A reunião teve início no dia 5 de maio de 1789.</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlIspQqcGu1YfBIheExNwvMcchJySBI70uybZ3HVrCPEyCde4A88fZ9UjTh45uJRpz0qf97ls2sY_jQ6cU4VdswwFb8zVB7Ba7cHa2xvtjWB1GPaSgqkcLHtw2sgM34KvCsjk2yM6E84g/s1600/estados-gerais-450x283.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="283" data-original-width="450" height="402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlIspQqcGu1YfBIheExNwvMcchJySBI70uybZ3HVrCPEyCde4A88fZ9UjTh45uJRpz0qf97ls2sY_jQ6cU4VdswwFb8zVB7Ba7cHa2xvtjWB1GPaSgqkcLHtw2sgM34KvCsjk2yM6E84g/s640/estados-gerais-450x283.jpg" width="640" /></a></div>
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<br /></div>
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Porém a assembleia que reunia representantes dos três estamentos sociais pouco avançou para encontrar uma solução para os problemas. Os membros do terceiro estado não concordavam com o sistema de votação (que os colocava em desvantagem) e após um período de discussões sem resultado, abandonaram a assembleia e reuniram-se em outro local.
No dia 9 de julho, foi proclamada a Assembleia Nacional Constituinte com um objetivo bem claro: preparar uma constituição para a França.</div>
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<br /></div>
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O rei fingiu apoiar a decisão da Assembleia, mas em segredo atuou para que não fossem tirados seus poderes e assim convocou regimentos suíços e alemães para as fronteiras de Paris.</div>
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<br /></div>
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No dia 12 de julho, rumores de que o rei havia convocado o exército para reprimir a assembleia constituinte tomaram Paris. O jornalista Camille Desmoulins discursava para a multidão que passava e se reunia nos jardins do Palais Royal:</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>“Parisienses, a corte de Versalhes está preparando uma noite de São Bartolomeu para os patriotas! [...] Convoco-os, irmãos, á liberdade.”</i></div>
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<br /></div>
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O povo inflamado gritava: “às armas”.</div>
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<br /></div>
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Ao longo do dia 12 e 13 de julho, o povo saiu às ruas em busca de armamentos. Depósitos de armas foram saqueadas. Na manhã do dia 14, vários parisienses foram em direção ao Palácio dos Inválidos, onde tomaram canhões e fuzis. No meio daquele turbilhão alguém lembrou que era na Bastilha que a pólvora ficava armazenada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Às dez da manhã, milhares de parisienses portando fuzis, machados e foices seguiram para a Bastilha. De Launay, diretor da prisão aceitou receber um pequeno grupo de pessoas. Ambas as partes decidiram não abrir fogo.
Porém, no início da tarde, dois revoltosos conseguiram avançar além dos limites permitidos e fizeram a população entrar na Bastilha. Um tiro foi ouvido. O povo entendeu que Launay havia dado ordens para que seus homens atirassem. Os guardas avançaram e a população reagiu. A Bastilha transformou-se num palco de guerra.
Os soldados logo passaram a apoiar o povo e junto com os parisienses apontaram canhões para a Bastilha. De Launay se rendeu e a população saqueou o prédio. O diretor foi conduzido ao Hôtel de Ville, onde foi decapitado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnMLHQ-47DwiJ6NBxQeSzMCjss9xrHut0B9Z1x6ESX46YiXShOZaG2DSX49kwqPMEADrk487YxC9s70Bx3wEJ7p7yGhaM5-GEYC8r7CylC7RPaVtWrRMU9cuGGGIvduQhU0cGfPIFfk2Q/s1600/Bastilha_tomada2-1024x810.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="810" data-original-width="1024" height="506" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnMLHQ-47DwiJ6NBxQeSzMCjss9xrHut0B9Z1x6ESX46YiXShOZaG2DSX49kwqPMEADrk487YxC9s70Bx3wEJ7p7yGhaM5-GEYC8r7CylC7RPaVtWrRMU9cuGGGIvduQhU0cGfPIFfk2Q/s640/Bastilha_tomada2-1024x810.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em Versalhes, o rei estava praticamente alienado do que acontecia nas ruas de Paris. Um de seus conselheiros, o duque de Rochefoucauld-Liancourt, acordou o rei para dar a notícia. Luís XVI não tendo noção do que representava os acontecimentos daquele dia apenas disse “mas é uma revolta”, porém Liancourt respondeu: “não majestade, é uma revolução!”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo sem ainda ter a importância que teve no passado, a Bastilha – que naquele dia tinha poucos presos – era um símbolo do poder do Antigo Regime e sua derrubada pelo povo parisiense tornou-se emblemático no processo revolucionário. O 14 de julho tornou-se uma data simbólica, pois foi escolhida para ser o dia em que se comemora a Revolução Francesa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
REFERÊNCIAS</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
DHÔTEL, Gérard. "A Revolução Francesa - passo a passo" / Gérard Dhôtel: ilustrações de Nikol: tradução de Rosa Simões - 1ª edição - São Paulo: Claro Enigma, 2015.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Queda da Bastilha (1789) - História - Infoescola: <a href="https://www.infoescola.com/historia/queda-da-bastilha/">https://www.infoescola.com/historia/queda-da-bastilha/</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que foi a queda da Bastilha? - Brasil Escola: <a href="https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-foi-queda-bastilha.htm">https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-foi-queda-bastilha.htm</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Queda da Bastilha - história, Revolução Francesa, símbolo do absolutismo:</div>
<div style="text-align: left;">
<a href="https://www.suapesquisa.com/pesquisa/queda_bastilha.htm">https://www.suapesquisa.com/pesquisa/queda_bastilha.htm</a></div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-44585000830155358952018-01-01T13:25:00.001-03:002018-01-01T13:25:51.919-03:00HISTÓRIA | Celebrando o Ano Novo, no estilo medieval<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKGVfv_iR4G5BQ7QPGhcUHvN1c0rAltRDycduwC8L7Un1IzT5FFmq8QMP6-f2_LLCcKgQeZ4y_loRT8GiTQBoZEbRcKD-6Pk-J1lQlcws9hyeCciTbsGglpffEISSNbHcLEru59WbmOSU/s1600/001.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="411" data-original-width="930" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKGVfv_iR4G5BQ7QPGhcUHvN1c0rAltRDycduwC8L7Un1IzT5FFmq8QMP6-f2_LLCcKgQeZ4y_loRT8GiTQBoZEbRcKD-6Pk-J1lQlcws9hyeCciTbsGglpffEISSNbHcLEru59WbmOSU/s640/001.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como as pessoas comemoravam a passagem do ano novo na Idade Média? Bem, curiosamente, nem sempre era comemorado no dia 1º de janeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Essa data era o primeiro dia do ano civil romano. Quando a lei romana foi revivida durante a Idade Média, em alguns lugares, o 1º de janeiro foi escolhido para marcar o início do Ano Novo, mas não era padrão. Na verdade, as muitas celebrações do Ano Novo eram realizadas no dia 25 de março, na Festa da Anunciação, um feriado religioso que comemora a vinda do anjo Gabriel a Maria com a notícia de que ela iria ter o Filho de Deus. As ruas ficavam cheias de procissões e as pessoas faziam oferendas a Maria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em alguns lugares, como Veneza, o Ano Novo era comemorado no dia 1º de março, e em outros, começava no Natal ou na Páscoa. Os anglo-saxões celebravam o 25 de dezembro como o Ano Novo, mas isso mudou para o 25 de março, na Idade Média tardia, e depois para o dia 1º de janeiro no século 18.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Frances e Joseph Gies resumiram este complicado sistema no livro <i>Life in a Medieval City</i>, afirmando:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<i>“... um viajante que partir de Veneza no dia 1º de março de 1245, primeiro dia do ano veneziano, encontrava-se em 1244 quando chegasse a Florença, e depois de uma breve estadia em Pisa, ele estaria no ano 1246. Continuando para o oeste, ele retornaria a 1245 quando entrasse em Provença, e ao chegar na França antes da Páscoa (16 de abril), ele estaria mais uma vez em 1244.”</i></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta pobre pessoa parece mais um “viajante do tempo” com toda essa confusão. Então, o que as pessoas faziam na Idade Média no Ano Novo (seja lá a data que isso podia ser)?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Festa dos Tolos</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tratava-se de um popular festival medieval que se originou na França. Era comemorado no dia 1º de janeiro realizando um simulacro de corte eclesiástica, tinha até um papa simulado. Era um dia em que o mundo virava ás avessas, onde as classes mais baixas se vestiam e se divertiam como as classes altas, relembrando o antigo festival romano da Saturnália, onde os escravos podiam falar livremente, criticando seus mestres e desfrutando da festa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNvYDuKhvGllDlgf9WW89e8dMPxtOGFk_YFbYI8l5J7eV-c2teq1bhCelD3ceP9XwHgKtbOtVv8X7xqqaphNwvhbCIvDoiYy4TJe31pjCurrvuU2JLradM6QbpXlZn3lJ5GTM6w9DnwJQ/s1600/7065903.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="703" data-original-width="936" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNvYDuKhvGllDlgf9WW89e8dMPxtOGFk_YFbYI8l5J7eV-c2teq1bhCelD3ceP9XwHgKtbOtVv8X7xqqaphNwvhbCIvDoiYy4TJe31pjCurrvuU2JLradM6QbpXlZn3lJ5GTM6w9DnwJQ/s640/7065903.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante a Festa dos Tolos havia jogos de azar e bebidas. Naturalmente, a Igreja Católica não apoiava esse festival e após repetidas pressões e regulações por parte de membros do clero, a tradição desapareceu no século 16.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tradições próximas e distantes</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na Inglaterra, era costume trocar presentes no Ano Novo, já que era considerado boa sorte para o próximo ano.
Na Escócia e na Irlanda, a figura do “Primeiro Pé” (a primeira pessoa a entrar na casa depois da meia noite) era importante. Era dito que este participante poderia trazer ou quebrar a sorte da família para o resto do ano. Algumas pessoas acreditavam que uma pessoa de cabelos leves traia boa sorte, para outros, tinha que ser um homem ou um menino sombrio, ou alguém que estava com os pés fixos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Você é uma pessoa ruiva? Desculpe, mas você não teria uma recepção calorosa na véspera do Ano Novo. Os ruivos eram vistos como pessoas que traziam má sorte e tristeza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na Irlanda, a véspera do Ano Novo era conhecida como Oíche Chinn Bliana (Noite de Fim de Ano). As pessoas batiam nas paredes e nas portas de suas casas para perseguir os espíritos malignos antes da entrada do Ano Novo. As casas irlandesas ficavam impecáveis para começar o Ano Novo. Também era um momento para lembrar dos mortos. Velas acesas nas janelas, um lugar vazio posto a mesa e a porta era deixada destrancada para receber os espíritos dos membros falecidos da família que morreram naquele ano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na Polônia (bem como em vários países da Europa oriental), a véspera de Ano Novo é conhecida como "Silvestre após São Silvestre", cujo dia da festa é 31 de dezembro (e a data de sua morte). A lenda diz que São Silvestre aprisionou e depois matou um dragão chamado Leviatã, que havia escapado no início do ano 1000. A derrota de Leviatã foi motivo de comemoração. Também na Polônia, os meninos se vestiam de demônios e faziam brincadeiras.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No dia de Ano Novo, o pão era cozido com um anel ou uma cruz escondida dentro. Se quem deu sorte de encontrar o anel, tinha que anunciar casamento, se a cruz fosse encontrada, significava vida no clero.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Rússia era um desses locais que tiveram uma infinidade de datas diferentes para comemorar o Ano Novo. A partir de 1348, o Ano Novo era celebrado no dia 1º de setembro. Antes disso, o Ano Novo era comemorado dia 1º, e em alguns lugares, 22 de março. Não foi movido oficialmente até 1º de janeiro de 1699, por Pedro, o Grande (1672-1725).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os russos celebravam com uma Árvore de Ano Novo, Novogodnyaya Yolka, que permanecia até 14 de janeiro, quando era celebrado um segundo ano novo baseado no antigo calendário juliano. Era uma celebração menor com amigos e familiares. Ano Novo também era o momento da versão russa do Papai Noel, o Ded Moroz, que levava presentes as crianças com a ajuda de sua neta, Snegurochka, a Donzela de Neve. Embora seja uma adição do século 19, sua história remonta às fábulas e folclore medievais.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcviI93ZZr4kWTjPZM10S9dAUy_zhjJNM0rdrno2i9VOlbk75vp4soh-eIsvV2f8pVD4aArrd743Ihz0wfNxkigwk0TxMIFy2NXv0SO3E4Bk1ZIbuVkSgyxCaYjISq9QD7hzAvijz1WcA/s1600/Ded_moroz_belarus_1-59d551d3845b34001099c086.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="829" data-original-width="1100" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcviI93ZZr4kWTjPZM10S9dAUy_zhjJNM0rdrno2i9VOlbk75vp4soh-eIsvV2f8pVD4aArrd743Ihz0wfNxkigwk0TxMIFy2NXv0SO3E4Bk1ZIbuVkSgyxCaYjISq9QD7hzAvijz1WcA/s640/Ded_moroz_belarus_1-59d551d3845b34001099c086.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Texto traduzido e adaptado do original <a href="http://www.medievalists.net/2015/12/celebrating-the-new-year-medieval-style/?utm_content=buffer9fb5d&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer" target="_blank"><i>Celebrating the New Year</i>, Medieval Style de Sandra Alvarez. Site Medievalists.net</a></div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-7691632281652948992017-12-30T19:00:00.000-03:002017-12-30T19:00:14.337-03:00HISTÓRIA | 6 fatos sobre Cleópatra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjewW1oi_0mqYoIxAh53ktNxHkdfNBprdm2vr571Gm8JLzBWlwzjtuznwHvuk7l15Ys2tCclwiO8bCzrejghF4Y_-Ds5MbYd5DvsiU7MOcW1n02hFjG7tjBr-MlH5MQxtbPW34EjbqorTk/s1600/001.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="411" data-original-width="929" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjewW1oi_0mqYoIxAh53ktNxHkdfNBprdm2vr571Gm8JLzBWlwzjtuznwHvuk7l15Ys2tCclwiO8bCzrejghF4Y_-Ds5MbYd5DvsiU7MOcW1n02hFjG7tjBr-MlH5MQxtbPW34EjbqorTk/s640/001.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ela é uma das mulheres mais conhecidas da história, famosa por sua suposta beleza e intelecto, e por seus amores com Júlio César e Marco Antônio.</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Porém, Mary Hamer* argumenta que a maioria do que pensamos sobre Cleópatra é mero eco da propaganda romana...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como mulher, governante de um país muito rico, a independência de Cleópatra era um anátema para Roma. Além disso, ela havia “seduzido” dois de seus mais importantes generais – César e Marco Antônio – depois se juntou a Antônio em uma guerra contra Roma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fora da Europa, na África e na tradição islâmica, ela foi lembrada de uma forma muito diferente. Os escritores árabes se referem ela como erudita e, 400 anos depois de sua morte, uma estátua de culto a Cleópatra estava sendo homenageada em Philae, um centro religioso que atraiu peregrinos para o sul, fora do Egito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas você sabia...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1) Cleópatra fez de Júlio César seu aliado que a estabeleceu no trono egípcio</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ela então o convidou para uma viagem até o Nilo e, mais tarde, lhe deu um filho que o chamou de Cesarião ou Cesárion (“pequeno César”).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em Roma, isso foi um escândalo. Em primeiro lugar porque a cultura egípcia e Cleópatra eram julgadas como decadentes. Também conta o fato de que Júlio César não teve outros filhos – embora estivesse casado com Calpúrnia e tenha tido duas espoas antes – e se tornado o homem mais poderoso de Roma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A elite romana deveria compartilhar seu poder, mas César parecia querer ser um monarca supremo. Era uma perspectiva duplamente insuportável: Cesarião, um egípcio, poderia crescer e reivindicar Roma como herdeiro de César.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil7fv2TJVsmX7j6AWIlycGWinfsM61FFRAmv8xBsHkvUIjtCI-wuQZqb0tajiAgn7uFjp65VbbGXgWVgZvZrkWTljm0R2xbKXzL1Z7mjfa6OXR6k8r1svl1WBDTby6oOOuoqYGls_L4L4/s1600/rome_hbo_dvd_polly_walker_kerry_condon_kevin_mckidd_ray_stevenson_james_purefoy_dvdbash093.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1064" data-original-width="1600" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil7fv2TJVsmX7j6AWIlycGWinfsM61FFRAmv8xBsHkvUIjtCI-wuQZqb0tajiAgn7uFjp65VbbGXgWVgZvZrkWTljm0R2xbKXzL1Z7mjfa6OXR6k8r1svl1WBDTby6oOOuoqYGls_L4L4/s640/rome_hbo_dvd_polly_walker_kerry_condon_kevin_mckidd_ray_stevenson_james_purefoy_dvdbash093.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A atriz Lyndsey Marshal interpretando Cleópatra na série "Roma" (HBO)</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2) Fantasias sobre Cleópatra são apenas isso, fantasias.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Plutarco, o biógrafo grego de Marco Antônio, afirmou que não era tanto o aspecto da beleza que era tão atraente em Cleópatra, mas sim sua conversa e inteligência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cleópatra assumiu o controle à sua maneira, de formas diferentes de acordo com a necessidade política. Por exemplo, em eventos cerimoniais, ela aparecia como a deusa Ísis: era comum que os governantes egípcios se identificassem com uma divindade. Em moedas cunhadas no Egito, entretanto, ela escolheu ser mostrada com a linha de mandíbula forte de seu pai, para enfatizar seu direito de governar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As esculturas também não nos dão uma pista muito clara: há duas ou três cabeças no estilo clássico, assim como uma série de estátuas no estilo egípcio, e sua aparência nestas é bastante diferente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkbPr4X9z306cQ2Sa4tEWhbU75vw_IhSYoDJRs9Tdj8q-hphu9EARa9ak07NoZ-F5ju8c9GK0JHFrKTyBq9JcPUeaoIQfxGceU1lt1FqOEGQkCaShPSD6cmXfPt4u1x2owfuqVMfxQk70/s1600/300px-Kleopatra-VII_-Altes-Museum-Berlin1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="398" data-original-width="300" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkbPr4X9z306cQ2Sa4tEWhbU75vw_IhSYoDJRs9Tdj8q-hphu9EARa9ak07NoZ-F5ju8c9GK0JHFrKTyBq9JcPUeaoIQfxGceU1lt1FqOEGQkCaShPSD6cmXfPt4u1x2owfuqVMfxQk70/s640/300px-Kleopatra-VII_-Altes-Museum-Berlin1.jpg" width="482" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Busto de Cleópatra</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3) Cleópatra estava morando em Roma como amante de Júlio César quando ele foi assassinado.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O assassinato de César em 44 a.C. significava que Cleópatra estava em perigo, então ela partiu imediatamente. Com seu pequeno filho, Cesarião, ela morou em um palácio às margens do rio Tibre (embora seja provável que ela não tenha feito do palácio sua residência permanente, mas voltou ao Egito em visitas regulares).
Não surpreendentemente, Cleópatra pode ter sido muito indesejada em uma cidade que havia livrado seus reis, pois ela insistia em ser abordada como “rainha”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que pode não ter ajudado a honrá-la, Júlio César colocou uma estátua de Cleópatra coberta de ouro no templo de Vênus Genetrix – a deusa que produz vida, que eram muito respeitada por sua família. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4) Cleópatra foi mãe e rainha do Egito</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ela teve Cesarião, seu filho mais velho, representado na parede do templo em Dendera, ao lado dela, como compartilhando seu governo. Após sua morte, o imperador romano Augusto atraiu Cesarião de volta com promessas de poder, para apenas assassiná-lo. Ele tinha 16 ou 17 anos, embora algumas fontes dissessem que ele tinha apenas 14 anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Marco Antônio era o pai de outros filhos de Cleópatra, Ptolomeu Filadelfo e os gêmeos, Cleópatra Selene e Alexandre Helios. Os gêmeos tinham 10 anos e Ptolomeu 6 quando a mãe morreu. Eles foram levados para Roma e tratados na casa da viúva de Marco Antônio, Octavia onde foram educados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Adulta, Cleópatra Selene casou-se com Juba, um rei menor, e enviada para governar com ele na Mauritânia. Ela deu luz a (outro) Ptolomeu – o único neto conhecido de Cleópatra. Ele morreu com idade adulta por ordem de seu primo, Calígula. Então, nenhum descendente de Cleópatra viveu para herdar o Egito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5) Quando nos referimos ao oitavo mês, “agosto”, estamos comemorando a derrota e a morte de Cleópatra.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Augusto fundou seu reinado com a derrota de Cleópatra. Quando ele teve a chance de escolher um mês para ser nomeado em sua homenagem, em vez de escolher setembro – o mês do seu nascimento – ele escolheu o oitavo mês, em que Cleópatra morreu, para criar um lembrete anual da sua derrota. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Augusto teria gostado levar Cleópatra como uma cativa pelas ruas de Roma, como outros generais fizeram com seus prisioneiros, nos triunfos formais que celebram suas vitórias. Mas ela se matou para evitar isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cleópatra não morreu por amor. Como Marco Antônio, que se matou porque não havia mais um lugar de honra para ele no mundo, Cleópatra escolheu morrer em vez de sofrer a violência de ser desfilada, envergonhada e desamparada, através de Roma. Augusto teve que se contentar com uma imagem dela que foi levada pelas ruas de Roma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinwrpL-4FNcaU7HlUGf9shPdUnzsYX9qReB1eIzHwuDLFqYIZIZHF08R0601pVq7UJp1aiiIP1BA_Svbto4xeZRrqFeWZttdq465f9zXsNi2E7PdaqW78VANQxZmUQLB7Qo0IslqWwhPk/s1600/The_Death_of_Cleopatra_arthur.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1054" data-original-width="1600" height="420" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinwrpL-4FNcaU7HlUGf9shPdUnzsYX9qReB1eIzHwuDLFqYIZIZHF08R0601pVq7UJp1aiiIP1BA_Svbto4xeZRrqFeWZttdq465f9zXsNi2E7PdaqW78VANQxZmUQLB7Qo0IslqWwhPk/s640/The_Death_of_Cleopatra_arthur.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"A Morte de Cleópatra", por Reginald Arthur (1892)</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>6) O nome de Cleópatra era grego, mas isso não significa que ela seja grega</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A família de Cleópatra era descendente do general macedônico Ptolomeu, que ficou com o Egito quando o império de Alexandre, o Grande foi dividido após sua morte. Mas 250 anos se passaram antes que Cleópatra nascesse – 12 gerações com seus amores e relações secretas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje, sabemos que pelo menos uma criança em 10 não é atribuída ao pai biológico correto. A população egípcia incluiu pessoas de diferentes etnias e, naturalmente, incluíam africanos, já que o Egito Antigo fazia parte da África. Portanto, não é de todo improvável que, muito antes de Cleópatra nascer, sua herança grega se misturara com outras cepas. E uma vez que a identidade de sua avó é desconhecida, é tolo pensar que estamos seguros de sua identidade racial.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
*Mary Hamer é autora de “Signs of Cleopatra: Reading an Icon Historically”. Para saber mais, visite <a href="http://mary-hamer.com/" target="_blank">mary-hamer.com</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse texto foi traduzido e adaptado do original <a href="http://www.historyextra.com/article/ancient-egypt/6-things-you-probably-didn%E2%80%99t-know-about-cleopatra" target="_blank">6 things you (probably) didn't know about Cleopatra </a>do site History Extra.</div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-48648186117275997732017-12-28T16:07:00.001-03:002017-12-28T16:07:30.699-03:00GAMES | “Assassin’s Creed” e o Egito Ptolomaico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibOolglw9IQmOAs-l_J0a4XPMvlcvZJu__DwxC6M7XQOv7YL-zxN9EieOYch3ldqs-WkR7ojlkvF7kPqyeckzT8Ncepf1yL66xAmBgmfHfxhMSWijZMUi1MdAzORYS1m6Ouc2IPpHyxsk/s1600/002.1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="408" data-original-width="927" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibOolglw9IQmOAs-l_J0a4XPMvlcvZJu__DwxC6M7XQOv7YL-zxN9EieOYch3ldqs-WkR7ojlkvF7kPqyeckzT8Ncepf1yL66xAmBgmfHfxhMSWijZMUi1MdAzORYS1m6Ouc2IPpHyxsk/s640/002.1.png" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de levar os gamers para vários períodos da história da humanidade, das Cruzadas até à Revolução Industrial, a série "Assassin’s Creed" agora vai ao seu período mais longínquo, o Egito Ptolomaico.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
Lançado em outubro de 2017, "Assassin’s Creed Origins" é mais um capítulo da famosa série de games. Buscando desvendar a origem da luta entre Assassinos e Templários, "Origins" é ambientado durante o Egito Ptolomaico e protagonizado por Bayek, um medjai, cuja missão é proteger seu povo.<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcYczyeEncUCOCPiKghSJafFrezawbDktEsEYotH445pMW6Z5dB47asPj5QqIGzT5N9NyYoEt0OxmgN6ASp5jtx3Pjju5QgygRA1eRbyJF8iBlhc4b_pnAkPjksiLtA3UJi5us_-9mejo/s1600/assassins-creed-origins.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="720" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcYczyeEncUCOCPiKghSJafFrezawbDktEsEYotH445pMW6Z5dB47asPj5QqIGzT5N9NyYoEt0OxmgN6ASp5jtx3Pjju5QgygRA1eRbyJF8iBlhc4b_pnAkPjksiLtA3UJi5us_-9mejo/s640/assassins-creed-origins.jpg" width="426" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O cinema já nos proporcionou a recriação de diversos períodos da história, mas jogos como "Assassin’s Creed" oferecem uma experiência mais imersiva, possibilitando ao jogador interagir com um ambiente que recria um determinado passado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ashraf Ismail, diretor de "Assassin’s Creed Origins", comentou sobre a pesquisa histórica realizada para o jogo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<i>"Nós temos um bom número de tumbas neste jogo, e elas vão desde quebra-cabeças clássicos até desafios de navegação. Muitas delas foram construídas para serem semelhantes às verdadeiras tumbas que pesquisamos. Nós nos esforçamos bastante para recria-las da maneira mais fiel possível. Foram feitos mapeamentos, utilizamos imagens do local e membros da equipe visitaram algumas delas. Por exemplo, todas as salas e corredores da Pirâmide Grega são uma representação autêntica da construção real. É claro que nós tivemos um pouco de diversão e fomos além, quem sabe como são as salas secretas e que ninguém descobriu ainda?"</i></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro fruto dessa dedicação de recriar o Egito Ptolomaico de forma mais precisa, é a criação do modo “Discovery Tour”. Agora, a série assume um lado mais educacional recriando uma espécie de museu virtual, onde os jogadores poderão interagir com personagens históricos reais num ambiente histórico e geográfico preciso.
Jean Guesdon, diretor de criação de "Assassin’s Creed Origins" falou sobre o modo "Discovery Tour":</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<i>“Isso é algo que nós queríamos fazer há muito tempo, nós já havíamos consultado professores e instituições. O Discovery Tour é uma nova maneira de desfrutar das belezas da reconstrução deste mundo. É um modo mais educativo, então é claramente focado em educar as pessoas sobre fatos reais e agregar conhecimento acadêmico.”</i></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O modo traz informações analisadas e fornecidas por egiptólogos e historiadores. O jogador enquanto passeia pelo cenário poderá desfrutar de informações sobre as pirâmides, sobre figuras históricas como Cleópatra e Júlio César, e sobre a cultura daquela época.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/dOXAMAcOm1Q" width="560"></iframe>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b>O Egito Ptolomaico</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Reino Ptolomaico, como também é conhecido o período que se estende entre 305 a.C. e 30 a.C., tem sua origem no processo de expansão territorial de Alexandre, o Grande.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 332 a.C., Alexandre conquistou o Egito e foi tornado faraó pelos sacerdotes egípcios. Em 331 a.C. foi fundada a cidade de Alexandria que se tornou a capital do país, assim como o centro cultural e econômico mais importante do Mediterrâneo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com a morte de Alexandre em 323 a.C., seu vasto império foi dividido entre seus generais e coube a Ptolomeu governar o Egito. Ele tomou o título de basileu (rei) e inaugurou a dinastia ptolomaica. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante os 300 anos de sua existência, o apogeu do Egito Ptolomaico ocorreu nos seus três primeiros reinados, com um governo centralizado que se estendeu em áreas da África, da Ásia Menor e da Grécia, marcado também pela neutralidade na luta entre Roma e Cartago.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os períodos seguintes foram marcados por crises que enfraqueceram o poder dos Ptolomeus (como eram conhecidos os reis da dinastia). Quando Ptolomeu IV sobe ao poder, o domínio territorial conquistado anteriormente foi se perdendo com a atuação de mercenários, com a revolta de egípcios que queriam o fim da dominação estrangeira e com a ameaça de Roma, principalmente após ter derrotado Cartago.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de enfraquecidos, foram os Ptolomeus que se esforçaram para renovar a estrutura administrativa do Egito, apropriaram-se de algumas tradições egípcias, como os nomos, e tentaram melhorar a produção agrícola introduzindo novas técnicas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A cidade de Alexandria ganhou grandes monumentos e tornou-se um dos pólos de conhecimento e cultura mais visitado do mundo antigo. A Biblioteca de Alexandria não só tinha um imenso acervo de papiros e livros, como também incentivava o espírito de cientistas e literatos.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGoUDFNVG_ErDZX7VmzdjDR8WCnb2fAJkTKy0K_q71ZnYwA9xCpFW2krNawoMKDCV8pOxEeM2xRM9qK7G_UxfZ5EkEkxnk2ytpOY_UIQ8v0ugm8XvVbQTE7TaLGPs03eafk2Mcudr_Mv4/s1600/DHh4260WAAELy7E.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="1200" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGoUDFNVG_ErDZX7VmzdjDR8WCnb2fAJkTKy0K_q71ZnYwA9xCpFW2krNawoMKDCV8pOxEeM2xRM9qK7G_UxfZ5EkEkxnk2ytpOY_UIQ8v0ugm8XvVbQTE7TaLGPs03eafk2Mcudr_Mv4/s640/DHh4260WAAELy7E.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Recriação do interior da Biblioteca de Alexandria no jogo "Assassin's Creed Origins"</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante os séculos, o reinado ptolomaico foi marcado por disputas de poder com sucessões conturbadas. Cleópatra, por exemplo, tornou-se soberana do Egito após afastar seus irmãos Ptolomeu XIII e Ptolomeu XIV do poder (com os quais haviam se casado seguindo as tradições egípcias). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cleópatra procurou que o Egito não caísse nas mãos de Roma. Envolveu-se com Júlio César, com o qual teve um filho. Porém, com a guerra entre Marco Antônio e Otávio, o poder dos Ptolomeus chegou ao fim com o suicídio de Cleópatra e com a assassinato de seu filho, Ptolomeu XV.<br />
<br />
Referências:<br />
<br />
<a href="https://www.infopedia.pt/$egito-ptolomaico" target="_blank">Egito Ptolomaico - Infopédia</a><br />
<br />
<a href="http://all3games.com/assassin-s-creed-origins-discovery-tour/" target="_blank">Assassin's Creed será um museu em mundo aberto - All3Games</a><br />
<br />
<a href="https://www.infoescola.com/historia/biblioteca-de-alexandria/" target="_blank">Biblioteca de Alexandria - Infoescola</a></div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-31316938449629505382017-12-26T10:50:00.001-03:002017-12-26T10:59:55.263-03:00CINEMA | "Coração de Cavaleiro"<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZu49_eRUG5mVrqE74WV7X0gD3GoOIu9f_Aus0AHPwwxguxWY7xCl5t_whiQMhPyjfz-qeS1VqUMoWLRiiCOgW1O88lqK1JLTvMRY3CRRr4r0tPhB45UJQVHSnecaRWjU11hAAhHxjToY/s1600/002.1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="407" data-original-width="923" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZu49_eRUG5mVrqE74WV7X0gD3GoOIu9f_Aus0AHPwwxguxWY7xCl5t_whiQMhPyjfz-qeS1VqUMoWLRiiCOgW1O88lqK1JLTvMRY3CRRr4r0tPhB45UJQVHSnecaRWjU11hAAhHxjToY/s640/002.1.png" width="640" /></a></div>
<br />
O cinema já nos brindou com vários filmes ambientados na Idade Média. Alguns memoráveis e outros completamente esquecíveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Seja alguns filmes perpetuando preconceitos sobre o período medieval e outros que buscam representar o máximo possível a realidade do medievo, o cinema pode ser a porta de entrada para futuros medievalistas que, impactados por tais produções, dedicam anos de suas vidas a estudar a Idade Média.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De todos os filme sobre Idade Média, "Coração de Cavaleiro" pode parecer uma das últimas produções de qualquer lista de recomendação para quem quer deslumbrar o período medieval no cinema. Mas não para Natalie Anderson, medievalista e fã incondicional do filme. O texto abaixo é do site <a href="http://medievalists.net/">Medievalists.net</a> onde Anderson, que possui doutorado sobre as justas, mostra sua paixão pelo filme.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUggs6pKWwDvpsHJI_KvQYj2LwBFfcNCs1ik8BuinughqFj68mGXsBr-yevNxRDhiLuIlcVkznY19HQbVrt-zRQULj42kyfQX4XSQ3filvYXDULeTfl31xvcACDlJ6OefK3rui2T8sv2Y/s1600/19871309.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="339" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUggs6pKWwDvpsHJI_KvQYj2LwBFfcNCs1ik8BuinughqFj68mGXsBr-yevNxRDhiLuIlcVkznY19HQbVrt-zRQULj42kyfQX4XSQ3filvYXDULeTfl31xvcACDlJ6OefK3rui2T8sv2Y/s640/19871309.jpg" width="432" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Este filme de 2001 conta a história de William Thatcher (interpretado pelo falecido Heath Ledger), de origem camponesa, que se disfarça de cavaleiro e, adotando o pseudônimo de Ulrich von Liechtenstein, ganha o caminho para a glória e riquezas do mundo medieval – derrotando um conde maligno e ganhando o coração da donzela. Ah, e ele ainda faz amizade com Chaucer e o Príncipe Negro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como uma medievalista, toda vez que vejo um filme ou uma série de televisão ambientada na Idade Média, eu luto com o inevitável problema de manter uma lista de verificação mental corretiva do que eles fazem de errado. “Coração de Cavaleiro” se livra desse fardo jogando a exatidão histórica pela janela e indo a uma espécie de realismo fantástico. E funciona, porque, creio eu, o tom e espírito estão corretos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Especialmente quando se trata das cenas dos torneios.
Na inesquecível cena de abertura, a audiência, em uma justa, canta “We Will Rock You’” enquanto os combatentes se preparam para o combate. Será que um musical de rock contemporâneo entrou em erupção em uma justa medieval? Provavelmente não, mas a atmosfera de excitação, a energia no ar e o investimento dos espectadores soam verdadeiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/0Hi8IWqic0U" width="560"></iframe>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div style="text-align: justify;">
O “circuito” de torneio que William segue, também reflete os locais populares atuais onde os torneios medievais foram realizados e homens como William Marshal fizeram suas fortunas. Gosto de pensar que o nome de William no filme é uma referência para o famoso Marshal, que uma vez teve seu capacete curvado e preso em sua cabeça durante um torneio – uma desculpa que William Thatcher usa em um momento para evitar ter que remover seu próprio capacete e revelar sua identidade - certamente não uma coincidência narrativa.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O nome assumido por William, Ulrich von Liechtenstein, também é uma referência para os historiadores. Von Liechtenstein era uma pessoa real: um cavaleiro alemão do século 13, escreveu poemas e tratados cavalheiresco e era (segundo ele mesmo, pelo menos) um habilidoso cavaleiro de justas. Ele é mais famoso provavelmente por sua duvidosa “autobiografia”, na qual ele detalhou suas façanhas viajando pelo campo vestido como a deusa Vênus enquanto desafiava homens nas justas.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEf-eDGVor9i5HunO2uWGSy3onhtbq7ybLGBlJsI_XyrJXW0qmuZ9fhL1Hv3Es_J45ksLieucrC-7fLaeRg6sNefPvHL_sA1T8w0Ew5O7g68M3WHscLUz-ENPM-Cx-0xBWtMJe6ycomVE/s1600/Ulrich-von-Liechtenstein.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="296" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEf-eDGVor9i5HunO2uWGSy3onhtbq7ybLGBlJsI_XyrJXW0qmuZ9fhL1Hv3Es_J45ksLieucrC-7fLaeRg6sNefPvHL_sA1T8w0Ew5O7g68M3WHscLUz-ENPM-Cx-0xBWtMJe6ycomVE/s640/Ulrich-von-Liechtenstein.jpg" width="420" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ulrich von Liechtenstein</td></tr>
</tbody></table>
Sim, a armadura era geralmente terrível (e tudo a partir de cerca de um século depois, quando o filme parece estar ambientado), mas o filme apresenta o conceito de armadura especializada feita exclusivamente para as justas, que foi de fato, uma ideia que se desenvolveu em torno deste tempo. E não, o nome do filme “A Knight’s Tale” (nome original) não tem absolutamente nada a ver com o “The Knight’s Tale” de Chaucer, mas o personagem obtém uma referência descartável ao que, de fato, foi seu primeiro trabalho principal, “The Book of the Duchess”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Realmente, para um filme de 2001 destinados a adolescentes, “Coração de Cavaleiro” é surpreendentemente cheio de “easter eggs” históricos. Os concorrentes dos torneios eram frequentemente obrigados a fornecer até quatro gerações de ascendência nobre para competir. Outros nomes simplesmente mencionados de passagem – Piers Courtenay ou Roger Mortimer – também são nomes de personalidades históricas. Você podia indicar quais eventos você desejava competir, dando um golpe nos escudos suspensos. Uma grande festa, incluindo festejar e dançar (embora muito provavelmente não ao som de David Bowie), muitas vezes seguia os torneios. Agradeço especialmente a inclusão do combate de pés no cenário do torneio, muitas vezes negligenciado pelo glamour atrativo de uma justa cinematográfica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este filme cresce ao longo dos anos. Eu o amo mais agora do que quando foi lançado e , surpreendentemente, adoro ainda mais ter dedicado anos ao estudo da Idade Média e, especificamente ao torneio. Eu sempre gosto de recomendá-lo às pessoas (e ver seus olhos confusos quando o faço). E agora estou recomendando a vocês."<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA53fomCl6px_7DUBX3pDdfZFBOHhcS62z6j418IH-4nLnYokM-pI3ZkKDNCyvAko_SQqtJQGmpC_AtieNjIugl_19fpHlds8nfwHfCw2LxXKIpOBz9nMibZx2oJxUgd86F9957-SbxqU/s1600/801full-a-knight%2527s-tale-photo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="801" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA53fomCl6px_7DUBX3pDdfZFBOHhcS62z6j418IH-4nLnYokM-pI3ZkKDNCyvAko_SQqtJQGmpC_AtieNjIugl_19fpHlds8nfwHfCw2LxXKIpOBz9nMibZx2oJxUgd86F9957-SbxqU/s640/801full-a-knight%2527s-tale-photo.jpg" width="500" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.medievalists.net/2017/12/best-medieval-film-case-knights-tale/?utm_content=bufferef6ba&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer" target="_blank">FONTE: ANDERSON, Natalie. The Best Medieval Film: The Case for A Knight's Tale. Medievalists.net</a></div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-30931267550218991322017-12-25T11:16:00.000-03:002017-12-25T11:16:21.216-03:00HISTÓRIA | Yule: as raízes vikings do Natal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSTEWNfu6VAMdADq209fH1dwtgit1HAk0oa6qxCORXAccdmpnxYidOsEaxhkCEe8sdHBdUmof6BZS3DTtWxyjebBMhs8QK6RmTS6AFrGDk00vEQ5ztDjOvXDvdq4Naoxc7bN-KK1jagR0/s1600/002.1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="403" data-original-width="924" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSTEWNfu6VAMdADq209fH1dwtgit1HAk0oa6qxCORXAccdmpnxYidOsEaxhkCEe8sdHBdUmof6BZS3DTtWxyjebBMhs8QK6RmTS6AFrGDk00vEQ5ztDjOvXDvdq4Naoxc7bN-KK1jagR0/s640/002.1.png" width="640" /></a></div>
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<br /></div>
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O que a cultura viking tem a ver com as nossas tradições de Natal?</div>
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</div>
<a name='more'></a><br />
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O Natal é uma celebração milenar. Hoje, a festa comemora o nascimento de Jesus, porém muitas de suas tradições já existiam muito antes de Cristo.
Aqui no blog você pode ler um texto sobre a <a href="http://historiaemcartaz.blogspot.com.br/2014/12/saturnalia.html" target="_blank">Saturnália</a>, um festival romano ao deus Saturno que originalmente era comemorada entre os dias 17 a 23 de dezembro. Agora vamos para um outro povo, uma outra cultura que traz em suas práticas uma festividade semelhante ao nosso Natal.</div>
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<br /></div>
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Abaixo você pode ler um texto escrito por Neil Bagot para o site Viking Slots:</div>
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<br /></div>
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Você pode ser perdoado por pensar que o Natal é um festival cristão. Afinal, é bem óbvio, pelo motivo do feriado, que ele vem do cristianismo. Mas não é bem assim, o Natal moderno é bem mais próximo da festividade viking, Yule.</div>
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<br /></div>
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As culturas antigas possuíam conhecimentos sobre as estações do ano e quais períodos eram melhores para colher e até para guerrear. Tanto os romanos quantos os vikings tiveram festivais baseados no ciclo das estações, juntamente com a maioria das outras culturas também.</div>
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<br /></div>
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A ideia de um festival no meio do inverso para comemorar o fato de que, a partir daqui, as coisas ficariam mais leve e mais quente, não era exclusivo de qualquer cultura, mas a versão viking é muito semelhante ao nosso natal.</div>
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<br /></div>
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Na verdade, há fortes evidências de que os cristãos adotaram muitos festivais pagãos, não apenas o Natal, para facilitar a transição das pessoas para a nova religião. O Yule começava no dia 21 de dezembro e durava 12 dias.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<b>A árvore de Natal</b></div>
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<br /></div>
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As árvores verdes das florestas escandinavas eram um poderoso símbolo da vida para os vikings. Quando todas as outras árvores e plantas pareciam estar mortas no meio do inverno, as árvores verdes sempre pareciam saudáveis.</div>
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<br /></div>
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Para os vikings, essas árvores representavam a promessa de vida que, mesmo no meio do inverno, na morte do ano, ainda possuíam sementes para começar o novo ciclo.</div>
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<br /></div>
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Como as árvores verdes eram tão reverenciadas, no Yule, elas eram decoradas com pequenas esculturas e presentes para os espíritos das árvores e das plantas para encorajá-los a voltar em breve trazendo a primavera.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEhHdhmtX9B0qZBRvBuvDTOU6Pz86UsJPQV1GQJt05vzhcwNV2ttufs97OV87_FAFUOPxB30jMLrOZgJ-OMXICWbET9ZhkrKFzhlcJvKStFMAP7pc80QFgB7-5zt6chvuFsjwVa6djD8I/s1600/beautiful-christmas-trees-free-christmas-and-holiday-desktop-wallpapers-page-2-20522.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEhHdhmtX9B0qZBRvBuvDTOU6Pz86UsJPQV1GQJt05vzhcwNV2ttufs97OV87_FAFUOPxB30jMLrOZgJ-OMXICWbET9ZhkrKFzhlcJvKStFMAP7pc80QFgB7-5zt6chvuFsjwVa6djD8I/s640/beautiful-christmas-trees-free-christmas-and-holiday-desktop-wallpapers-page-2-20522.jpg" width="640" /></a></div>
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<br /></div>
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Decorar árvores não é uma prática que terminou com os vikings, porém, através de seus descendentes germânicos, esse ritual espalhou-se para a Inglaterra, para a América e para o resto do mundo.</div>
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<br /></div>
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<b>A roda do sol</b></div>
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<br /></div>
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Os vikings usavam folhas de azevinho e bagas para fazer coroas circulares que seriam usadas para decorar suas casas durante o Yule. Eram usadas plantas perenes que continuavam a crescer durante o inverno, por isso representava a vida contínua assim como as árvores decoradas.</div>
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<br /></div>
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Usando uma planta perene para fazer a coroa de flores significava que a vida existia todo ano. Eram um símbolo poderoso e reconfortante durante as longas noites de escuridão. A coroa de avezinho é uma promessa de dias mais quentes.</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjofPpZZidPm8XgRMeqW2jOJF2xmIECaQSIzWcPJ9-JvfwCqURiCIZcyG7ajJLmPRInTp4ihZXloO2n-121qKJ0Wfj7tKC9wY9VqFZc6LP_OnvYibeNkUOnYb9Zx4eIP1taHVz4yIoqjio/s1600/guirlanda-de-natal-ideias-incriveis-para-decorar-a-porta-15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1496" data-original-width="1499" height="638" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjofPpZZidPm8XgRMeqW2jOJF2xmIECaQSIzWcPJ9-JvfwCqURiCIZcyG7ajJLmPRInTp4ihZXloO2n-121qKJ0Wfj7tKC9wY9VqFZc6LP_OnvYibeNkUOnYb9Zx4eIP1taHVz4yIoqjio/s640/guirlanda-de-natal-ideias-incriveis-para-decorar-a-porta-15.jpg" width="640" /></a></div>
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<br /></div>
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<b>Papai Noel era Odin!?</b></div>
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<br /></div>
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Claro que não. No final da festividade de Yule, as crianças vikings deixavam uma bota cheia de palha no meio da casa para que o cavalo de oito pernas de Odin, Sleipnir, em troca enchesse as botas com brinquedos e doces. Ah, Odin também era senhor de Alfheim, a terra dos elfos.</div>
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<br /></div>
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Agora pense, um homem barbudo que mora em algum lugar do norte gelado, com um exército de elfos ajudantes, preenchendo calçados com presentes para crianças no final do festival de inverno.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O tempo mais maravilhoso do ano!</b></div>
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<br /></div>
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Os vikings gostavam de se divertir tanto quanto qualquer outro povo, e o Yule era um momento de diversão. Doze dias de festejos e de bebidas eram suficientes para testar a resistência do mais resistente guerreiro viking.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Yule oferecia uma chance rara nos meses de inverno para grandes encontros, competições, jogos e planos para o verão. Uma grande diversão combinada com uma grande quantidade de jogos, comida e bebidas, além claro de falar sobre o futuro.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
FONTE: <a href="https://www.vikingslots.com/blog/yule-viking-christmas" target="_blank">BAGOT, Neil. Yule - a Merry Viking Christmas? Viking Slots.</a></div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-76210948530265027862017-07-28T16:01:00.000-03:002017-07-28T16:01:54.290-03:00HISTÓRIA | Robespierre, o Incorruptível<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnAbJP3hc5h80e0dYiMmmwJYmdZlyzwfEKA_Dn7OH7-KoF5kuI6UyfrleZvzZMLyEmXsfQQzafYcTyAf09_Ew_37X_0tKEtz0A5l4dFKMbuirgLi_vnGEvP-Ue3fAJVzD5ciTyne9WV1M/s1600/001.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="405" data-original-width="920" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnAbJP3hc5h80e0dYiMmmwJYmdZlyzwfEKA_Dn7OH7-KoF5kuI6UyfrleZvzZMLyEmXsfQQzafYcTyAf09_Ew_37X_0tKEtz0A5l4dFKMbuirgLi_vnGEvP-Ue3fAJVzD5ciTyne9WV1M/s640/001.png" width="640" /></a></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma das figuras mais controversas da Revolução Francesa, Robespierre não escapou do mesmo destino que muitos tiveram durante o período do "Terror".</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
No dia 28 de julho de 1794, Robespierre, líder do Partido Jacobino na Convenção Nacional, foi guilhotinado após ser acusado de manter o endurecimento do “Terror”. A trajetória de sua vida mostra um homem firme em suas convicções que o fez ganhar a alcunha de "o incorruptível”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma das figuras mais emblemáticas da Revolução Francesa, Maximilien François Marie Isidore de Robespierrre – ou simplesmente, Robespierre – nasceu no dia 6 de maio de 1758 na cidade de Arras, no interior do França. Filho de um advogado, Robespierre fazia parte da pequena burguesia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Órfão desde os cinco anos de idade, Robespierre foi criado pelo avô. Dedicou-se aos estudos quando recebeu uma bolsa no colégio Louis-le-Grand, em Paris. Foi onde descobriu Rosseau, tornando-se seu grande modelo em pleitear um Estado voltado para o bem comum e a vontade geral baseada na democracia. Foi um excelente aluno e escolhido para recitar um texto de boas-vindas durante uma visita do rei ao colégio.</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL9u6LqWRPIzpm9HlWaKIGmjj4eDRzK1qAHSpPOAJ_5JZ70-IPuagXFrVavXBUM5X47cT1Ot6Q3XMXCDv06egD3psen_cGgETqGsuVBmBTI0hUF3HsgLFrCNanAnMIslIBUdEuOx81WJY/s1600/Robespierre-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1400" data-original-width="1114" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL9u6LqWRPIzpm9HlWaKIGmjj4eDRzK1qAHSpPOAJ_5JZ70-IPuagXFrVavXBUM5X47cT1Ot6Q3XMXCDv06egD3psen_cGgETqGsuVBmBTI0hUF3HsgLFrCNanAnMIslIBUdEuOx81WJY/s640/Robespierre-2.jpg" width="508" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 1781, retornou à sua cidade natal para exercer a advocacia. Ganhou notoriedade ao defender os mais pobres contra as arbitrariedades da justiça. Por sua austeridade e dedicação passou a ser chamado de o “incorruptível”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi eleito deputado em 1789 para representar sua cidade na Assembleia dos Estados Gerais. Um ótimo orador, na Assembleia tornou-se líder do partido jacobino, grupo radical que defendia os interesses da pequena burguesia. Nos primeiros anos da Assembleia Constituinte, Robespierre ganhou destaque por reivindicar sufrágio universal e educação gratuita.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com a queda dos girondinos do poder, Robespierre chegou ao controle junto com os jacobinos e implementou o regime do “Terror”. Justificava o regime, o qual “nada mais é do que a justiça rápida, violenta e inexorável. É, portanto, uma expressão da virtude”. O “Terror” foi implementado com a justificativa de defender a Revolução.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuplbILywkTcZnw_7uvdkACAuf-b5I4aH8UU8nliTyJThDP0EEHpr0AL8KvYrDRegS0QSexSAHCLlylU8HWyuNDuo5DYJfiloGJPHWKP8pIIvOenWv2Chn9rjKYfFdXr_kjM0yBWMp7uk/s1600/15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1200" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuplbILywkTcZnw_7uvdkACAuf-b5I4aH8UU8nliTyJThDP0EEHpr0AL8KvYrDRegS0QSexSAHCLlylU8HWyuNDuo5DYJfiloGJPHWKP8pIIvOenWv2Chn9rjKYfFdXr_kjM0yBWMp7uk/s640/15.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Wojciech Pszoniak como Robespierre no filme "Danton - O Processo da Revolução" (1982), de Andrzej Wajda.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O regime ditatorial durou na França entre 1793 e 1794. Robespierre suspendeu a Constituição e foram criados o Tribunal Revolucionário e o Comitê de Salvação Pública, onde o “incorruptível” tomou parte. No Comitê, mostrou sua face mais feroz na defesa dos ideais da liberdade e da igualdade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A guilhotina funcionou sem parar durante o período ditatorial já que a ideia era que todos os inimigos do estado deveriam ser executados. A sanha por justiça confundia amigos e aliados. O clima de conspiração contra a Revolução se tornou uma paranoia. Para se ter uma noção, Georges-Jacques Danton, um dos membros do partido jacobino, foi executado na guilhotina.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estima-se que o “Terror” tenha provocado a morte de dezenas de milhares de pessoas pela França. Entre elas está o químico Antoine Laurent de Lavoisier, pois foi considerado inimigo ao pertencer a Ferme Générale, uma sociedade privada que tinha o direito de cobrar impostos em nome da coroa francesa. Viva-se um período em que ninguém estava livre da morte na guilhotina. Nem mesmo Robespierre.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em julho de 1794, um golpe comandado pelos girondinos acabou com o Comitê de Salvação Pública. Robespierre e seus companheiros foram presos e condenados à morte. Na prisão, tentou se matar com um tiro abaixo do queixo, porém o que conseguiu apenas foi estraçalhar seu maxilar. O grande orador, agora não podia mais falar. No dia 27 de julho de 1794, foi guilhotinado ao lado de outros jacobinos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Maximilien de Robespierre é um dos personagens mais controversos da Revolução Francesa. Para alguns, é visto como um defensor dos mais pobres, dos oprimidos e advogado intransigente dos ideais democráticos. Para outros, Robespierre foi um dos primeiros ditadores da era moderna.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2014, quando o jogo "Assassin’s Creed Unity" foi lançado, a forma como Robespierre foi retratado no game de sucesso causou polêmicas na França.
No jogo, Robespierre era um vilão (aliado dos Templários) e um sanguinário psicopata. Políticos franceses chegaram a dizer que o jogo denegria a imagem histórica de Robespierre afirmando que o game fazia parte de uma “conspiração capitalista”.
A produtora do jogo, Ubisoft, se defendeu dizendo que liberdades criativas foram tomadas para a confecção de "Assassin’s Creed Unity" e que alguns eventos retratados foram exagerados para fins narrativos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqYusok7gJ4fhZTDDxgC8Vu7vjxcIptmtppg_WDQpDPd4YVqd4IFOswjDnskLY51SrtHMWTyHir-CMWItDfDl4RzpVwQ_gb6R6CBcRZHwPLKWUniTBoDsWwQ-peOWcFrcQqhcw4qYzY2A/s1600/ACU_The_Fall_of_Robespierre_2.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqYusok7gJ4fhZTDDxgC8Vu7vjxcIptmtppg_WDQpDPd4YVqd4IFOswjDnskLY51SrtHMWTyHir-CMWItDfDl4RzpVwQ_gb6R6CBcRZHwPLKWUniTBoDsWwQ-peOWcFrcQqhcw4qYzY2A/s640/ACU_The_Fall_of_Robespierre_2.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Robespierre em "Assassin's Creed Unity"</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De qualquer forma, seja na realidade ou na ficção, Robespierre, o incorruptível, continuará a inspirar aqueles que veem nele uma figura de convicção e força.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
FONTES:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
DHÔTEL, Gérard. A Revolução Francesa, passo a passo. 1ª ed. São Paulo: Claro Enigma, 2015.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Revista História Viva Grandes Temas nº 2: Revolução Francesa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><a href="http://www.dw.com/pt-br/1794-robespierre-%C3%A9-executado-na-guilhotina/a-319705">http://www.dw.com/pt-br/1794-robespierre-%C3%A9-executado-na-guilhotina/a-319705</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><a href="https://educacao.uol.com.br/biografias/robespierre.htm">https://educacao.uol.com.br/biografias/robespierre.htm</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><a href="https://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/novo-assassins-creed-irrita-franceses-por-retratar-robespierre-como-um-vilao-psicopata-14588745">https://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/novo-assassins-creed-irrita-franceses-por-retratar-robespierre-como-um-vilao-psicopata-14588745</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><a href="http://www.canalciencia.ibict.br/personalidades_ciencia/Antoine_Lavoisier.html">http://www.canalciencia.ibict.br/personalidades_ciencia/Antoine_Lavoisier.html</a></span></div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-58253762347072952432017-07-25T10:27:00.000-03:002017-07-25T10:27:01.829-03:00HQ | “Meu Amigo Dahmer”, de Derf Backderf (resenha)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQPOxx-1DyEmzQyHCmhEfnAlrCFKJ3fPT1LZqPIB1KEParxv826GO2HBw5erx2TbYzYRB7eU8wTC12xb6ULc473vi-t8wYr_2HEFc9QV101_w7IhtUvz9iRWYNSeXIMocZeMca2xyZOjw/s1600/001.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="403" data-original-width="921" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQPOxx-1DyEmzQyHCmhEfnAlrCFKJ3fPT1LZqPIB1KEParxv826GO2HBw5erx2TbYzYRB7eU8wTC12xb6ULc473vi-t8wYr_2HEFc9QV101_w7IhtUvz9iRWYNSeXIMocZeMca2xyZOjw/s640/001.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em sua primeira HQ publicada, a Editora Darkside traz a história da adolescência de um dos maiores assassinos já conhecido.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Já ouviu falar sobre Jeffrey Dahmer? Serial killer que assassinou 17 homens e garotos entre 1978 e 1991 com requintes de crueldade. Seus crimes envolviam violência sexual, necrofilia e canibalismo. Quando o apartamento de Dahmer foi descoberto pela polícia, um verdadeiro horror se fez notar: fotografias das vítimas assassinadas, cabeças e pênis guardadas em frigoríficos, cadáveres em vasilhas de ácido e um altar de velas e crânios também foi encontrado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDYODe108URtlOPeuq8rYt63iL7hd4e-YFGzSXucb1XQtAD1NiYMDvdV1fNqQml1O1mBwErvzp9mU_aAz_MxYKc7XO-wRC8uE-2EiLMirulvE240iF3poZv5hmZ344VOrZhPCT7PF7QPA/s1600/jeffrey-dahmer-9264755-1-402.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDYODe108URtlOPeuq8rYt63iL7hd4e-YFGzSXucb1XQtAD1NiYMDvdV1fNqQml1O1mBwErvzp9mU_aAz_MxYKc7XO-wRC8uE-2EiLMirulvE240iF3poZv5hmZ344VOrZhPCT7PF7QPA/s320/jeffrey-dahmer-9264755-1-402.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jeffrey Dahmer</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Com crimes tão perversos, Jeffrey Dahmer foi condenado a 957 anos de prisão. Cumpriu a pena no Instituto Penal Columbia, em Wisconsin, onde morreu em 1994, assassinado por outro detento.
Se a trajetória de crimes de Jeffrey Dahmer chama a atenção, sua vida antes de se tornar o “Canibal de Milwaukee” também, e sobre a adolescência de Dahmer nos anos 1970 é que o autor Derf Backderf centra sua graphic novel “Meu Amigo Dahmer”.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtmBmZbZ0G4k4jVACLCTDz04sC7Q1BRR6S4tg24uZP0n-A-8QaVJIy7LT6jmX3LyxYjJEaMzXiL1kSDCChYeb8JaltMCWBBXp03ypg2PtHDWmCd1c8hKV1AVK6_r8TLymFaQ5RFu41iFQ/s1600/DarkSide_Dahmer_Banner.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="471" data-original-width="945" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtmBmZbZ0G4k4jVACLCTDz04sC7Q1BRR6S4tg24uZP0n-A-8QaVJIy7LT6jmX3LyxYjJEaMzXiL1kSDCChYeb8JaltMCWBBXp03ypg2PtHDWmCd1c8hKV1AVK6_r8TLymFaQ5RFu41iFQ/s640/DarkSide_Dahmer_Banner.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com um estilo cartunesco dos quadrinhos alternativos, Backderf constrói uma narrativa de memórias, onde lembra os anos em que foi colega de Jeffrey Dahmer no colegial.
Já no prefácio, Backderf deixa claro sua relação com Dahmer:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<i>“Para você, Dahmer era um monstro depravado; para mim, era um garoto que sentava do meu lado e com quem eu matava tempo na sala de música do colégio.”</i></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim como sua visão após a descoberta dos crimes:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<i>"Dahmer era um infeliz, um ser problemático, cuja perversidade estava quase além da compreensão. Tenha pena, mas não simpatia.”</i></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Meu Amigo Dahmer” narra, a partir da visão de Derf Backderf, a adolescência de Jeffrey Dahmer enquanto estudava o colegial. A HQ é feliz em recriar a atmosfera da cidade rural de Bath, em Ohio, sem perder de vista o que era ser adolescente nos anos 1970.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A graphic novel mostra vários momentos vividos por Dahmer: as dificuldades de inclusão nos grupos no colégio; a conturbada relação dos pais, Lionel e Joyce, que terminou em divórcio, o que acabou levando Dahmer a se tornar um alcoólatra; a descoberta da sua homossexualidade. Backderf se apoiou não apenas em suas memórias, mas recorreu a uma extensa pesquisa histórica. Entrevistou dezenas de colegas e professores, leu arquivos do FBI e da polícia, e analisou as entrevistas dadas por Dahmer. O resultado de tal estudo é a graphic novel “Meu Amigo Dahmer”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoPdXt3lQCv41QTX7oELSyjt3nBfjbvG1naiM-hdDRSbcGbEBRct4wVjrUoLHxbEYql1ocyXfcpYy2XbAmtxuWkdFFM3MQ-cgbnxbxjA0CiBRdxhmkbOUwMvvE63qA9yho9dHXM9ED4o0/s1600/727dcc706163d1e6a1d188d2d95c03c2--jeffrey-dahmer-serial-killer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1174" data-original-width="736" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoPdXt3lQCv41QTX7oELSyjt3nBfjbvG1naiM-hdDRSbcGbEBRct4wVjrUoLHxbEYql1ocyXfcpYy2XbAmtxuWkdFFM3MQ-cgbnxbxjA0CiBRdxhmkbOUwMvvE63qA9yho9dHXM9ED4o0/s640/727dcc706163d1e6a1d188d2d95c03c2--jeffrey-dahmer-serial-killer.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A edição feita pela Editora Darkside é de excelente qualidade gráfica. Além da graphic novel em si, a publicação traz reflexões de Backderf assim como rascunhos, cenas deletadas, as fontes históricas utilizadas e um vasto conjunto de notas. A organização do livro em capítulos torna a leitura mais suave e evita o cansaço construindo momentos episódicos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fica claro que ao escrever “Meu Amigo Dahmer”, Derf Backderf compartilha sua carga de agonia e inquietações que surgiu após saber dos crimes cometidos em 1991. Somente 20 anos depois, Backderf conseguiu publicar sua obra do jeito que gostaria que fosse. "Meu Amigo Dahmer" pode ser caracterizado como uma obra sobre a indiferença. Sobre os anos em que Backderf passou ao lado de Dahmer sem perceber o potencial assassino que o amigo representava. Se ele não tinha a maturidade para perceber as ações de Dahmer – um garoto que já estava bêbado desde as primeiras horas da manhã – por que os professores não notaram? O autor questiona a indiferença e sua narrativa com uma perspectiva bem pessoal faz de “Meu Amigo Dahmer” uma história que pode ter acontecido – ou está acontecendo – com qualquer um de nós.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKTiqwqKJyqVQFbGyyOrpkYZ4FmpR30oFTWFEmnRTaY2rr6_HTiGQ-ehzKwY_zHfWKxSPeuaZGpVNvAfDWtRfqbUKhI5xs8Ac34agtRmcuRXx26JQZ4Bmhk9d7NWSwgk8yrRbcBw7Is7w/s1600/capa-site-meu-amigo-dahmer-hq-darkside-books.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="815" data-original-width="562" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKTiqwqKJyqVQFbGyyOrpkYZ4FmpR30oFTWFEmnRTaY2rr6_HTiGQ-ehzKwY_zHfWKxSPeuaZGpVNvAfDWtRfqbUKhI5xs8Ac34agtRmcuRXx26JQZ4Bmhk9d7NWSwgk8yrRbcBw7Is7w/s320/capa-site-meu-amigo-dahmer-hq-darkside-books.png" width="219" /></a></div>
HQ: "Meu Amigo Dahmer"</div>
<div style="text-align: justify;">
Autor: Derf Backderf</div>
<div style="text-align: justify;">
Páginas: 288</div>
<div style="text-align: justify;">
Ano: 2017</div>
<div style="text-align: justify;">
Editora: Darkside</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Será possível identificar os traços de personalidade de um assassino antes mesmo que ele comece a matar? Imagine descobrir que um amigo seu de escola acabou se transformando num dos mais temidos serial killers do século? Essa é a história real que o quadrinista Derf Backderf relata na graphic novel MEU AMIGO DAHMER.</i></div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-9366666668356723402017-07-14T10:34:00.000-03:002017-07-14T10:44:52.801-03:00LIVRO | “A Revolução Francesa explicada à minha neta”, de Michel Vovelle (resenha)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-tVLu3Ps33n7PhB-aEmq9TTHDAPXZVmKXbtRfFooJlG2iMEmL0jeqo9A6jokT4-yiKDf72GxCokt8XKjeNA9moRkLTvOhvBsHhq1f-F4OxD_SD1I1qDCsshUKtRk2z_aJFR4hoGJ7rqU/s1600/001.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="405" data-original-width="922" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-tVLu3Ps33n7PhB-aEmq9TTHDAPXZVmKXbtRfFooJlG2iMEmL0jeqo9A6jokT4-yiKDf72GxCokt8XKjeNA9moRkLTvOhvBsHhq1f-F4OxD_SD1I1qDCsshUKtRk2z_aJFR4hoGJ7rqU/s640/001.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- Você ouviu falar da nossa “Grande Revolução”? Isso significa algo para você? </i></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
São com essas questões que Michel Vovelle começa a conversar com sua neta Gabrielle; e das reflexões, questionamentos e observações dos dois a história da Revolução Francesa vai sendo contada de uma maneira leve, informal e descontraída, mas sem perder a análise que um debate sobre a Revolução de 1789 pede.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Michel Vovelle é um dos mais conhecidos historiadores franceses tendo se dedicado bastante ao estudo da Revolução Francesa. Sua missão neste livro é explicar para a sua neta de 14 anos, Gabrielle, o que foi a Revolução Francesa e entender os impactos desse movimento marcado por contradições e legados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todo escrito no diálogo entre avô e neta, o livro aborda a trajetória da Revolução desde antes da Queda da Bastilha, no dia 14 de julho de 1789, enfatizando a perda de privilégios da nobreza e do clero como um fator para desencadear os movimentos revolucionários na França. Posteriormente, se dedica a refletir sobre a Monarquia Constitucional, o período do "Terror" e de figuras complexas como Robespierre.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvXbZV9n0NGcC0I6G1MkL6DCIYeL73Wy6zwnMwIfCfBVVSC2XX5tQcpVzDKf7yUH4Rlb9Okx26Hpd4z_CuvNLwvURjUhT7-IzCbl8D4UEKdKj-uT8dxMHKTmmvqofxXTaaNIg-JJsUacI/s1600/GettyImages-152189330.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1238" data-original-width="1600" height="494" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvXbZV9n0NGcC0I6G1MkL6DCIYeL73Wy6zwnMwIfCfBVVSC2XX5tQcpVzDKf7yUH4Rlb9Okx26Hpd4z_CuvNLwvURjUhT7-IzCbl8D4UEKdKj-uT8dxMHKTmmvqofxXTaaNIg-JJsUacI/s640/GettyImages-152189330.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na conversa entre Vovelle e sua neta, são pensados os valores iluministas que basearam ideologicamente o movimento. Em determinado momento do livro, Gabrielle pergunta ao avô sobre o papel das mulheres na Revolução e por que foi instaurado o período do "Terror", visto que a Revolução pregava a igualdade e o fim das injustiças. O historiador explica contando o curso do movimento revolucionário e as decisões tomadas num contexto de pressões externas e internas na França.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo com suas contradições, Vovelle se mostra um amante da Revolução e destaca que mesmo com sua violência, o movimento de 1789 é:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
[...] <i>um importante alerta para que fiquemos atentos, pois essa violência continua à solta. Mas foi e continua sendo, a base para um enorme esperança, a esperança de mudar o mundo, eliminando as injustiças, em nome das luzes e não do fanatismo cego.</i> [...]</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por ser um assunto tão rico, com reviravoltas, debates políticos e filosóficos, a Revolução Francesa explicada a minha neta é um livro essencial para quem quer começar a entender o que foi a Revolução Francesa. O livro pode servir como uma porta de entrada e um guia para um posterior aprofundamento analítico sobre esse período, pois o leitor terá em mãos um relato sobre uma das fases mais marcantes e significativas da história da humanidade contada de forma leve e de fácil leitura. Sendo também uma excelente indicação para alunos do ensino fundamental.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGNbg463uRgpofpoX_YRfg7b_GXdorkW5MSmJLECaWMOUK6GAAdjRNCJC9W5tDFaoV_qNNsqwDWpPUB0uDt-TRjkMStn35zvqDSTzJpOo1CqL9EbdSTonM1qC4cvMakDbk5fN5g5pMpuA/s1600/capa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="791" data-original-width="454" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGNbg463uRgpofpoX_YRfg7b_GXdorkW5MSmJLECaWMOUK6GAAdjRNCJC9W5tDFaoV_qNNsqwDWpPUB0uDt-TRjkMStn35zvqDSTzJpOo1CqL9EbdSTonM1qC4cvMakDbk5fN5g5pMpuA/s320/capa.jpg" width="183" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Livro: "A Revolução Francesa explicada à minha neta".</div>
<div style="text-align: justify;">
Autor: Michele Vovelle.<br />
Páginas: 104<br />
Ano: 2007.<br />
Editora Unesp</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>A Revolução Francesa "foi, e continua sendo, a base para uma enorme esperança, a esperança de mudar o mundo, eliminando as injustiças, em nome das luzes da razão e não de um fanatismo cego. Como ela se inscreveu na história num momento determinado da evolução das forças econômicas, sociais e culturais, sabemos que seu êxito teve origem na união das aspirações da burguesia e das classes populares. E, por causa disso, percebe-se bem tudo que fica faltando: a conquista da igualdade pela mulher, a ratificação do fim da escravidão, mas, sobretudo, a eliminação das desigualdades sociais, no momento mesmo em que, ao desferir o golpe derradeiro no feudalismo, ela estabelece as bases sobre as quais irá progredir a sociedade liberal, do século XIX até os dias de hoje."
</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i></div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-3884683266302482662017-07-11T11:30:00.000-03:002017-07-11T11:30:50.932-03:00CINEMA | "Mulher-Maravilha" e a "Terra de Ninguém"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoG1TSq34sxwoWYOPEhcLCKVPK2WgQorAWA7TKSpy7k74uUvucRudBr0f5GR74PnuUtN-FOlANBvcwGBOIrqazD5HM2lJQ29768GXcZylIS9r9yvsSXmub1KYkOkS99bW1KMfampXTy6o/s1600/001.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="404" data-original-width="923" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoG1TSq34sxwoWYOPEhcLCKVPK2WgQorAWA7TKSpy7k74uUvucRudBr0f5GR74PnuUtN-FOlANBvcwGBOIrqazD5HM2lJQ29768GXcZylIS9r9yvsSXmub1KYkOkS99bW1KMfampXTy6o/s640/001.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em sua primeira aventura no cinema, a Princesa das Amazonas enfrenta os horrores da Primeira Guerra Mundial.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Mais de 75 anos depois de sua criação, a Mulher-Maravilha ganhou sua primeira adaptação cinematográfica como parte do universo compartilhado dos super-heróis da DC Comics. Tendo agradado grande parte do público e crítica, o filme narra o surgimento da heroína durante o período da Primeira Guerra Mundial. Com a missão de derrotar o poderoso Ares (Deus da Guerra), a Mulher-Maravilha testemunha o horror do conflito mundial.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Criada por William Moulton Marston e desenhada por Harry G. Peter, a Mulher-Maravilha fez sua primeira aparição na revista <i>All Star Comics</i> #8, de 1941. Sua origem remete a cultura greco-romana, mas precisamente ao mito das amazonas, mulheres guerreiras que habitavam numa nação exclusivamente feminina.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbsrs_40bEl9EMEMExDguJSQyJ5L6uuAK_qXlUShtTQUqhK_1A8P1WDxgOX_dVGG_qfm3LMUX54DnsJsEXtJ4AYbCwxU5052L271rbumyDMfn_-lD9QvdLhXZ_eOKltjAV72WgguoCJ8A/s1600/Amazonas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="370" data-original-width="561" height="422" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbsrs_40bEl9EMEMExDguJSQyJ5L6uuAK_qXlUShtTQUqhK_1A8P1WDxgOX_dVGG_qfm3LMUX54DnsJsEXtJ4AYbCwxU5052L271rbumyDMfn_-lD9QvdLhXZ_eOKltjAV72WgguoCJ8A/s640/Amazonas.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na adaptação cinematográfica dirigida por Patty Jenkins, os elementos míticos gregos da origem da personagem são mantidos: a "Mulher-Maravilha" chama-se Diana e é filha da rainha Hipólita, sendo assim a Princesa das Amazonas, que habitava a ilha de Temiscira, referência a cidade mitológica que estaria localizada no Ponto Euxino, na foz do Rio Termodonte, onde estaria o palácio das amazonas. Porém, o filme toma um rumo distante de tantas outras versões da personagem: ambienta a primeira aventura da Mulher-Maravilha no “mundo dos homens” durante a Primeira Guerra Mundial.</div>
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<br /></div>
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Para a Princesa das Amazonas, Ares tem influenciado a humanidade à guerra. Dessa forma, encontrar e derrotar o temível deus é o passo principal para acabar com o conflito mundial. Acompanhada por Steve Trevor, a Mulher-Maravilha vai em direção à frente de batalha.</div>
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<br /></div>
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A Primeira Guerra Mundial, ou "Grande Guerra" como foi denominada naquela época, foi o conflito que começou em 1914 e terminou em 1918. Promovida pelos choques imperialistas, a guerra teve como estopim o assassinato do arquiduque austríaco Francisco Ferdinando.</div>
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<br /></div>
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Deflagrada a guerra, sua primeira fase é marcada por movimentos nos territórios e pelo jogo das “alianças” que arrastaram os países para dentro do conflito. A segunda fase da guerra ficou denominada como “guerra de trincheiras” em referências as trincheiras construídas nos campos de batalha.</div>
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<br /></div>
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As trincheiras eram grandes valas construídas para a proteção dos soldados. Geralmente eram abertas pela tropa e mediam 2,3 metros de profundidade e 2 m de largura. No parte mais alta, eram colocados sacos de areia e arames farpados. Existia também o “fire step”, um degrau interno que permitia a observação dos inimigos.</div>
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<br /></div>
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Construída para proteger os soldados, as trincheiras logo se transformaram em inimigas. Soldados se amontavam nesses espaços marcado pela insalubridade. Os mortos que se acumulavam nas trincheiras transformaram-se num grande chamariz de ratos. Doenças se espalharam, a mais conhecida era a “febre de trincheira”, cujos sintomas eram fortes dores no corpo e febre alta. Havia também o “pé de trincheira”, uma espécie de micose que poderia provocar gangrena e até mesmo a amputação do pé.</div>
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<br /></div>
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Confira abaixo o depoimento de um soldado da Grande Guerra:</div>
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<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<i>“O odor fétido nos penetra garganta a dentro ao chegarmos em nossa nova trincheira, a direita de Éparges. Chove torrencialmente e nos protegemos com o que tem de lonas e tendas de campanha afiançadas nos muros da trincheira. Ao amanhecer do dia seguinte constatamos estarrecidos que nossas trincheiras estavam feitas sobre um montão de cadáveres e que as lonas que nossos predecessores haviam colocado estavam para ocultar da vista os corpos e restos humanos que ali haviam.”</i></blockquote>
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<br /></div>
<div style="text-align: right;">
- Raymond Naegelen.</div>
<div style="text-align: right;">
Fonte: <a href="https://pt.slideshare.net/Profernanda/primeira-guerra-mundial-depoimentos-de-soldados-sobreviventes">https://pt.slideshare.net/Profernanda/primeira-guerra-mundial-depoimentos-de-soldados-sobreviventes</a></div>
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<br /></div>
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Entre as trincheiras, havia o terreno que não fora conquistado por ninguém e não fornecia nenhum tipo de proteção, era a “Terra de Ninguém”. O termo foi criado pelos ingleses para designar o espaço que se estendia entre as trincheiras.
Para se ter uma noção, o front ocidental que se estendia por 654 km, é estimado que 40 mil km era ocupado pelas trincheiras, sistema que se colocado em linha reta seria possível contornar o planeta.</div>
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<br /></div>
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A “Terra de Ninguém” era um território de morte certa. Sem oferecer proteção, era coberto pelo fogo das metralhadoras e canhões de artilharia, com arame farpado e podia ter também a presença de minas em áreas próximas as trincheiras que eram reforçadas por lança-chamas. Tornando-se um obstáculo intransponível desde o início da guerra, a “Terra de Ninguém” foi enfim superada em 20 de novembro de 1917, quando tanques ingleses conseguiram atravessar a área e avançar entre as trincheiras alemãs.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Em uma das cenas mais importantes do filme, a Mulher-Maravilha chega a uma dessas trincheiras no campo de batalha. Diana testemunha os horrores do conflito e se compadece com o sofrimento de homens, mulheres, crianças e animais. Desafiando o bom senso de se manter protegida na trincheira mesmo com todos os alertas de Steve Trevor, que lembra que a Terra de Ninguém é mortal, a Mulher-Maravilha surge e avança sobre o território hostil desviando de balas e inspirando coragem em seus aliados.</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXldxn4sYO2xp_rz2UTkn70tNjhrlvcXO_fdWdiY_YYTlYTHRDBtWog95Fefk1Az9uSEYoDny-26zXwzcS6xjcIwtOGZxNCIqsFBGxl-0nZBAQPH1c_4T-6EfFc1XS13SMH_z6Td90gmA/s1600/pSZgGXWvtGb24WNOJxDN19lSW2E.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="220" data-original-width="540" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXldxn4sYO2xp_rz2UTkn70tNjhrlvcXO_fdWdiY_YYTlYTHRDBtWog95Fefk1Az9uSEYoDny-26zXwzcS6xjcIwtOGZxNCIqsFBGxl-0nZBAQPH1c_4T-6EfFc1XS13SMH_z6Td90gmA/s640/pSZgGXWvtGb24WNOJxDN19lSW2E.gif" width="640" /></a></div>
<br />
A cena torna-se mais impactante não por apenas ser o momento em que a heroína nasce (exibindo-se em ação com seu uniforme dos quadrinhos), mas também pelo suporte histórico que aquele momento oferece. Desafiar o espaço da “Terra de Ninguém” torna a Mulher-Maravilha capaz de fazer o impossível tornar-se possível. As palavras de Steve Trevor carregam o temor, a preocupação e o desafio que somente ela poderia enfrentar. E assim ela o faz.<br />
<br />
Fontes:<br />
<br />
<a href="http://www.oarquivo.com.br/temas-polemicos/historia/284-as-trincheiras-na-primeira-guerra-mundial-parte-1.html">http://www.oarquivo.com.br/temas-polemicos/historia/284-as-trincheiras-na-primeira-guerra-mundial-parte-1.html</a><br />
<br />
<a href="http://brasilescola.uol.com.br/historiag/a-vida-nas-trincheiras.htm">http://brasilescola.uol.com.br/historiag/a-vida-nas-trincheiras.htm</a><br />
<br />
<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Mulher-Maravilha">https://pt.wikipedia.org/wiki/Mulher-Maravilha</a><br />
<br />
<a href="http://www.megacurioso.com.br/mito-ou-verdade/45470-mulheres-guerreiras-as-mitologicas-amazonas-realmente-existiram.htm">http://www.megacurioso.com.br/mito-ou-verdade/45470-mulheres-guerreiras-as-mitologicas-amazonas-realmente-existiram.htm</a><br />
<br />
<a href="http://www.infoescola.com/historia/primeira-guerra-mundial/">http://www.infoescola.com/historia/primeira-guerra-mundial/</a><br />
<br />
<a href="http://www.sohistoria.com.br/ef2/primeiraguerra/">http://www.sohistoria.com.br/ef2/primeiraguerra/</a></div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-25059316672718415632017-02-19T10:36:00.002-03:002017-02-19T10:36:40.452-03:00HISTÓRIA | Os Médicos da Peste Negra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFreguP90xtGOrDaYdaFiT5t1WKybW5lnG5QellZ9PSWA7sUAI0GXb_SbDJ58LUOPssi9vhzHRjCvwh1CACjKiJ3HPRuXc9Tc7c05bBafy5AbxC6GIOR1Y0cmDV-j5QTXqsYKvskQ70Ws/s1600/001.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFreguP90xtGOrDaYdaFiT5t1WKybW5lnG5QellZ9PSWA7sUAI0GXb_SbDJ58LUOPssi9vhzHRjCvwh1CACjKiJ3HPRuXc9Tc7c05bBafy5AbxC6GIOR1Y0cmDV-j5QTXqsYKvskQ70Ws/s640/001.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Figuras assustadoras, os "Médicos da Peste" eram médicos especiais dedicados no tratamento de vítimas da peste bubônica.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
A Peste Negra é um capítulo marcante da história medieval europeia. Na segunda metade do século 14, a Peste foi responsável por eliminar cerca de 1/3 da população da Europa, fato que contribui para a Crise da Baixa Idade Média.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na época, existiam médicos dedicados ao cuidado de doentes vítimas da Peste, esses profissionais eram conhecidos como “Médicos da Peste”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNJH-5XDqebI_At5ReTmr3XLch7commdVmlrHwg02hPjkaZTByR_Sc6Rmg97E6ZR1r6ANnAMoItuRJHzWynxsag71t1ZHey1Hz5qnnZF0pbTsJlpJSRRCt5TsCbkLwhdWPRso2JKMhXqY/s1600/1481351590325460517.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNJH-5XDqebI_At5ReTmr3XLch7commdVmlrHwg02hPjkaZTByR_Sc6Rmg97E6ZR1r6ANnAMoItuRJHzWynxsag71t1ZHey1Hz5qnnZF0pbTsJlpJSRRCt5TsCbkLwhdWPRso2JKMhXqY/s640/1481351590325460517.png" width="464" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ilustração de um Médico da Peste em 1656.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os “Médicos da Peste” eram profissionais contratados por cidades que viveram epidemias da doença e facilmente identificados por sua estranha e sinistra indumentária.
Utilizavam chapéus, capas, luvas e instrumentos longos para evitar ao máximo o contato com os doentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A máscara que usavam era geralmente preta e possuía um bico causando grande semelhança com a cabeça de uma ave. No interior desse bico era colocada uma composição de perfumes e ervas que ajudariam a evitar os miasmas. Acreditava-se que a peste se espalhava pelo ar através de uma “nuvem tóxica” (miasma).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgznTetYfzUDnffwr6FfxMqiPVxZJBgK-TH9EE24lhgJ-M3jio9uxwvuVKlUBAshlhV5sesBR4cvu60Vn-xmKiLtuE7G59XGFayjc3wd_D6UqX_yhBPbg6U4kJeBE4nGykM95aXXyFfM-A/s1600/800px-17._Jht._Pesthaube_anagoria.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgznTetYfzUDnffwr6FfxMqiPVxZJBgK-TH9EE24lhgJ-M3jio9uxwvuVKlUBAshlhV5sesBR4cvu60Vn-xmKiLtuE7G59XGFayjc3wd_D6UqX_yhBPbg6U4kJeBE4nGykM95aXXyFfM-A/s640/800px-17._Jht._Pesthaube_anagoria.JPG" width="608" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Máscara do Médico da Peste do século 17.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O casaco de couro preto estava preso à máscara por meio de um capuz de forma a não deixar a pele do médico exposta. O conjunto era formado por luvas, botas e calça que estavam tudo bem encerado para evitar que o médico tivesse qualquer tipo de contato com a doença.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esses médicos tinham como métodos o uso da sangria assim como outros remédios. Colocavam sanguessugas nos bubões para “reequilibrar os humores”. Porém seus métodos não eram tão eficientes em seus resultados.
Para evitar a propagação de doenças, os “Médicos da Peste” não interagiam com a população em geral e podiam ficar até em quarentena.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
FONTES: <a href="http://www.historiailustrada.com.br/2014/03/os-medicos-da-peste-negra-medieval.html" target="_blank">Os Médicos da Peste Negra Medieval - História Ilustrada</a>; <a href="http://www.fatoscuriososdahistoria.com/2015/12/medicos-peste-negra.html?_lbGate=1010488" target="_blank">Médicos da Peste Negra - A História e seus fatos curiosos</a></div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-67118842757399296052017-02-12T15:58:00.000-03:002017-02-12T15:58:48.395-03:00HISTÓRIA | Por que os nobres europeus usavam perucas? <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7IAY0zavviP0-SVU83zaz7i3ewHax3ZRAduVbcDsV7xZifOFDe6O81RI71QNFkothrgQnD9dbtfIM-hvMeBspGkG86XsYSzoKRe_DtfdD1PHpj3PwhNm_Cu-McuHicfuHaU14-YUpaI8/s1600/003.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7IAY0zavviP0-SVU83zaz7i3ewHax3ZRAduVbcDsV7xZifOFDe6O81RI71QNFkothrgQnD9dbtfIM-hvMeBspGkG86XsYSzoKRe_DtfdD1PHpj3PwhNm_Cu-McuHicfuHaU14-YUpaI8/s640/003.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Quem nunca teve esse questionamento na cabeça?<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Provavelmente estudando sobre o iluminismo, alguém pode se perguntar "por que esses homens usam perucas?" já que é bastante comum imagens de Voltaire e Rousseau ostentando o ornamento em suas cabeças.</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBlbD17BbS0IgzJtRjZADaVquC3_aKjtBVB6jMnIbqgDgsvekADDrhl6KxHsyJkcRc_ux9WTaRVO1elFU5bX7wdSkmg_c2waziGqwTHis2ElFOmr9iHnDn2HEpqKnk9P8cFFFyKUiQmCo/s1600/Voltaire-e1447866215942.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="576" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBlbD17BbS0IgzJtRjZADaVquC3_aKjtBVB6jMnIbqgDgsvekADDrhl6KxHsyJkcRc_ux9WTaRVO1elFU5bX7wdSkmg_c2waziGqwTHis2ElFOmr9iHnDn2HEpqKnk9P8cFFFyKUiQmCo/s640/Voltaire-e1447866215942.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Voltaire</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A explicação para isso estava na cabeça do rei francês Luis XIV.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No século XVII, o rei da França, Luis XIV, gostava de exibir sua cabeleira farta, mas aos 32 anos, o monarca começou a ficar calvo. Para corrigir essa fatalidade da natureza, o rei então passou a usar perucas. A nobreza gostou tanto que passou a usar também.</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW86EnDh3S6RmYVw6tRo9EtvjE3N18yteDd59zsqiHokk8MBCsUkRzVxB3W5yjturUQEv9teJyxkg5fOuBCzizRxQQ1IobJ2CxvdGHBj4byhOLpSn_NZY7Ecb6mDuevcz0tRF4aYeV0bE/s1600/04175914862120.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW86EnDh3S6RmYVw6tRo9EtvjE3N18yteDd59zsqiHokk8MBCsUkRzVxB3W5yjturUQEv9teJyxkg5fOuBCzizRxQQ1IobJ2CxvdGHBj4byhOLpSn_NZY7Ecb6mDuevcz0tRF4aYeV0bE/s640/04175914862120.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Luis XIV</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A peruca se tornou um símbolo de distinção social e status assim como se tornou num dos acessórios mais importantes do estilo masculino durante os séculos XVII e XVIII. O ornamento ficou tão popular que, segundo alguns relatos, crianças eram encontradas sozinhas nas ruas com os cabelos cortados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Perucas com cabelos naturais ficaram caríssimas, logo se popularizaram perucas feitas de crinas de bodes e de cavalos ou então de fibra vegetal. Era comum também usar talco ou farinha de trigo para deixar a peruca branca, imitando assim o tom do cabelo dos idosos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na Revolução Francesa, o uso das perucas entrou em decadência (já que muitas cabeças que as usavam foram extirpadas). Hoje, essas perucas são comuns apenas em determinadas ocasiões, como nos tribunais criminais na Inglaterra.</div>
<br />
FONTES:<br />
<br />
<a href="http://mundoestranho.abril.com.br/historia/por-que-todo-mundo-usava-peruca-na-europa-dos-seculos-xvii-e-xviii/" target="_blank">Por que tudo mundo usava peruca na Europa dos séculos XVII e XVIII? - Mundo Estranho</a><br />
<br />
<a href="http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL918093-16107,00-PERUCAS+ANTIGAS+ERAM+FEITAS+COM+CRINA+DE+CAVALO+E+DE+BODE.html" target="_blank">Perucas Antigas eram feitas com crina de cavalo e de bode - G1 conta a História</a>Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-76929351555581771242016-08-29T07:10:00.000-03:002016-08-29T07:10:38.947-03:00TV | Marco Polo: um viajante italiano na corte de Kublai Khan<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMOXJ0vyPHD7J5s9AFm7RcBt9QOG9S4E7Dlmt9rjpSvsq5sAZ82xr08MosdRxwZGqxwVPoYbxrX9CLXVHf-IiEuXl4hTF1edEc9CrV_uqL_XvaQf4TrFk2tsvKql14Q9nb-vtRmUlIZXA/s1600/001.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMOXJ0vyPHD7J5s9AFm7RcBt9QOG9S4E7Dlmt9rjpSvsq5sAZ82xr08MosdRxwZGqxwVPoYbxrX9CLXVHf-IiEuXl4hTF1edEc9CrV_uqL_XvaQf4TrFk2tsvKql14Q9nb-vtRmUlIZXA/s640/001.png" width="640" /></a></div>
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<br /></div>
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No auge do Império Mongol, Marco Polo serviu ao imperador Kublai Khan na China e retornou a Veneza para escrever um relato de suas experiências que dariam aos europeus algumas de suas primeiras impressões sobre essa terra tão distante. </div>
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<br /></div>
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</div>
<a name='more'></a><br />
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Para os ansiosos, a Netflix já disponibilizou a segunda temporada de <i>Marco Polo</i>, série baseada nas aventuras do mercador italiano na corte de Kublai Khan. Como uma obra de ficção, as liberdade artísticas tomadas conduzem o protagonista por tramas que jamais aconteceram, se bem que, se tratando do lendário Marco Polo fica ainda aquela dúvida sobre muito do que se sabe sobre ele. Historiadores divergem em vários pontos e há aqueles que afirmam que o italiano jamais existiu, não passa apenas de fruto de uma mente imaginativa.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq8ClEhCnfIu5lYOF0xXwAZl5PLmpHTiF3b3YAquHlKf4njUOL-nrJZ9gthd4BD165ghIrd2xvoiPqYGNs8_N7wYm5WCGKu1I-M-W-J9mVFqfmLL0RReQmuLlISkABv-jmLr8D04nRN-E/s1600/Marco-Polo-Season-2_poster_goldposter_com_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq8ClEhCnfIu5lYOF0xXwAZl5PLmpHTiF3b3YAquHlKf4njUOL-nrJZ9gthd4BD165ghIrd2xvoiPqYGNs8_N7wYm5WCGKu1I-M-W-J9mVFqfmLL0RReQmuLlISkABv-jmLr8D04nRN-E/s640/Marco-Polo-Season-2_poster_goldposter_com_3.jpg" width="432" /></a></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ah, e se quiser saber sobre aquela história do macarrão e Marco Polo, acesse <a href="http://historiaemcartaz.blogspot.com.br/2015/01/nao-foi-bem-assim-marco-polo-e-o.html" target="_blank">aqui</a>.</div>
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<br /></div>
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De qualquer maneira, as aventuras de Marco Polo na China já empolgavam leitores na Europa e atravessou os séculos chegando na atual série da Netflix que se encontra na segunda temporada. Podemos dizer então que Polo ainda continua empolgando novos públicos com seus contos. Vamos conhecer um pouco da história de Marco Polo no texto abaixo escrito por Cynthia Stokes Brown.</div>
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<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFgHjFVBta_7vANdM-eJrBxslTVQYMpKfHBRYWCSDHO-bv6xPQqTV-oVn38l_V_hbFLXh2Qynhyphenhyphenm0VGp1tSErSl_bBDw4Ec1dvQqUCI8EADgxGnbrUslex89g9F25PfSIl-Lv_quwQcEo/s1600/f363f73ad63c4a1a368fcd5804dcb052bc214239.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFgHjFVBta_7vANdM-eJrBxslTVQYMpKfHBRYWCSDHO-bv6xPQqTV-oVn38l_V_hbFLXh2Qynhyphenhyphenm0VGp1tSErSl_bBDw4Ec1dvQqUCI8EADgxGnbrUslex89g9F25PfSIl-Lv_quwQcEo/s640/f363f73ad63c4a1a368fcd5804dcb052bc214239.jpg" width="508" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Marco Polo</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No século 13, as pessoas que viviam em Veneza, na Itália, acreditavam que o Sol girava ao redor da Terra e que a Criação ocorreu exatamente 4484 anos antes da fundação de Roma, como cristãos, consideravam Jerusalém, o lugar onde Cristo fora crucificado, como o “umbigo do mundo”, e seus mapas retratavam isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Marco Polo nasceu em Veneza, ou, provavelmente, na Croácia, em 1254. Localizada na costa leste da Itália, Veneza serviu como uma porta de entrada para as riquezas da Ásia nessa época de tão crescente comércio. Navios de todo o Mediterrâneo atracavam em seu porto. Mercadores e comerciantes partiam de Veneza para Constantinopla (atual Istambul) e ao Mar Negro para buscar bens na Rússia e para viajar na Rota da Seda, um sistema de rotas comerciais de e para a China atravessando montanhas e desertos da Ásia Central.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na época do nascimento de Marco, seu pai, Niccolo, e dois tios, todos comerciantes, estavam fora em negociações. Supostamente eles estavam no Mar Negro, mas suas aventuras real,ente tinham tomado caminho até a capital do império Mongol na China, Khanbaliq (Cidade do Khan). Lá, eles tiveram uma audiência com o poderoso governante, Kublai Khan, neto do imperador, Genghis Khan. Quando Niccolo retornou a Veneza após 16 anos, descobriu que sua esposa havia morrido e que tinha um filho de 15 anos, Marco, que não fazia noção que existia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dois anos mais tarde, em 1271, Niccolo Polo e seu irmão, Maffeo, partiram novamente, levando Marco, com agora 17 anos de idade, com eles. Desta vez, eles estavam indo direto à corte de Kublai Khan para leva-lo documentos do Papa e óleo sagrado de Jerusalém que ele havia pedido. Mesmo com o passaporte de ouro de Kublai Khan, que permitiu aos viajantes usar alojamentos e cavalos dos mongóis ao longo das rotas, eles levaram três anos para completar a viagem. Ao chegar ao Palácio de Verão de Kublai Khan em 1275, Niccolo apresentou seu filho e o ofereceu a serviço do imperador.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6-grqE3d_1RkgyiosE6pKKieCyEoXJxnO2oqb9B1lEGgRQYIvxGHI4V7DFraaiT14N-mJChRlgBsyAvD6E3pb3r4zTp3UKBvjeDhUweYkSKsTVWitbf-wKXhgxcR6lFvqymRuOgNFGR0/s1600/marco-polo-season-2-premiere-date.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="432" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6-grqE3d_1RkgyiosE6pKKieCyEoXJxnO2oqb9B1lEGgRQYIvxGHI4V7DFraaiT14N-mJChRlgBsyAvD6E3pb3r4zTp3UKBvjeDhUweYkSKsTVWitbf-wKXhgxcR6lFvqymRuOgNFGR0/s640/marco-polo-season-2-premiere-date.jpeg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um jovem talentoso, Marco tinha aprendido várias línguas ao longo do caminho, inclusive o idioma mongol, e havia dominado quatro alfabetos escritos. Dois anos antes da chegada de Marco, Kublai Khan tinha conquistado todas as partes da China e precisava de administradores não-mongóis. Marco assumiu vários tipos de papéis diplomáticos e administrativos para o imperador na sua base em Dadu, que Kublai Khan havia construído ao lado de Khanbaliq. Tanto Dadu quanto Khanbaliq situam-se hoje onde é Pequim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Após 16 anos na China, os Polos pediram permissão para retornar a Veneza. Aparentemente eles tinham sido tão utéis para o Khan que ele não queria que permitir seu retorno. Por fim, ele permitiu que escoltassem uma princesa mongol, Cogatin, para se tornar noiva do Khan persa; dessa forma eles voltaram para o oeste.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desta vez, eles viajaram em navios chineses e, depois de muitas dificuldades conseguiram entregar a princesa. Antes que eles pudessem chegar a Veneza, Kublai Khan morreu em 18 de fevereiro de 1294, o que permitiu que governantes locais exigissem o pagamento de comerciantes. Consequentemente, os Polos foram forçados a entregar mais de 4000 moedas bizantinas, uma parcela significativa de sua fortuna, ao governo local de uma cidade do Mar Negro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os Polos retornaram a Veneza em 1295, depois de uma ausência de 24 anos. Seu biógrafo entusiasta contou histórias, que podem ter sido meras fofocas, de que, quando eles voltaram, estavam usando roupas mongóis e quase não lembravam sua língua nativa. Seus parentes pensavam que estavam mortos há muito tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm_GmtekCQcVBxVh62Z0GIzAOq0sq3GhgWkS8NbpXC2-cnGp_JKFUg7Vccl6gDiUJxD24kbS3CNykOFd2PCBNTSiaU6lU4w9vPLx2kptLf-cRPReFmkp9v3Qa2NTvbLrb-uPtPC1oUKuM/s1600/0ab49a5864943fca52f3e07c265fe955db524b78.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="572" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm_GmtekCQcVBxVh62Z0GIzAOq0sq3GhgWkS8NbpXC2-cnGp_JKFUg7Vccl6gDiUJxD24kbS3CNykOFd2PCBNTSiaU6lU4w9vPLx2kptLf-cRPReFmkp9v3Qa2NTvbLrb-uPtPC1oUKuM/s640/0ab49a5864943fca52f3e07c265fe955db524b78.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ilustração do século 15 que mostra os Polos navegando para Veneza.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Veneza entrou em guerra com seu rival, Gênova, na costa leste da Itália. Como era costume para um comerciante rico, Marco Polo financiou seu próprio navio de guerra. Ele foi capturado durante uma batalha naval e acabou numa prisão em Gênova.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um dos companheiros de cela de Marco Polo, Rustichello de Pisa, tinha a experiência de escrever romances. Como Polo entretia a todos contando sua viajem pela China, Rustichello as escreveu em francês. Esta é a forma de como as histórias de Polo, fonte primária da Europa de informações da China até o século 19, foi criada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 1299, Gênova e Veneza declaram paz; Polo foi libertado e retornou a Veneza, onde se casou com Donata Badoer o casal teve três filhas. Marco Polo passou seus dias como um homem de negócios, trabalhando em casa. Ele morreu com quase 70 anos de idade, em 8 de janeiro de 1324 e foi enterrado sob a igreja de San Lorenzo, porém seu túmulo agora está desaparecido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O livro de Marco Polo</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Poucos textos provocaram mais controvérsias do que “As Viagens de Marco Polo”. A autoria não é clara – é de Polo ou de Rustichello? Ás vezes, o texto está na primeira pessoa, outra na terceira pessoa. A maior parte de texto é baseado em experiências em primeira mão de Marco Polo ou o autor inseriu histórias contadas por outras pessoas? Parece ser uma mistura dos dois. O que foi relatado parecia tão bizarro aos europeus que os leitores pensavam que tudo foi exagerado. No entanto, historiadores tem em grande medida confirmado os fatos em relação a dinastia mongol.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Polo provou ser um contador de história envolvente. Ele encontrou costumes mongóis fascinantes e informou-os com entusiasmo, como o uso do papel para dinheiro e da queima de carvão para produzir calor. O dinheiro de papel já tinha seu uso na China há centenas de anos, e carvão tinha sido queimado em regiões da China desde o início da agricultura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando Cristóvão Colombo zarpou em 3 de agosto de 1492, na na esperança de encontrar uma nova rota para o Mar da China, ele carregava consigo uma cópia pesadamente anotada de “As Viagens de Marco Polo” esperando que fosse útil.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
FONTE: <i><a href="https://www.khanacademy.org/partner-content/big-history-project/expansion-interconnection/exploration-interconnection/a/marco-polo" target="_blank">Marco Polo - Italian trader at the Court of Kublai Khan</a></i>.</div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-23147104488349865172016-08-21T09:21:00.000-03:002016-08-23T17:25:59.467-03:00HISTÓRIA | Como os atletas da antiguidade se preparavam para as Olimpíadas?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRCzE0rx_XeE_modyCZddjX69J3QUB0ffUOvPYVP0G-mqUgKjpNz_SNTZnN-p1OV-VN0sHfuV_TniQOuosuuQF1cuo5Qwccmdx-ZSJ65v6D7Apb9LjnXMMTrtTtxmxeZegGousjxvSayQ/s1600/Sem+t%25C3%25ADtulo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRCzE0rx_XeE_modyCZddjX69J3QUB0ffUOvPYVP0G-mqUgKjpNz_SNTZnN-p1OV-VN0sHfuV_TniQOuosuuQF1cuo5Qwccmdx-ZSJ65v6D7Apb9LjnXMMTrtTtxmxeZegGousjxvSayQ/s640/Sem+t%25C3%25ADtulo.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De homenagem a Zeus à celebração do espírito esportivo, os Jogos Olímpicos atravessaram o tempo forçando cada vez mais preparo dos seus atletas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
A Olimpíada é, nos tempos modernos, o maior evento esportivo do planeta. Reunindo, a cada quatro anos, diferentes modalidades esportivas e seus respectivos atletas. Os Jogos Olímpicos exigem cada vez mais que seus praticantes sejam os melhores e para isso o preparo é a vida para os atletas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se hoje temos uma noção das formas como ginastas, nadadores, maratonistas e tantos outros competidores se preparam para as Olimpíadas, como os atletas da antiguidade se preparavam para os Jogos?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo Miles Russel, o preparo dos atletas da antiguidade consistia em normas rigorosamente controladas.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhP8bhU7Zuofs7wS0p9knwuUP0CqeocVI1ZAejvV3Q-9I8xKiQheGq4NBQ1I6EXovcJo2zCVkkIMKHg7n6sskPrs5klU1d9TdfXbf6zEJcOkHVg-1ygGwUWgDYkb6XkdQZer2iZR72gQ4/s1600/ancientolympics.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="386" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhP8bhU7Zuofs7wS0p9knwuUP0CqeocVI1ZAejvV3Q-9I8xKiQheGq4NBQ1I6EXovcJo2zCVkkIMKHg7n6sskPrs5klU1d9TdfXbf6zEJcOkHVg-1ygGwUWgDYkb6XkdQZer2iZR72gQ4/s640/ancientolympics.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vencer era tudo e para que os atletas alcançassem o sucesso, grandes esforços eram feitos, como chegar um mês antes dos Jogos começarem para que pudessem treinar e conferir seus opositores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os atletas não deveriam apenas dominar seus próprios movimentos como também se certificar de estarem corretos ao olhar dos oficiais. Árbitros da antiga luta olímpica poderiam chicotear competidores caso cometessem alguma falta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alojados distantes da sociedade, algo como as modernas Vilas Olímpicas, os atletas gregos eram submetidos a punitivos exercícios físicos com o intuito de alcançarem o auge de suas aptidões e beleza – eles tinham que estar em ótima aparência já que iam competir completamente nus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As dietas eram rigorosamente controladas e era esperado que os competidores se abstivessem de qualquer prazer, como o sexo, que pudesse enfraquecê-los fisicamente.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
FONTE: <i><a href="http://www.historyextra.com/article/ancient-greece/how-did-ancient-athletes-prepare-olympics" target="_blank">How did ancient athletes prepare for the Olympics?</a></i></div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-48887466106229077852016-06-18T09:30:00.000-03:002016-06-18T09:30:48.586-03:00História vs. Cinema | Invocação do Mal 2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikm2fnEneyfhYJ5hdak9DKGeQQJN90DB_N43oLDmxGxVkwbndJdLjHxW94Ohp8bsgf6C3XMp5kVU7RZWozjqR4l8JFFRqrxbh-Vt1JdoaRUDTeKNsjzbJxjqZ70OM815slMO4T2qpSxyY/s1600/001.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikm2fnEneyfhYJ5hdak9DKGeQQJN90DB_N43oLDmxGxVkwbndJdLjHxW94Ohp8bsgf6C3XMp5kVU7RZWozjqR4l8JFFRqrxbh-Vt1JdoaRUDTeKNsjzbJxjqZ70OM815slMO4T2qpSxyY/s640/001.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Baseado em fatos reais”. Mas será que realmente poltergeists assombraram uma família em Enfield, na Inglaterra, e os famosos demonologistas Ed e Lorraine Warren investigaram o caso? </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Ed e Lorraine Warren investigaram diversos casos de atividades paranormais durante suas vidas. Atualmente, alguns de seus casos tem sido base de filmes de grande sucesso de público. Mas aonde começa a realidade e entra a ficção? Em mais um texto do site History vs. Hollywood podemos conhecer a verdade por trás do sucesso de <i>Invocação do Mal 2</i>. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Quando começou as histórias de assombração?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A verdadeira história de <i>Invocação do Mal 2</i> revela que, segundo a mãe, Peggy Hodgson, as assombrações da casa começaram na noite de 30 de agosto de 1977. Foi nessa noite que sua filha, Janet disse que as camas dos seus irmãos estavam balançando. Na noite seguinte, a srª Hodgson ouviu barulhos no andar de cima. Ela entrou no quarto dos seus filhos e viu a cômoda se movendo. Ela tentou parar o pesado baú de carvalho que se moveu em direção à porta, concluindo que uma força invisível estava tentando prendê-los no quarto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz-V1C5sNrHiU0GzpyCHXAGzxmuDfr5ueOPNRtjwrHIUAQOr4fJOHwHIFvEDpQeo54pRjrImk6lMPLVzwAkOl28-uDUGYLGyRee0x2YS9JCcF2Tp2NZPi2FkNSbhzZV5lUKo9ivSifoFI/s1600/hodgson-family.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="530" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz-V1C5sNrHiU0GzpyCHXAGzxmuDfr5ueOPNRtjwrHIUAQOr4fJOHwHIFvEDpQeo54pRjrImk6lMPLVzwAkOl28-uDUGYLGyRee0x2YS9JCcF2Tp2NZPi2FkNSbhzZV5lUKo9ivSifoFI/s640/hodgson-family.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A família Hodgson</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
“Tudo começou no quarto de trás, a cômoda movida, e você podia ouvir se mexer”, lembrou a verdadeira Janet Hodgson muito anos mais tarde em um documentário sobre poltergeist. Pensando que era Janet e seus irmãos que faziam os ruídos, ela revelou que a mãe dizia para todos dormir. “Nós dissemos a ela o que estava acontecendo e ela veio ver por si mesma” ela viu a cômoda em movimento. Quando ela tentou empurrar de volta, não conseguia.” </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Eles ouviram uma estranha batida vindo das paredes?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim. As batidas supostamente assustaram a família tanto aqueles que dormiam no mesmo quarto com a luz acesa. Vic Nottingham, um vizinho, afirma que quando ele entrou na casa para investigar, a pedido da família, ouviu uma batida na parede e no teto que o deixou assustado. A batida pode ser ouvida durante entrevista realizada com Janet Hodgson dentro da casa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Dezenas de cruzes viraram de cabeça pra baixo?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não. Na verdade, comparando <i>Invocação do Mal 2</i> com a verdadeira história de assombração em Enfield, não foi encontrada nenhuma evidencia de cruzes viradas de cabeça pra baixo nas paredes da casa dos Hodgsons. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É importante destacar que a cruz virada de cabeça pra baixo não é tradicionalmente um símbolo do mal. É a Cruz de São Pedro que foi crucificado de cabeça para baixo, porque ele sentiu que não era digno de ser crucificado como Jesus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJEu0IOeJq9xNplMN_Tb6F2m2a3-QKlWlYVAqgrUDRbh87ydB29bLxMysaWQC13ewCFS2GOTEXFi_3iLgcKnx8-4Vg6H9IC-2StqEjTaSxTzvY4nVk9wm5-dyU_lm2o7-x0sLZsHtBeOs/s1600/800px-Crucifixion_of_Saint_Peter-Caravaggio_%2528c.1600%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJEu0IOeJq9xNplMN_Tb6F2m2a3-QKlWlYVAqgrUDRbh87ydB29bLxMysaWQC13ewCFS2GOTEXFi_3iLgcKnx8-4Vg6H9IC-2StqEjTaSxTzvY4nVk9wm5-dyU_lm2o7-x0sLZsHtBeOs/s640/800px-Crucifixion_of_Saint_Peter-Caravaggio_%2528c.1600%2529.jpg" width="496" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Crucificação de São Pedro</i>, Caravaggio</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<b>A mãe, Peggy, foi para a casa do vizinho pedir ajuda?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim. Explorando a verdadeira história de <i>Invocação do Mal 2</i>, Peggy Hodgson levou sua família ao vizinho e pediu ajuda. Os vizinhos, Vic e Peggy Nottingham, se ofereceram para ir à casa e investigar. “Eu fui lá e não poderia fazer aqueles ruídos – houve uma batida na parede do quarto e no teto”, disse Vic. “Eu estava começando a ficar um pouco assustado”. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Será que Janet Hodgson realmente levitou?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No filme, Janet Hodgson subiu alto no ar e ficou presa ao teto. Este exagero ficcional pode ter tido um precedente real no caso de assombração de Einfield. Fotografias da “levitação” real de Janet a mostram apenas a uma curta distancia acima da cama. Isso, juntamente com a maneira como seu corpo está posicionado no ar, levou muitas pessoas a acreditarem que ela saltou de sua cama. As fotos questionáveis foram tiradas pelo fotógrafo do Daily Mirror, Graham Morris, depois que a família contatou a imprensa (o Daily Mirror é conhecido por ser um tabloide, cujas histórias publicadas não são tão críveis). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgOS036-8KWRl95wtXSZs8OyVgbPhQN76F-RRPGq9Q8KdKBQ-uyKuxMHA7b9dtx3QNeulPzhBm6XrgTSPcMfiVwr2LvHn51NaGXGtF_-TSjeiMKcPv-eEYz4RJCJU5pk-1JCcNiG0R3Q8/s1600/enfield1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="466" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgOS036-8KWRl95wtXSZs8OyVgbPhQN76F-RRPGq9Q8KdKBQ-uyKuxMHA7b9dtx3QNeulPzhBm6XrgTSPcMfiVwr2LvHn51NaGXGtF_-TSjeiMKcPv-eEYz4RJCJU5pk-1JCcNiG0R3Q8/s640/enfield1.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<span style="text-align: justify;">“A levitação foi assustadora”, lembra Janet, “por que você não sabia onde estava indo para o chão”.
Apoiando as alegações da família estavam duas testemunhas, um padeiro e uma senhora, que estavam passando pelo lado de fora da casa e afirmaram ter visto Janet pairando acima da cama. “A senhora me viu girando e batendo contra a janela”, lembra Janet. “Eu pensei que poderia quebrar a janela e atravessá-la”. </span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Os demonologistas Ed e Lorraine Warren realmente investigaram o fenômeno de Enfield?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim, porém num grau de envolvimento menor do que mostrado no filme que engana ao dizer “com base nos verdadeiros arquivos dos casos Warren”. Os investigadores paranormais, Ed e Lorraine Warren, investigaram brevemente o caso de poltergeist em Enfield no verão de 1978 e foram apenas dois dos muito investigadores que visitaram a casa em norte de Londres, em Green Street. A maioria dos artigos sobre o caso Enfield nem sequer mencionam os Warren levando a conclusão que o papel do casal na investigação real foi significativamente dramatizada para o filme.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMABmfjEoqSRCDMXLiY7huB987mYL9YO8Wk9uPapAsDzKNNv3fF3C5_YEruQc9SWnRXqnz2oY7Nbb8Zz_ax-UFojR7VS8EpVqx4OuBHvZhrqq0sz69r3G5ARuG-Qvzbl-qYd5RUuyDkWc/s1600/ed-lorraine-warren.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMABmfjEoqSRCDMXLiY7huB987mYL9YO8Wk9uPapAsDzKNNv3fF3C5_YEruQc9SWnRXqnz2oY7Nbb8Zz_ax-UFojR7VS8EpVqx4OuBHvZhrqq0sz69r3G5ARuG-Qvzbl-qYd5RUuyDkWc/s640/ed-lorraine-warren.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lorraine e Ed Warren</td></tr>
</tbody></table>
Na verdade, Guy Lyon Playfair, um dos investigadores paranormais originais do caso em Enfield, revelou antes do lançamento do filme que os Warrens apareceram ser serem convidados e ficaram apenas um dia. Ele também contou que Ed Warren havia lhe dito que poderia fazer muito dinheiro fora daquele caso. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ed Warren falou sobre o assunto no livro de Gerald Brittle, “The Demonologist”, afirmando: “... inumanos fenômenos espirituais estavam em andamento. Agora, você não pode gravar a ameaçadora, perigosa atmosfera dentro daquela pequena casa. Mas você podia filmar as levitações, teletransportes e desmaterialização de pessoas e objetos que estavam acontecendo lá – para não mencionar nas muitas centenas de horas de gravações feitas da voz desse espírito falando alto nos quartos”. Como o caso se revelou amplamente como uma farsa, alguns viram isso uma prova de que os Warrens também eram uma fraude. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Será que Janet Hodgson, aos 11 anos, foi de fato possuída por um homem morto chamado Bill Wilkins?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na apuração da história de <i>Invocação do Mal 2</i>, podemos dizer que o filme foi em certa parte inspirado pelas reais fitas de áudio de Janet Hodgson. Nas gravações, ela pode ser ouvida transmitindo uma mensagem através de uma voz misteriosa, que, supostamente, é de Bill Wilkins, um homem que tinha morrida na sala de estar da casa há alguns anos. “Pouco antes de morrer, eu fiquei cego”, disse a voz. “e então eu tive hemorragia, adormeci e morri na cadeira no canto lá embaixo.” </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em uma entrevista, Janet Hodgson sugere que a ideia de falar com uma voz possuída foi incentivada e plantada em sua mente pelo investigador paranormal Maurice Grosse. Quando perguntado em que momento as vozes começaram, Janet disse que uma noite Maurice Grosse lhe contou: “tudo que precisamos agora é de uma voz para falar”. Quase imediatamente a seguir desta sugestão, eles fizeram as vozes com rosnados principalmente, latidos e ruídos semelhantes a este.
“Eu me senti usada por uma força que ninguém entende”, disse a real Janet Hodgson a uma TV anos depois. “Eu realmente não gosto de pensar muito nisso. Eu não tenho certeza se o poltergeist era realmente mau. Era como se já fosse parte da família. Ele não queria nos prejudicar. Ele tinha morrido lá e queria repouso. A única maneira que podia se comunicar era através de mim e de minha irmã”.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHSldP9XF_5XBb-pCemAjtdlMms6rPDOKn2G3ZeQGAEPqV1-uhov7EFJrQjnOOSDn2rRiZcw-iR7yBbPgznmZTUNAenA64m47JzvOqhnW6Os1qc1JmwqNFF8a1ubmIbOUzRlAKEI0Jv-U/s1600/poltergeist-de-enfield-tricurioso-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHSldP9XF_5XBb-pCemAjtdlMms6rPDOKn2G3ZeQGAEPqV1-uhov7EFJrQjnOOSDn2rRiZcw-iR7yBbPgznmZTUNAenA64m47JzvOqhnW6Os1qc1JmwqNFF8a1ubmIbOUzRlAKEI0Jv-U/s640/poltergeist-de-enfield-tricurioso-3.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Margaret Hodgson e Maurice Grosse</td></tr>
</tbody></table>
<b>Será que o homem que disse possuir Janet morreu anos anteriores na sala de estar no andar debaixo?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim. Estudando o caso de assombração em Enfield, o filho de Bill, Terry Wilkins, confirmou que o pai morreu de forma semelhante descrito por Janet quando estava possuída. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>As atividades paranormais começaram após que jogaram com um tabuleiro Ouija?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim, pelo menos de acordo com a real Janet Hodgson, que disse que ela e sua irmã Margaret jogaram com um tabuleiro Ouija pouco antes da atividade sobrenatural. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Quantos filhos teve a verdadeira Peggy Hodgson?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim como em <i>Invocação do Mal 2</i>, Peggy Hodgson era mãe solteira com quatro filhos: Margaret, 12, Janet, 11, Johnny, 10, e Billy, 7. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Será que realmente os móveis se moveram?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez a afirmação mais crível dos móveis se movendo venha da policial Carolyn Heeps que assinou uma declaração no sentido de que ela assistiu uma poltrona levitar. Ao todo, foram mais de trintas testemunhas sobre incidentes semelhantes na casa. Além de móveis em movimento, também falavam sobre objetos voando, brisas frias, agressões físicas, poças de água que apareciam no chão, e talvez o mais incrível, fósforos acendendo espontaneamente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Será que a polícia não fez nada para ajudar?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não. Investigando a verdadeira história, apesar de uma policial ter testemunhado uma cadeira em movimento, a polícia deixou o caso depois de determinar que não era uma questão policial, já que ninguém estava violando a lei. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que causou a calma dos eventos no caso Enfield?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo a verdadeira Janet Hodgson, foi a visita de um padre em 1978 que fez a assombração se acalmar, embora as ocorrências não tenham cessado totalmente. Peggy ainda ouviu barulhos na casa uma vez ou outra, e o irmão mais novo de Janet que viveu na casa até que a mãe morreu, disse que sempre se sentiu como se sentisse vigiado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>É possível que tudo tenha passado de uma farsa?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim. Dois especialistas da Sociedade de Pesquisas Psíquicas pegaram as crianças dobrando colheres. Eles também acharam estranho que ninguém foi permitido entrar no quarto quando Janet estava falando com a voz possuída, que era supostamente de Bill Wilkins (entre outros). Janet mesma admitiu que alguns dos eventos de Enfield foram fabricados. Em 1980 ela revelou a um canal de TV: “oh, sim, uma ou duas vezes (que falsificaram as coisas), só para ver se o sr. Grosse e o sr. Playfair iriam nos pegar. Eles sempre conseguiam”. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em um artigo publicado no ano antes ao lançamento de <i>Invocação do Mal 2</i>, Janet disse que cerca de dois por cento da atividade paranormal na casa tinha sido falsificada.
Durante uma entrevista de Margaret e Janet Hodgson que foi ao ar como parte de um especial de TV em 1980, Janet foi perguntada como se sentia ser assombrada por um poltergeist. “Não fui assombrada”, Janet respondeu sorrindo. Sua irmã sorri com espanto, como se Janet tivesse dito um segredo e sussurra: “cale a boca”, através de risos abafados. Janet disse mais tarde que que ela não sentia que o poltergeist era mal, o que significa que a casa não era “mal-assombrada”. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim como o caso Enfield, uma enormidade de casos semelhantes surgiu nos anos seguintes a 1973 no lançamento de <i>O Exorcista</i>. Alguns argumentam que o filme deu origem a uma cultura de fraudes paranormais realizada por aqueles que buscavam fama e dinheiro. Outros acreditam que o filme de William Friedkin permitiu que mentes impressionáveis se tornassem facilmente influenciadas por sua trama demoníaca. Em todo caso, histórias semelhantes baseadas supostamente em fatos reais surgiram em <i>Horror em Amityville</i>, <i>O Exorcismo de Emily Rose</i>, <i>Invocação do Mal</i> e seu spin-off, <i>Annabelle</i>. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que aconteceu com a família Hodgson depois que a atividade paranormal diminuiu?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando os eventos de Enfield diminuíram e a atenção da imprensa desapareceu, a família enfrentou vários desafios. Janet casou jovem após sair de casa aos 16 anos. Seu irmão mais novo, Johnny, morreu de câncer aos 14 anos. As reivindicações de que algo paranormal estava presente na casa acompanhou Peggy até sua morte. Janet, estava com 46 anos no momento em que <i>Invocação do Mal 2</i> foi lançado. Ela perdeu uma filha e um filho que morreu aos 18 anos enquanto dormia. Ela diz que não quer ressuscitar as memórias dolorosas do evento em Enfield quando sua mãe ainda estava viva, mas que agora ela está pronta para contar a história. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<b>Como é que a verdadeira Janet Hodgson reagiu sobre o filme?</b> </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A verdadeira Janet não ficou muito empolgada. “Eu não estava muito feliz ao ouvir sobre o filme”, disse ela. “Eu não sabia de nada sobre isso. Meu pai acabou de morrer, e isso realmente me chateou ao pensar em tudo isso de novo”. </div>
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<br /></div>
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<b>O que aconteceu com qualquer família que já viveu na casa desde que acreditaram que ela era assombrada?</b> </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Após a real Peggy Hodgson falecer, Clare Bennett e seus quatro filhos se mudaram para a casa Enfield. Assim como o irmão mais novo de Janet, Billy, Clare afirmou que ela sempre sentiu como se alguém estivesse olhando pra ela. Durante a noite, seus filhos acordavam com vozes que vinham do andar de baixo. Em seguida, ela descobriu sobre o caso de Enfield. O golpe final aconteceu quando seu filho de 15 anos acordou e viu um homem no seu quarto. Mudaram-se no dia seguinte depois de estarem na casa durante dois meses.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este texto foi traduzido e adaptado do original <i><a href="http://www.historyvshollywood.com/reelfaces/conjuring-2-enfield-poltergeist/" target="_blank">The Conjuring 2 vs The True Story of the Enfield Poltergeist</a></i> do site History vs Hollywood. </div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-15669137759986641592016-06-12T13:05:00.000-03:002016-06-12T13:13:01.179-03:00HISTÓRIA | 7 fatos sobre Anne Frank e seu diário<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtwJNFPta7uynfDDM_lTJyb3fnchJtSlae6MD61oWJ_CnHnCSxJ044DlkklFa4hlC0anuG8n3KpH9Ouh0Ti06A8Xue_G7I01x4G9s1xUhrp1ICXFgB4MUjLbw9wFZ3Sic5BwVxOR716Gk/s1600/001.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtwJNFPta7uynfDDM_lTJyb3fnchJtSlae6MD61oWJ_CnHnCSxJ044DlkklFa4hlC0anuG8n3KpH9Ouh0Ti06A8Xue_G7I01x4G9s1xUhrp1ICXFgB4MUjLbw9wFZ3Sic5BwVxOR716Gk/s640/001.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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No dia 12 de junho de 1942, ao completar 13 anos, Anne Frank ganhou de aniversário um diário que entraria para a História.</div>
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<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
O diário de Anne Frank está entre um dos mais importantes e famosos registros da humanidade. A jovem menina que se escondeu da polícia nazista escreveu um diário registrando seu dia a dia na clandestinidade. Confira sete fatos interessantes sobre a vida de Anne Frank destacados por Zoe Waxman, pesquisador sênior de Hebraico e Estudos Judaicos do Centro de Oxford,</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1 – O diário mais famoso da História</b> </div>
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<br /></div>
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O diário de Anne Frank, originalmente escrito em holandês e publicado em 1947, teve uma tiragem inicial de 1500 exemplares, mas desde então se tornou um fenômeno. Foi traduzido para mais de 60 línguas incluindo persa, cingalês e esperanto. Em 2009, foi adicionado à Unesco Memory of the World Register. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A casa de Anne Frank em Amsterdã – esconderijo de Anne durante a Segunda Guerra Mundial – é o local mais visitado da Holanda. Anne tem página oficial no Facebook e crianças do mundo todo escrevem cartas para ela como se fosse sua amiga. Ela mantem-se eternamente como uma criança. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<b>2 – A garota por trás do diário</b> </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Anneliese Marie Frank nasceu em Frankfurt-am-Main, Alemanha, em 12 de junho de 1929. Hoje, há uma placa comemorativa na casa onde ela nasceu. Anne foi a segunda e mais nova filha de uma família judia. Sua irmã, Margot Betti Frank, que era três anos mais velha que Anne, também escreveu um diário – mas ele nunca foi encontrado.
Margot era a irmã mais estudiosa; Anne, era inteligente, mas distraia-se conversando com seus amigos durante as aulas.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp3gh7rY68nxlnFBLTZ6F1WcJ_x4lW8GNiSbLdMHsTb09W4ZxOhj0Pc-6f6bbXxOcETcsCusDOM4DEcM7vyACRrei3D90mhIZWRdgTqNhvuzvk08tLz4FQzHc4gWXpGTVVuCCc5AKjOxg/s1600/anne_frank_vintage_photo_a_l.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp3gh7rY68nxlnFBLTZ6F1WcJ_x4lW8GNiSbLdMHsTb09W4ZxOhj0Pc-6f6bbXxOcETcsCusDOM4DEcM7vyACRrei3D90mhIZWRdgTqNhvuzvk08tLz4FQzHc4gWXpGTVVuCCc5AKjOxg/s640/anne_frank_vintage_photo_a_l.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Após a ascensão de Hitler ao poder em 1933, a família de Anne decidiu fugir para Amsterdã para fugir da escalada anti-semita na Alemanha.
Agora voltemos ao diário: Anne escolheu o diário – um caderno quadriculado vermelho e branco – como um presente do seu 13º aniversário. Este aniversário, numa sexta-feira, 12 de junho de 1942, foi o último antes da família se esconder. Para celebrar o aniversário, a mãe de Anne fez biscoitos para compartilhar com amigos na escola. Anne teve uma festa com uma torta de morango e com uma salada decorada com flores. </div>
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<br /></div>
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<b>3 – Escondendo</b> </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Anne, sua irmã Margot, sua mãe Edith e seus pai Otto passaram a se esconder no dia 6 de julho de 1942, deixando para trás o gato de Anne chamado Moortje. Eles logo foram acompanhados por quatro outro judeus, incluindo Peter, rapaz por quem Anne caia de amores.
Anne passou um total de dois anos e 35 dias na clandestinidade. Durante esse tempo, ela estava incapaz de ver o céu, não podia sentir a chuva ou o sol, andar na grama, ou mesmo à pé por qualquer período. Anne ficou focada lendo e estudando livros sobre a história e literatura europeia. Ela também cuidava da sua aparência: ondulando seu cabelo e cuidando das unhas. Ela fez uma lista de produtos de higiene pessoal que um dia sonhou em comprar, incluindo: “batom, lápis de sobrancelha, sais de banho, pó de banho, água de colônia, sabonete e esponja de pós” (quarta-feira, 07 de outubro de 1942). </div>
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<br /></div>
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<b>4 - Sonhos para o futuro</b> </div>
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<br /></div>
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Enquanto se escondia, Anne esperava que um dia seria capaz de voltar para a escola e sonhou passar um ano em Paris e outro ano em Londres. Ela queria estudar história da arte e tornar-se fluente em diferentes idiomas ao ver “belos vestidos” e “fazer todo tipo de coisas interessantes”. No final, ela queria tornar-se “uma jornalista, e mais tarde uma famosa escritora” (quinta-feira, 11 de maio de 1944). </div>
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<br /></div>
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<b>5 – Reescrito</b> </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 28 de março de 1944, Anne e sua família ouviam uma transmissão clandestina de um programa da BBC transmitida pela Radio Oranje (a voz do líder holandês no exílio). Gerrit Bolkestein, ministro holandês da educação, arte e ciência, que foi exiliado em Londres, afirmou que após a guerra, ele desejava recolher testemunhos do povo holandês sob a ocupação alemã. Anne imediatamente começou a reescrever e editar seu diário com vista a ima futura publicação. Ela fez isso enquanto mantinha originais do seu diário, mais privado.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj22oIcbOQ48GY-8lCNKhHjsfY3Y9v_6Q0KvCx3mnosVVBnbqC1PlS1s2Kgw3Yi90b62kdWqrPM0ayHyByhfiGJIbmlZFImJzoBTBUff1xFT4ws1DPgZUVr8_dl8mV708i1UrGnAy5-s64/s1600/large_3435010249.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj22oIcbOQ48GY-8lCNKhHjsfY3Y9v_6Q0KvCx3mnosVVBnbqC1PlS1s2Kgw3Yi90b62kdWqrPM0ayHyByhfiGJIbmlZFImJzoBTBUff1xFT4ws1DPgZUVr8_dl8mV708i1UrGnAy5-s64/s640/large_3435010249.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Diário de Anne Frank</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
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<b>6 – O fracasso da libertação</b></div>
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<br /></div>
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Ao ouvir diariamente as transmissões da Radio Oranje e da BBC, o pai de Anne, Otto Frank, foi capaz de acompanhar o progresso das forças aliadas. Ele tinha um pequeno mapa da Normandia que ele marcou com pequenos pinos vermelhos. Na terça-feira, 06 de junho de 1944, Anne animadamente escreveu: “este é realmente o início da libertação há muito esperada?”. Tragicamente, não era para ser. Dois meses após o desembarque aliada na Normandia, a polícia descobriu o esconderijo dos Franks. </div>
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<br /></div>
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<b>7 – Captura</b> </div>
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<br /></div>
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Em 4 de agosto de 1944, três dias depois do último registro no diário, a Gestapo prende Anne, sua família e as outras pessoas que estavam escondidas. Eles foram traídos por uma denúncia anônima que havia relatado a presença clandestina as autoridades alemãs.
Anne foi enviada primeiramente para Westerbok, um campo de trânsito na Holanda, antes de ser deportada para Auschwitz-Birkenau.</div>
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<br /></div>
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Mais pessoas foram assassinadas em Auschwitz do que em qualquer outro campo – pelo menos 1,1 milhões de homens, mulheres e crianças morreram lá, 90% eram judeus.
Anne e sua irmã, Margot, sobreviveram a Auschwitz apenas para serem enviadas para o campo de concentração de Bergen-Belsen. Lá as duas meninas morreram de tifo, pouco antes do campo ser libertado pelo exército britânico em 15 de abril de 1945. A data exata da morte é desconhecida. Margot tinha 19 anos e Anne tinha apenas 15 anos.
</div>
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<br /></div>
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Este texto foi traduzido e adaptado do original <i><a href="http://www.historyextra.com/article/people-history/7-facts-anne-frank-diary-life-house?utm_source=Facebook+referral&utm_medium=Facebook.com&utm_campaign=Bitly" target="_blank">7 facts about Anne Frank and her diary</a></i> publicado no site History Extra.</div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-44936833307141313362016-06-11T09:14:00.000-03:002016-06-12T07:18:25.760-03:00TV | Deem um tempo aos Bórgias<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7g7PzZpi3eO4Z7-b7FH7gqoZ1ccHrBouhOx1wzDFxj5K01ppljeEVaYONX_t9A8GyACm9YXVp6J21taRM5PAsjzWhHhI43eL35gsqUhVEg3r8DX1lVUlkY4TpxYZFneWjUDRbj1MIiIw/s1600/001.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7g7PzZpi3eO4Z7-b7FH7gqoZ1ccHrBouhOx1wzDFxj5K01ppljeEVaYONX_t9A8GyACm9YXVp6J21taRM5PAsjzWhHhI43eL35gsqUhVEg3r8DX1lVUlkY4TpxYZFneWjUDRbj1MIiIw/s640/001.png" width="640" /></a></div>
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<br /></div>
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Mais uma vez a lascividade e a corrupção atribuída aos Bórgias foi central para contar ao grande público a imoralidade de uma das famílias mais poderosas da Itália.</div>
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</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
A série de TV, <i>The Borgias</i>, foi exibida pelo canal Showtime entre ao anos de 2011 e 2013. O drama histórico criado por Neil Jordan tinha o ator Jeremy Irons interpretando Rodrigo Borgia, papa do século 15 que entrou para a história como um patriarca lascivo. Do mesmo canal, era a série <i>The Tudors</i> que transformou a reforma religiosa inglesa no mesmo que <i>The Borgias</i> fez com o renascimento italiano: um período marcado por mudanças políticas permeado com a perversão do sexo e a violência de histórias em quadrinhos. Enquanto um drama, certamente não há censura e se comporta com uma nova moralidade na história popular. <i>The Borgias</i>, <i>The Tudors</i> e <i>Roma</i>, série do canal HBO, nos levavam a concluir que a vida, a reputação e a crença de personalidades históricas são invadidas pelo seu mau comportamento. Porém essa mistura de fofoca e honradez não se aplicava para as sociedades anteriores, que viviam confortavelmente nesse paradoxo da virtude pública e da vida privada.</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXLJZSlOLCeIPc4Uv6gMCkPL78FN0pJG0zSEABt5R5lq0HA3edHcVCrMfUk5UNhwYcm3S4Vmi096Ynx0NqAV8P5M7c03R9HvFyW-9muBSps4NlU30BpWhvckZx3CWpEBRqUsd5D7hpNFI/s1600/003-the-borgias-theredlist.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="476" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXLJZSlOLCeIPc4Uv6gMCkPL78FN0pJG0zSEABt5R5lq0HA3edHcVCrMfUk5UNhwYcm3S4Vmi096Ynx0NqAV8P5M7c03R9HvFyW-9muBSps4NlU30BpWhvckZx3CWpEBRqUsd5D7hpNFI/s640/003-the-borgias-theredlist.jpg" width="640" /></a></div>
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<br /></div>
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Se formos acreditar nos rumores sobre Rodrigo Borgia, já teríamos material suficiente para uma boa novela sobre a hipocrisia religiosa. Ele ganhou a eleição do papado subornando cardeais, um dos quais recebeu quatro mulas carregadas de prata. Coroado como Alexandre VI, em 1492, Rodrigo gostava de caças, danças, orgias e bacanais enquanto estava hospedado no Vaticano. Essa sacerdote gerou vários filhos com sua amante que foram usados para buscar pela Europa casamentos que pudessem melhorar a riqueza e o poder da família Bórgia. Sua filha Lucrezia foi prometida duas vezes enquanto ainda tinha apenas 10 anos de idade. Ele fez do seu filho, Cesare, bispo aos 15 anos. Quando Rodrigo morreu, seu cadáver estava tão inchado da extravagância e doença que tiveram que montar sobre o caixão para poder fechá-lo. </div>
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<br /></div>
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Porém a corrupção moral de Rodrigo Borgia estava longe de ser incomum para um papa medieval. Pio II (1405-1464) é geralmente citado como um exemplo do melhor catolicismo cívico: um laureado poeta imperial, condenou a escravidão e foi um papa que escreveu sua autobiografia enquanto reinava. No entanto é de sua autoria vários poemas eróticos e uma horda de filhos ilegítimos. Rodrigo Borgia nem era assim um pontífice extremamente brutal. Julius II (1443-1513) foi apelidado de “papa temível” e “O Papa Guerreiro” por uma boa razão. </div>
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<br /></div>
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Mais importante para os seus contemporâneos, a politicagem de Rodrigo era não minar sua autoridade papal. Roma era um pequeno, mas significativo, centro de poder no século 15; seus cardeais faziam altas apostas temporais, com a riqueza e a influência de reis vencedores. Se Rodrigo tivesse sido um santo, ele não teria durado muito tempo. Não devemos confundir o Vaticano “moral-mas-impotente” de hoje como um estado cruzado medieval. </div>
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<br /></div>
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Nem a promiscuidade sexual de Rodrigo fez dele menos católico ao olhar de seus pares. Claro, eles ficaram escandalizados com sua imoralidade. Porém a maioria via-o mais como um mau católico do que um não-católico. Apenas uma pequena parcela pensou nos comportamentos expostos de Rodrigo como uma fraude cínica.</div>
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<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_EHioYWJ4TK0dh0n0N1eeql4UVOYcURBAIbBuHWj5v7m9jv2exNhcVU_pkWJferuY-k88h6uZYmxmoLHBvhRMFUWeAjTN7ISy23BmNcVhLrnRUpkuFfvLbyNw5k-xlPnHPfV4QRz435w/s1600/Pope_Alexander_Vi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_EHioYWJ4TK0dh0n0N1eeql4UVOYcURBAIbBuHWj5v7m9jv2exNhcVU_pkWJferuY-k88h6uZYmxmoLHBvhRMFUWeAjTN7ISy23BmNcVhLrnRUpkuFfvLbyNw5k-xlPnHPfV4QRz435w/s640/Pope_Alexander_Vi.jpg" width="484" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Papa Alexandre VI (Rodrigo Borgia)</td></tr>
</tbody></table>
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<br /></div>
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No entanto, esta é a ética moderna que a história popular tenta impor ao passado. Nós parecemos obcecados em desvendar a vida privada destes homens idealistas e religiosos expondo-os como seres frágeis, incapazes de viver de acordo com padrões impossíveis. Nós definimos a integridade pela fusão daquilo que fazemos e dizemos. Se alguém mantem sua vida privada de acordo com sua imagem pública, chora hipocrisia. As livrarias estão cheias de biografias que invadem a vida privada de papas, czares e comissários. Isso é pouco apropriado dada a sua importância relativa e a moralidade mais complexa de uma era pré-democrática. </div>
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<br /></div>
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Essa tendência é preocupante de procurar personalizar a história ao ponto de transformá-la numa anedota sórdida. Ela margeia o fato de que grandes homens e mulheres foram julgados por gerações de estudiosos, porque eles avançaram ou refletiram um tema histórico. Assim, o Henrique VIII de <i>The Tudors</i> não é irreal, mas ele não é importante porque o show não consegue explicar a longo prazo o estabelecimento da Igreja da Inglaterra. Da mesma forma a arte incerta de governar do mau católico Rodrigo Borgia, não suas mãos errantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este texto foi traduzido e adaptado do original <i><a href="http://www.historytoday.com/tim-stanley/give-borgias-break" target="_blank">Give the Borgias a Break</a></i> de Tim Stanley do site History Today. </div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-91529115643251898582016-02-14T10:47:00.000-03:002016-02-14T10:47:02.645-03:00História | Por que aconteceu a Era Viking?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidio1yzr6Vj4MFIuSHr9DyQ9v2ZXzATQxftTJS_bUk1K14S_2y27VXjnVtQ8m07XgZQzsdyRepYavey7YxYI27jU_UFDa5vXKalPcf566HzRYeX5jPp663RaTfJFgwuQ1sR49pL7O8UYU/s1600/006.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidio1yzr6Vj4MFIuSHr9DyQ9v2ZXzATQxftTJS_bUk1K14S_2y27VXjnVtQ8m07XgZQzsdyRepYavey7YxYI27jU_UFDa5vXKalPcf566HzRYeX5jPp663RaTfJFgwuQ1sR49pL7O8UYU/s640/006.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E os vikings começaram a invadir e pilhar... mas por quê?</div>
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<br /></div>
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</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Apesar de possuírem um alfabeto rúnico, os vikings não escreveram sua história. Dessa maneira não sabemos exatamente porque os vikings começaram suas incursões em 793. Os estudiosos tem muitas teorias sobre as razões pelas quais os escandinavos deixaram suas casas para promover ataques extensos, missões comerciais e explorações. Algumas dessas explicações incluem:</div>
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<br /></div>
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<b>pressão populacional e a falta de terras boas para o cultivo</b></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>muitos filhos sem terra</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>propriedades ricas da igreja e cidades desprotegidas eram alvos fáceis</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>desequilíbrios comerciais entre os cristãos europeus e os vikings pagãos</b></div>
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<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>a concorrência entre os chefes</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>a atração por aventuras em terras estrangeiras</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTDxYH8_hZj7ZYHK3RJrY0Y9yvmWdkHFNYBgTdi2VIPYVBYm-YrWZMuOu7MspLuhVpUwmrCuSz80sGAn_isXsqCxPj2RcVcuLFlW6Oj3-RV4nlbpClqy4ZE9hnq1mhxsvshfCpaqV00d4/s1600/24p20f04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTDxYH8_hZj7ZYHK3RJrY0Y9yvmWdkHFNYBgTdi2VIPYVBYm-YrWZMuOu7MspLuhVpUwmrCuSz80sGAn_isXsqCxPj2RcVcuLFlW6Oj3-RV4nlbpClqy4ZE9hnq1mhxsvshfCpaqV00d4/s640/24p20f04.jpg" width="448" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Pressão populacional</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A maioria dos estudiosos hoje concordam que a teoria da pressão populacional não possui peso. Como a era dos ataques vikings e as negociações trouxeram riquezas aos escandinavos, a crescente prosperidade poderia ter levado a um aumento populacional, porém o crescimento populacional não foi uma causa da Era Viking.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Filhos sem terra</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os vikings praticavam a primogenitura, o que significa que o filho mais velho herda tudo e os filhos mais jovens ficam sem nada. Sem terra para cultivar, os filhos mais novos teriam de encontrar uma maneira de ganhar a vida. Essa teoria parece provável que, pelo menos, como um dos fatores que conduziram à expansão escandinava na Europa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Alvos fáceis</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vikings não eram cristãos, portanto, não viam nenhum obstáculo em atacar centros eclesiásticos, como mosteiros. No entanto, mesmo na guerra, os cristãos não atacavam propriedades da Igreja e, pelo menos não por muitas vezes, essas propriedades ficavam desprotegidas. Sem dúvida, os vikings viram nessas propriedades alvos fáceis, já que a Igreja tinha crescido muito em riquezas e geralmente era mais rica que muitos reis e comerciantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHRajLQEHDMWe8nJV2mrQLmOhsi3Hy_4dsRXhTOJ-2Wan2UQG2vpcKihsC3ERzd02VUxeTSkV0VYeWr-BIWj_LokEr5zirziYFVpeCp2z1BWRKrw12V4zHDI7Y9suyqRuWpYxl5mVT_dk/s1600/0%252C%252C16916151_303%252C00.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHRajLQEHDMWe8nJV2mrQLmOhsi3Hy_4dsRXhTOJ-2Wan2UQG2vpcKihsC3ERzd02VUxeTSkV0VYeWr-BIWj_LokEr5zirziYFVpeCp2z1BWRKrw12V4zHDI7Y9suyqRuWpYxl5mVT_dk/s400/0%252C%252C16916151_303%252C00.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Desequilíbrios comerciais</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto que em épocas anteriores, os escandinavos negociavam com os europeus, a situação mudou quando a Europa foi sendo cristianizada e muitos comerciantes europeus recusavam-se a negociar com os pagãos e muçulmanos. Isso criou um problema para os vikings, e talvez eles viram nos ataques uma forma de corrigir esse problema.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Luta pelo poder em terras vikings</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A saga Ynglinga, escrita por Snorri Sturlson da Islândia, e com base nos escritos anteriores dos skalds noruegueses, afirma que, quando Harald Fairhair manteve a Noruega sobre seu controle, muitos chefes deixaram de viver sob o domínio do rei. Parece provável que este foi um dos motivos causadores da Era Viking, onde vikings decidiram invadir para se alocarem em outros lugares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>O espírito de aventura</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os vikings formavam um povo de pessoas corajosas que, sem dúvida, sentiram atração por aventuras em terras estrangeiras. Uma forte crença pagã era de que o destino de cada pessoa era definido pelas Norms e que a morte em campo de batalha não era apenas nobre como conduzia para o Valhalla com Odin. Com essas crenças, por que não dar oportunidade as invasões? Após o primeiro ataque, a rentabilidade teria sido óbvia para todos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
FONTE: Esse texto foi traduzido e adaptado do original <a href="http://www.historyonthenet.com/vikings/why-did-the-viking-age-happen.html" target="_blank"><i>Why Did the Viking Age Happen?</i></a> do site History On The Net. </div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-31498187482256003602016-02-09T10:18:00.001-03:002016-02-09T10:30:46.557-03:00História vs. Cinema | O Regresso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwN4YHNXcCgE3u2YWV-UACTJMJ-nlTvohGQBW8yeb4h9wWqrcBJxEj2_9FgIGPXgajNVhslSSX0iUdSRBdjJbzQf4z6n8wcvI3L9sUaEQjnQQjTriwHGswnlCygXw5TZdk_fXlBFka784/s1600/006.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwN4YHNXcCgE3u2YWV-UACTJMJ-nlTvohGQBW8yeb4h9wWqrcBJxEj2_9FgIGPXgajNVhslSSX0iUdSRBdjJbzQf4z6n8wcvI3L9sUaEQjnQQjTriwHGswnlCygXw5TZdk_fXlBFka784/s640/006.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os fatos reais por trás do novo sucesso de Hollywood.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
"O Regresso" tem se tornado um grandioso filme e um dos melhores entre os indicados ao Oscar 2016. Dirigido por Alejandro González Iñárritu e estrelado por Leonardo DiCaprio, o filme é inspirado na história de Hugh Glass, um desbravador do oeste americano que após ser atacado por um urso e deixado para trás por seus companheiros, Glass parte numa árdua jornada em busca a vingança.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc2xcnX8fUZwHFxI0NxX1KZXS7gkskW6eBntRiHQnvVOha2HqZcxrov5GUv-Dv9mlW-UctWrCvskuVUlbYobxrlo7eHffWvhQkxe8N1lZl9wR14hLETRK54HInd9iz115YvJe4TivEuMA/s1600/24p20f04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc2xcnX8fUZwHFxI0NxX1KZXS7gkskW6eBntRiHQnvVOha2HqZcxrov5GUv-Dv9mlW-UctWrCvskuVUlbYobxrlo7eHffWvhQkxe8N1lZl9wR14hLETRK54HInd9iz115YvJe4TivEuMA/s640/24p20f04.jpg" width="436" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas o quanto do que é retratado no filme de verdade aconteceu? O que foi real e o que há de ficção em "O Regresso"? No texto abaixo do site <b>History vs Hollywood</b> você poderá ter algumas respostas.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O verdadeiro Hugh Glass foi um caçador de peles?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim. A verdadeira história de “O Regresso” confirma que este é um dos poucos fatos sobre Hugh Glass que sabemos com certeza. Ele era um desbravador e um caçador de peles. Em 1823, ele se inscreveu para uma expedição apoiada pelo general William Henry Ashley e o Major Andrew Henry, que, juntos, fundaram o Rocky Mountain Fur Company em 1822 (Henry é interpretado por Domhnall Gleeson em "O Regresso"). Ashley havia colocado um anúncio no Missouri Diário & Public Advertiser, em busca de "jovens empreendedores". </div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiINhCVgE4-Bpw6wpN4qkWy9qZ-gwaW-wBnnqQqYsFwD-RT556j4E_V7OYC-2XEdSTp1Y2Gm8us4H0NMZT8HVj5kEvMxnuJg_Vhdyc5w-TFKT37N3rJ2qKKQGj_oLUfvo3YLmVtEeFGhA/s1600/24p20f04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiINhCVgE4-Bpw6wpN4qkWy9qZ-gwaW-wBnnqQqYsFwD-RT556j4E_V7OYC-2XEdSTp1Y2Gm8us4H0NMZT8HVj5kEvMxnuJg_Vhdyc5w-TFKT37N3rJ2qKKQGj_oLUfvo3YLmVtEeFGhA/s640/24p20f04.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi durante esta expedição de captura de peles que Hugh Glass foi atacado por um urso, um evento que transformou a história de Glass em lenda. Como grande parte da lenda é verdadeiramente incerta, a história foi muitas vezes embelezada a cada repetição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Será que Hugh Glass ordenou aos caçadores para deixarem seus barcos e seguirem para as montanhas após a batalha com os Arikara?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não. Após a luta com a tribo de Arikara, os patrocinadores da expedição, William Ashley e Andrew Henry, e não Hugh Glass, ordenaram que os caçadores de peles deixassem seus barcos e fossem a pé ou a cavalo para as montanhas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Será que Hugh Glass realmente teve uma esposa nativo-americana?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pouco se sabe sobre a vida do real de Hugh Glass antes do ataque do urso em 1823. A maioria é conjectura, incluindo seu casamento com uma mulher americana nativa, com quem ele supostamente se apaixonou depois de ter sido capturado e vivido com os Pawnee por vários anos. Como sua lenda cresceu, assim como a sua elaborada história de fundo, que incluiu também ele ter sido sequestrado pelo pirata franco-americano Jean Lafitte, um destino que ele supostamente escapou depois de um par de anos, saltando do navio e nadando até perto do que agora é Galveston, Texas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nós sabemos que Glass era um sertanejo experiente e um caçador habilidoso, mas onde e como ele adquiriu esses talentos é uma incógnita. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Teria o verdadeiro Hugh Glass sido atacado por um urso?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim, embora não existe nenhum relato de testemunha ocular, A verdadeira história que “O Regresso” revela aconteceu no verão de 1823, cinco meses após Glass se juntar a uma expedição de caça de pele em Dakota do Sul financiada pelo major Andrew Henry e William Henry Ashley. O ataque ocorreu perto das margens do Grande Rio quando Glass, de forma inesperada, foi atacado por um urso e seus dois filhotes. O urso mãe rasgou o couro cabeludo, perfurou a garganta, quebrou a perna, e deixou-o com vários cortes. Seus companheiros caçadores ouviram seus gritos e correram para ajudar, usando mais do que uma bala para parar o urso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc_fdWSb_CfRMgZmA9mwL4Hb7l4nVAm-f44qoq_KSUWBZ7lrCQ9FFim8vyfF1ip13bzcY1YzHyBjbLiqr8eyTaAqlKwvC5Ro3tPQeFAEZtO_qBLIhDp4dJcqASJPtkRJB4pRb6lSHcDwk/s1600/24p20f04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc_fdWSb_CfRMgZmA9mwL4Hb7l4nVAm-f44qoq_KSUWBZ7lrCQ9FFim8vyfF1ip13bzcY1YzHyBjbLiqr8eyTaAqlKwvC5Ro3tPQeFAEZtO_qBLIhDp4dJcqASJPtkRJB4pRb6lSHcDwk/s640/24p20f04.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Será que Hugh Glass deixou para trás algum documento sobre o ataque de urso?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não, pelo menos, nenhum foi encontrada. Nós sabemos que Hugh Glass era alfabetizado através de uma carta que ele escreveu para os pais do colega caçador de peles John Gardner, que foi morto em 1823 durante o encontro com a hostil tribo Arikara. Os papéis de alguns dos seus chefes documentam-no como sendo um funcionário difícil de controlar. No entanto, ele deixou pouco para trás que pudesse documentar com precisão a sua vida, e nenhuma testemunha ocular direto do ataque de urso existe. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A história do ataque apareceu publicamente pela primeira vez em um 1825 no Philadelphia literary journal, escrito por um advogado local em busca do sucesso literário. Espalhou-se nos Estados Unidos em jornais e outros periódicos, tornando-se rapidamente uma lenda de fronteira. A história de Glass se tornou tema de um poema em 1915, "The Song of Hugh Glass", por John Neihardt e pelo menos uma meia dúzia de livros. O ator irlandês Richard Harris retrata Glass no filme de 1970 “Man in the Wilderness”, também estrelado por John Huston.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWAmBRVhXhzfe2zURpjxw3IdlceiznNT-7oa0dXJF3McMfVRe1s1yDm9DBjkWH6KeUtkqOwvI5PPwXav3ZL0gzoaKTmOyX_5kD0EMKFcVAFsJkhvzPoCgL3cMiJsG7npgIeLM_aZCJWuk/s1600/24p20f04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="536" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWAmBRVhXhzfe2zURpjxw3IdlceiznNT-7oa0dXJF3McMfVRe1s1yDm9DBjkWH6KeUtkqOwvI5PPwXav3ZL0gzoaKTmOyX_5kD0EMKFcVAFsJkhvzPoCgL3cMiJsG7npgIeLM_aZCJWuk/s640/24p20f04.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Hugh Glass foi realmente deixado para morrer por membros de sua equipe de caça?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim. Acreditando que Hugh Glass tinha recebido ferimentos mortais durante o seu encontro com o urso, os líderes da expedição pagaram dois homens para ficar para trás até Glass morrer. Isso foi feito, a fim de dar-lhe um enterro cristão. Estes homens eram John Fitzgerald e o mais jovem Jim Bridger, retratado no filme por Tom Hardy e Will Poulter. Eles ficaram com Glass por vários dias (o número exato varia). Depois de ver que seu corpo se recusava a morrer, a verdadeira história de “O Regresso” confirma que ele foi colocado em uma cova rasa, recolhido suas armas, e os dois partiram para se juntar à expedição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Será que a história real aconteceu no inverno?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não, pelo menos, não toda ela. Apesar de todo o filme desdobrar-se no inverno, o ataque de urso realmente aconteceu no verão. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Será que eles realmente mataram o filho de Hugh Glass?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não. No filme “O Regresso”, o assassinato do filho mestiço de Glass por John Fitzgerald (Tom Hardy) leva-o a embarcar em uma jornada de vingança. Esta parte do filme é pura ficção, como não há nenhuma evidência de que Glass tinha filhos, muito menos um filho que foi morto diante de seus olhos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Será que Hugh Glass realmente dormiu em carcaças de animais?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Antes do lançamento do filme, o ator Leonardo DiCaprio fez manchetes quando ele disse que dormia em uma carcaça de animal e comeu o fígado de bisonte bruto para ajudar a encarnar o personagem. Enquanto dormir em uma carcaça de animal não é uma tática de sobrevivência totalmente incomum, se o real Hugh Glass fez isso ou não, não é conhecido, mas certamente contribui para a lenda (a maioria das versões da história menciona Glass comendo carcaças de animais, o que é mais provável).
Outros detalhes mais escandalosos que cercam a jornada de Glass para sobreviver têm aparecido em várias narrativas de sua história. Eles incluem um urso lambendo larvas de feridas e de Glass matando e comendo uma cascavel. O último é certamente possível, mas há pouca dúvida de que o outro é o resultado da lenda de Glass sendo contada por vezes demais. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Até que ponto ocorreu o rastreamento do verdadeiro Hugh Glass depois de ter sido deixado para morrer?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como a lenda em torno Hugh Glass cresceu, assim como a distância das suas seis semanas de duração de rastreamento, saltando de 80 milhas para 100 milhas e para 200 milhas. A maioria das narrativas de sua história abraça a última marcação, sem dúvida, porque ela fica muito melhor nos contos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Será que o verdadeiro Hugh Glass obteve sua vingança?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não. Na pesquisa sobre a história verdadeira de “O Regresso” aprendemos que o que Hugh Glass fez foi pegar John Fitzgerald e Jim Bridger, os homens que o abandonaram, mas perdoou-os em vez de exigir uma vingança violenta. Deve-se notar mais uma vez que na vida real estes homens nunca mataram o filho de Glass, de modo que o perdão teria vindo com mais facilidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que exatamente é um "revenant"?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No título original do filme, “The Revenant”, a palavra, em termos mais simples, expressa um espírito morto que volta à vida para aterrorizar a vida. No filme, Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) sobrevive ao ataque de urso, rasteja da sepultura rasa onde foi deixado, e metaforicamente volta à vida para aterrorizar aqueles que o traíram, mais tarde, afirmando: "Eu não tenho mais medo de morrer. Já fiz isso. " </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Como foi a vida de Hugh Glass nos anos seguintes ao ataque de urso?</b><br />
<br />
Pouco se sabe sobre últimos anos de Hugh Glass, mas sabemos que ele trabalhava como caçador, na foz do rio Yellowstone, empregado pela Fort Union.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Hugh Glass foi realmente morto por índios?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim. De acordo com uma reportagem do The Milwaukee Journal, um visitante em Fort Union compartilhou uma história sobre a morte de Hugh Glass. "O velho Glass com dois companheiros tinham ido para Fort Cass para caçar ursos em Yellowstone, e como eles foram atravessar o rio no gelo, todos os três foram baleados e escalpelados por um grupo de guerra de 30 Arikaras."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFoylhiRhfXYFSbLKMoRvpTIf6qkZQBgAX0ko0cuprI2XZoxShA9303mPVrvnhYAI-vXrFkYnknbDFGDY-C1il4BTXmxGpZsiMVbqBicyRkdQ-p7vJOQWNgWBG7g680mk2ycPlNlOCxHw/s1600/24p20f04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFoylhiRhfXYFSbLKMoRvpTIf6qkZQBgAX0ko0cuprI2XZoxShA9303mPVrvnhYAI-vXrFkYnknbDFGDY-C1il4BTXmxGpZsiMVbqBicyRkdQ-p7vJOQWNgWBG7g680mk2ycPlNlOCxHw/s640/24p20f04.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Memorial a Hugh Glass</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essse texto foi traduzido e adaptado do original <a href="http://www.historyvshollywood.com/reelfaces/revenant/" target="_blank"><i>The Revenant (2015)</i></a> do site History vs Hollywood.</div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-72002469694445662962016-02-08T08:45:00.000-03:002016-02-08T08:45:07.672-03:00História em Séries | "Vikings": A vida numa fazenda viking<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-YdNhhXbDL7IDAvYabFIsxSVAoM1VWkqSTYG1T2asTs1pfSaMV3FWw8MYlfdDTeC6hv4rv1SThyphenhyphenqE22jPanFs_cK_uz8934p16buTI0aqV011KNtLr-UhJ_yQie1-hWITIN9Jt-pEhdw/s1600/002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-YdNhhXbDL7IDAvYabFIsxSVAoM1VWkqSTYG1T2asTs1pfSaMV3FWw8MYlfdDTeC6hv4rv1SThyphenhyphenqE22jPanFs_cK_uz8934p16buTI0aqV011KNtLr-UhJ_yQie1-hWITIN9Jt-pEhdw/s640/002.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nem tudo é violência como na série <i>Vikings</i>. Uma vida na fazenda podia ser bem tranquila.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
A vida em uma fazenda durante a Era Viking necessitava de muito trabalho duro. A maioria das fazendas vikings produzia culturas e animais suficientes para sustentar todos os que viviam na fazenda, sejam humanos ou animais. A maioria dos vikings eram agricultores, mesmo que parte do tempo realizassem trocas com pescado. As fazendas eram geralmente pequenas, a não ser que o proprietário fosse rico. Enquanto algumas eram isoladas, outras fazendas eram agrupadas em pequenas aldeias agrícolas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Confira uma lista de animais, culturas e vegetais produzidos pelos vikings agricultores: gado, ovelha, cabras, porcos, cavalos, gansos, patos e galinhas, cevada, centeio, aveia, couves, cebolas, alho, alho-poró, nabos, feijões, ervilhas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como os invernos eram graves nas terras escandinavas, o gado era mantido dentro de casa durante o inverno. Isto significava que os agricultores tinham que crescer feno suficiente para manter seu gado vivo durante esse tempo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além de feno, os agricultores aumentavam a produção de cevada, centeio e aveia. As mulheres preparavam as hortas, e algumas fazendas tinham pomares de maçã. O plantio e a colheita eram realizados de acordo com as estações do ano. Algumas tarefas eram feitas durante o ano todo: reparação das cercas, limpar a sujeira dos estábulos dos animais, coletar madeira ou esterco para os incêndios, fabricar ou consertar ferramentas, ordenhar vacas e ovelhas e alimentar galinhas e patos. Todos trabalharam, desde crianças. Os escravos faziam o trabalho mais difícil, o trabalho mais árduo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNQBN8f7L9QHcoDOrEpt221jdBEw_8W6dsms89a8imQjGSU9aDUDf31YiD6miVYX4JKwOVJq3HiM6hhYpWfbgN7e2oZUWn7sbcoEK1DciXjn4FVknJ3yWzhjZ30vBImYDJ8JHMZk6U9bQ/s1600/5._Boardwalk_empire.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="174" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNQBN8f7L9QHcoDOrEpt221jdBEw_8W6dsms89a8imQjGSU9aDUDf31YiD6miVYX4JKwOVJq3HiM6hhYpWfbgN7e2oZUWn7sbcoEK1DciXjn4FVknJ3yWzhjZ30vBImYDJ8JHMZk6U9bQ/s640/5._Boardwalk_empire.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando os homens partiam para a pesca ou expedições de pilhagem, as mulheres assumiam o controle das fazendas. Por essa razão, as mulheres ocupavam certa quantidade de poder na sociedade viking. As crianças não iam à escola; meninos aprendiam as tarefas dos homens e meninas aprendiam ajudando suas mães. A maioria dos homens retornavam para as safras de inverno e suas fazendas logo após as expedições. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No verão, bovinos e ovinos eram muitas vezes levados a um lugar mais alto para pasto melhor. Os porcos eram muitas vezes postos em liberdade para vaguear na natureza até a hora de cercá-los e abatê-los para o inverno. Cavalos foram mantidos mais perto da fazenda já que eram usados para o trabalho agrícola e transporte. Vacas leiteiras, ovinos e caprinos também ficavam mais perto das fazendas já que tinham que ser ordenhadas diariamente. Os vikings apreciavam queijos, manteiga, leite e soro de leite e os valorizavam mais do que a carne. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Infelizmente, não sabemos muito de métodos de cultivo Viking. A maioria das ferramentas e implementos agrícolas não sobreviveram 1.000 anos entre aquela época e agora. Nós sabemos de um arado simples chamado ard que foi usado para cortar sulcos através do solo, em preparação para a semeadura. Colhendo os grãos necessários foices de ferro e facas afiadas para cortar feno.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO01mGDVErPvTQj6OXr6ZupEi8R8rL16qw79-EteQc5btfM6HMTi2xqiSqOnru2-ea2Wes688i5bXB7aodNH4Mkl-IWGj1Jgi67XozvF0gi4A4GjFnq3SGrD3fcXXPmpAvS4xssesBsag/s1600/9e283287798352ca5d9898b2edc43e56.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO01mGDVErPvTQj6OXr6ZupEi8R8rL16qw79-EteQc5btfM6HMTi2xqiSqOnru2-ea2Wes688i5bXB7aodNH4Mkl-IWGj1Jgi67XozvF0gi4A4GjFnq3SGrD3fcXXPmpAvS4xssesBsag/s400/9e283287798352ca5d9898b2edc43e56.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sabemos, também, que as fazendas e aldeias vikings não ficavam no mesmo lugar. Ambas as fazendas e vilas mudariam cem metros cada geração para tirar proveito dos solos frescos. Não foi até a transição para o cristianismo quando os vikings construíram igrejas de pedra e as aldeias permaneceram no mesmo lugar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse texto foi traduzido e adaptado do original <a href="http://www.historyonthenet.com/vikings/life-on-a-viking-farm.html" target="_blank">Life on a Viking Farm</a> do site History on Net.</div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-74495972882340783332016-01-10T10:51:00.001-03:002016-01-10T11:01:05.806-03:00História | 5 grandes mistérios sobre a Guerra das Rosas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgNqP-qLe5dKWpMoJeClvoD8mklp9qocMHfj7y6mhIGw3I5zQ_lYK8DNW892P1ObhCKVueOTSzgMqX8SJk3GpMcacATFx0InkEMEUJzXwC5pnBjImpXWLELK1ecHLQYlOcLeKpFmtBAqM/s1600/006.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgNqP-qLe5dKWpMoJeClvoD8mklp9qocMHfj7y6mhIGw3I5zQ_lYK8DNW892P1ObhCKVueOTSzgMqX8SJk3GpMcacATFx0InkEMEUJzXwC5pnBjImpXWLELK1ecHLQYlOcLeKpFmtBAqM/s640/006.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Confira 5 mistérios comentados sobre a Guera das Rosas, conflito real que inspirou <i>Game of Thrones</i>.</div>
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<a name='more'></a><br />
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Um dos períodos mais conflitantes da monarquia britânica e a inspiração para o popular <i>Game of Thrones</i> ainda está envolto de muitas perguntas. A Guerra das Rosas, a disputa pelo trono inglês entre duas casas dinásticas, tem 5 mistérios comentados por Dan Jones, apresentador e escritor, no texto que você confere abaixo: </div>
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<br /></div>
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<b>1.O que de errado aconteceu com Henrique VI?</b> </div>
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<br /></div>
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Henrique VI foi sem sombra de dúvidas o rei mais incompetente de toda linhagem Plantageneta e sua regra benigna, mas desastrosa, originou uma série de conflitos que hoje conhecemos como Guerra das Rosas. </div>
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<br /></div>
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A eclosão da crise ocorreu em 1453 quando Henrique parece ter sofrido um quase completo colapso mental. Ele deixou de responder as pessoas; não reconhecia mais sua esposa nem seu filho recém-nascido; e por vários meses ficou completamente impotente e afastado do mundo. Um contemporâneo disse que o rei estava “golpeado com um frenesi”. </div>
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A comparação óbvia foi feita com o avô de Henrique VI, Carlos VI da França, que tinha sofrido longas crises de loucura atacando seus cortesões, untando-se com seu próprio lixo e gritando que sofria com milhares de agulhas enfiadas em seu corpo.
Será a doença de Henrique hereditária? Como ela seria diagnosticada nos dias de hoje? Catatonia? Esquizofrenia? Depressão aguda? Através dos séculos, diagnósticos médicos se mostraram repletos de dificuldades para dizer o que aconteceu com Henrique VI, o que sabemos é que sua debilitante doença teve um efeito terrível sobre si e sobre seu reino. Seus súditos lutaram a principio para salvar o reino, posteriormente passaram a disputar seu controle.</div>
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<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibUIJ9R84N3sHkfXzwGu1Kt5R4_maP2ykYavLv7hRItlU1p0vONd6En9XPrwr7FfZVEL6Ot-vxQL1b5lVeixLxIksqIzFVSqQWtRYafp2xVPZFCiln4KP3quUCquQ_xXdtg_DVZtCvdXI/s1600/469px-King_Henry_VI_from_NPG_%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibUIJ9R84N3sHkfXzwGu1Kt5R4_maP2ykYavLv7hRItlU1p0vONd6En9XPrwr7FfZVEL6Ot-vxQL1b5lVeixLxIksqIzFVSqQWtRYafp2xVPZFCiln4KP3quUCquQ_xXdtg_DVZtCvdXI/s1600/469px-King_Henry_VI_from_NPG_%25282%2529.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Henrique VI</td></tr>
</tbody></table>
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<b>2.Foram os Tudors realmente Tudors?</b> </div>
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<br /></div>
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Os grandes sobreviventes da Guerra das Rosas foi uma estranha família meio-galesa, meio-francesa que tomou o sobrenome Tidyr, ou Tudur, ou Tudor. Notoriamente, Henrique Tudor foi quem saiu vitorioso da batalha de Bosworth em 1485 e, como Henrique VII da Inglaterra, estabeleceu a mais famosa dinastia real.
Mas as origens desta família são surpreendentemente nebulosas. </div>
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<br /></div>
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A primeira conexão com a coroa inglesa veio através da avó de Henrique VII, Catherine de Valois, viúva de Henrique V, mãe de Henrique VI. Como rainha viúva, Catherine causou uma grande celeuma ao ter casado, secretamente, com Owen Tudor, seu humilde servo. Uma abundancia de boatos românticos rondaram o casal, mas o que importa dizer é que durante o início dos anos 1430, Catherine deu a luz a varias crianças que tiveram o nome Tudor, como o pai de Henrique VII, Edmund Tudor, e outro rapaz, Jasper Tudor.
Mas eles eram realmente Tudors? </div>
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<br /></div>
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Curiosamente, antes de envolver com Owen, houve uma suposição generalizada que Catherine estava tendo um caso com Edmund Beaufort, o futuro duque de Somerset, que morreria na batalha de St Albans em 1455. Esse boato foi levado tão a sério que o Parlamento emitiu um estatuto real que limita o direito das rainhas de se casarem novamente.
Tem se especulado que o casamento de Catherine com Henrique Tudor foi um contrato para encobrir sua relação politicamente perigosa com Edmund Beaufort. Nesse caso, é possível que Edmund Tudor não era um Tudor, mas realmente foi dado o sobrenome do seu verdadeiro pai? </div>
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<br /></div>
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O grande especialista sobre o século 15, Gerald Harriss, fez precisamente esta sugestão em uma nota escrita em 1988: </div>
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<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<i>“Por sua natureza, as provas de parentesco de Edmund Tudor são menos conclusivas, mas fatos podem ser montados a permitir a possibilidade agradável de que Edmund “Tudor” e Margaret Beaufort (esposa de Edmund Tudor e mãe de Henrique VII) eram primos de primeiro grau e que a casa real “Tudor” partia de fato dos Beauorts em ambos os lados.”</i> </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_bGpEMTLgJFXE9ZkMPnnlcNPpcpYfC5nnQvSt3nN49kKUVs_J0hECrkBpld_TlADOlV3lXlLX-BzCQXFoojXuwhFC8Gf2LxXNG_l40vr3eXMy8hdbFEdi3if04nwBhKF6zaf2G_H-OoQ/s1600/459px-King_Henry_VII_from_NPG.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_bGpEMTLgJFXE9ZkMPnnlcNPpcpYfC5nnQvSt3nN49kKUVs_J0hECrkBpld_TlADOlV3lXlLX-BzCQXFoojXuwhFC8Gf2LxXNG_l40vr3eXMy8hdbFEdi3if04nwBhKF6zaf2G_H-OoQ/s1600/459px-King_Henry_VII_from_NPG.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Henrique VII</td></tr>
</tbody></table>
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<br /></div>
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<b>3.Quem era a real esposa de Eduardo IV?</b> </div>
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<br /></div>
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Os livros de história geralmente afirmam que a esposa de Eduardo IV foi Elizabeth Woodville, que por si é um fato delicioso: quando Eduardo se casou com Elizabeth em 1464, ela era de posição humilde, viúva com dois filhos do seu casamento anterior. A decisão de Eduardo em se casar com Elizabeth perturbou seu aliado político mais próximo, o conde de Warwick; causou problemas diplomáticos com mais de um país; e incomodou um numero significativo de outras famílias inglesas nobres. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas nada causou tantos problemas do que a sugestão de que Eduardo IV tinha de fato se casado com outra pessoa. Após a morte do rei em 1483, seu irmão Ricardo, duque de Gloucester, alegou que antes do casamento com Woodville, Eduardo IV tinha prometido se casar com Lady Eleanor Boteler (Talbot), a filha do famoso soldado John Talbot, conde de Shrewsbury.
Em 1483, Ricardo argumentou que uma vez que Eduardo tinha prometido se casar com Lady Eleanor, ele não tinha autorização para se casar com Elizabeth Woodville. Ricardo então fez dessa união inválida e seus filhos bastardos.
Esta alegação foi a base de Ricardo para usurpar a coroa. Ele mostrou que o jovem filho de Eduardo IV, Eduardo V, era ilegítimo e reclamou o trono para si, como Ricardo III.</div>
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<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlgFU6-cJSZIzCL0ESe76z47pjXCXlpJc-RFsENwg0uUN_dE5PuK5raIUZVDbevjDmSHo8e5lKwloh0xgJFm1TeCnOmQ_e4LR0lEYFBNua-4SF0x4cQa1f_rWEJkz7X7i5CRt9C5AEEhs/s1600/ElizabethWoodville.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlgFU6-cJSZIzCL0ESe76z47pjXCXlpJc-RFsENwg0uUN_dE5PuK5raIUZVDbevjDmSHo8e5lKwloh0xgJFm1TeCnOmQ_e4LR0lEYFBNua-4SF0x4cQa1f_rWEJkz7X7i5CRt9C5AEEhs/s640/ElizabethWoodville.JPG" width="526" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Elizabeth Woodville</td></tr>
</tbody></table>
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<br /></div>
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Mas foi verdade? Convenientemente, em 1483, o caso não podia ser testado, pois Lady Eleanor tinha morrido 15 anos antes. Mas hoje, aqueles que procuram reabilitar a reputação de Ricardo III frequentemente contam com o argumento do “pré-contrato” para defender suas ações. </div>
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<br /></div>
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<b>4.Será que Ricardo III realmente matou os príncipes na Torre?</b> </div>
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<br /></div>
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Talvez o maior mistério de todos e certamente a pergunta mais provável para começar uma briga entre um determinado grupo de medievalistas. </div>
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<br /></div>
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Durante séculos, o nome de Ricardo III foi enegrecido graças a usurpação do trono em 1483 e o posterior desaparecimento dos seus sobrinhos, Eduardo V e Ricardo duque de York – mais conhecidos como “os Príncipes na Torre”.
Será que os meninos realmente morreram? Se sim, de quem foi a culpa? Será que Ricardo III os assassinou? Ou será que morreram de causas naturais? Havia outros oficiais no trabalho? Em caso afirmativo, quem? Poderia ser, como uma fonte contemporânea sugere, que o aliado de Ricardo, Henrique Stafford, duque de Buckingham, foi a força motriz por trás da morte dos meninos? Ou havia uma conspiração mais sinistra envolvendo a mãe astuta de Henrique Tudor, Margaret Beaufort? </div>
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<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJYzd15MHa0-yPbCrTI0LCrBBA8mQJyAqXqZU5E8Cfe0LBzvYesl1QVJ2X2jdKJVQRQooefYxyuKe57rv3y9K0JZLxUYR1d1Pod5oNx2DLByLfyUXelwZfKc7pd05S9VEsc2iKGX3C88g/s1600/Tower_of_London_White_Tower.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJYzd15MHa0-yPbCrTI0LCrBBA8mQJyAqXqZU5E8Cfe0LBzvYesl1QVJ2X2jdKJVQRQooefYxyuKe57rv3y9K0JZLxUYR1d1Pod5oNx2DLByLfyUXelwZfKc7pd05S9VEsc2iKGX3C88g/s640/Tower_of_London_White_Tower.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Torre de Londres</td></tr>
</tbody></table>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para muitos “ricardianos”, a acusação de assassinar os príncipes na Torre é injusta, hedionda e nivelada a um monarca dolorosamente incompreendido... </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5.Perkin Warbeck foi realmente Ricardo IV?</b> </div>
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<br /></div>
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Um estranho jovem com um nome ainda mais estranho, Perkin Warbeck é geralmente descrito como um "pretendente" ou um "impostor". Quem era ele realmente? </div>
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<br /></div>
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Costumamos pensar na Guerra das Rosas como tendo terminado em 1485 na batalha de Bosworth. Na verdade, a ameaça de uma guerra dinástica reviveu ao colocar um rei York de volta ao trono inglês assombrando a Inglaterra profundamente nos anos Tudor – bem na década de 1520. </div>
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<br /></div>
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Um dos momentos mais perigosos foi a década de 1490, quando a ameaça de grupos yorkistas patrocinadas do continente perturbaram seriamente o frágil regime Tudor. Durante vários anos, a figura líder desses grupos era um jovem que alegava ser Ricardo, duque de York – o mais novo dos príncipes na Torre. Se ele fosse coroado, tomaria o trono como Ricardo IV. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É muito fácil zombar de tudo isso hoje, mas na época, esse suposto Ricardo IV teve apoio sério dos governantes da Irlanda, França, Holanda, Escócia e do Sacro Império Romano, e ele tentou várias invasões marítimas na Inglaterra. </div>
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<br /></div>
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Eventos vieram à tona em 1497 quando o pseudo-Ricardo finalmente aportou na Inglaterra e se juntou com os rebeldes do oeste do país. Ele foi capturado e levado perante Henrique VII, onde confessor que não era, de fato, Ricardo duque de York, mas o filho de um comerciante francês-flamengo, um encrenqueiro e um fantoche para os inimigos do regime Tudor. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Primeiramente, Henrique VII foi misericordioso mantendo Warbeck na corte e desfilando ele em público para assegurar às pessoas que não se tratava do verdadeiro Ricardo duque de York. Mas esta situação pacífica não durou muito tempo. Em 1498 Warbeck escapou. Ele foi recapturado e colocado na Torre de Londres. Mas, enquanto esteve lá, foi pego em mais uma conspiração contra a coroa, desta vez em aliança com um outro yorkista, Eduardo conde de Warwick.
Mais uma vez a trama foi frustrada e em 1499. Warbeck foi forçado mais uma vez a confessar sua impostura, e foi enforcado em Tyburn. </div>
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<br /></div>
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No entanto a dúvida permanece. Warbeck era um impostor? Ou foram suas confissões feitas sob coação? As conspirações contra Henrique VII têm mais do que um sopro sobre eles: pode ser que ele realmente era o jovem Ricardo duque de York, enredado em um pesadelo de Henrique VII e forçado a negar seu direito de primogenitura?
A maioria dos historiadores diria que não. Mas permanece a possibilidade tentadora o suficiente para considerar...
</div>
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<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAVsB7tKMuT3Q3U6dsB8Q1zYUYc73cDRWvPcSFsFQp-Z4_SuoNzXgKUgvNiyBdrGBCdHdNAxr94k6gZ3bvIkPS78jRnpOcHDmYWADaKwCDgvoqeLTLN0kYHD6eekB0wftmFi-qv-mWOx4/s1600/Perkin_Warbeck.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAVsB7tKMuT3Q3U6dsB8Q1zYUYc73cDRWvPcSFsFQp-Z4_SuoNzXgKUgvNiyBdrGBCdHdNAxr94k6gZ3bvIkPS78jRnpOcHDmYWADaKwCDgvoqeLTLN0kYHD6eekB0wftmFi-qv-mWOx4/s1600/Perkin_Warbeck.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Perkin Warbeck</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
FONTE: Esse texto foi traduzido e adaptado do original <i><a href="http://www.historyextra.com/article/military-history/mysteries-wars-roses-Dan-Jones?utm_source=Facebook+referral&utm_medium=Facebook.com&utm_campaign=Bitly" target="_blank">The 5 greatest mysteries behind the War of Roses</a></i> de Dan Jones publicado no site History Extra.</div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-12016607065572288852016-01-08T13:46:00.000-03:002016-01-08T13:46:41.883-03:00História | Lili Elbe, a história da “Garota Dinamarquesa”<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjATDP6tuMs2fJVBy2k7VGZYqu9re6ViQrBsiwdDyj8nBgX8DoYYDS5uo9w3-b_g-SBnKNlNJ-Vvc13G_OhS508DhXGKjx-nRk1O3GIGW3JBsIvj-0p0Sd0H1fuG1gIpr5Erhpf25ZA44M/s1600/006.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjATDP6tuMs2fJVBy2k7VGZYqu9re6ViQrBsiwdDyj8nBgX8DoYYDS5uo9w3-b_g-SBnKNlNJ-Vvc13G_OhS508DhXGKjx-nRk1O3GIGW3JBsIvj-0p0Sd0H1fuG1gIpr5Erhpf25ZA44M/s640/006.png" width="640" /></a></div>
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Conheça a história de Lili Elbe, a primeira transsexual da história.<br />
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<br />
<a name='more'></a><br />
Um dos filmes mais indicados a premiações na temporada de 2016 conta a história de Lili Elbe, a primeira mulher transgênero a realizar a operação redesignação de gênero. O filme é dirigido por Tom Hooper e tem o ator Eddie Redmayne interpretando Lili Elbe. A Garota Dinamarquesa é baseado no livro de David Ebershoff.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpPeaMsMWOQkGkjtLIWxpZu75fY4TOZtDz3IhGc_jkzJ7fi-BysxfkYJcZRX3AU-o4RFH1eqMFMFggEZ8OoonAVEtwTeuoP_wLm96CaTKdFKpYN3cy52oVLXUKIGdvLC9i-FMb-KkXSwI/s1600/Eddie-Redmayne.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpPeaMsMWOQkGkjtLIWxpZu75fY4TOZtDz3IhGc_jkzJ7fi-BysxfkYJcZRX3AU-o4RFH1eqMFMFggEZ8OoonAVEtwTeuoP_wLm96CaTKdFKpYN3cy52oVLXUKIGdvLC9i-FMb-KkXSwI/s640/Eddie-Redmayne.jpg" width="432" /></a></div>
<br />
Lili Ilse Elvenes, mas conhecida como Lili Elbe, nasceu como Einar Magnus Andreas Wegener e foi um artista de grande sucesso. Conheceu Gerda Gottlieb na Academia Real de Belas Artes de Compenhagen e se casaram em 1904.<br />
<br />
Os dois trabalharam como ilustradores. Enquanto Einar era especializado na pintura de paisagens, Gottlieb ilustrava livros e revistas de moda. Durante uma tarde, uma das modelos não apareceu no ateliê de Gerda, Einar então se voluntariou a ajudá-la e colocou roupas de mulheres. Einar se sentiu tão confortável nas roupas e tão autêntico quando se vestia como mulher e usava saltos.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT6Vjw7CK5PBUQW93erGiHdRE6bAPN0LV6A6p6LOBHQ-DTo4KBmmZDBXkqfx58a83HkyFmaoMURSsgGGTBe2eFmj-sPmWrBiEo86BDaLwlt2b9W9cjot22cXcHuAJSvlrh6FtyK1dsacs/s1600/Lili_Elbe_1926.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT6Vjw7CK5PBUQW93erGiHdRE6bAPN0LV6A6p6LOBHQ-DTo4KBmmZDBXkqfx58a83HkyFmaoMURSsgGGTBe2eFmj-sPmWrBiEo86BDaLwlt2b9W9cjot22cXcHuAJSvlrh6FtyK1dsacs/s1600/Lili_Elbe_1926.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lili Elbe em 1926</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Einar começou a passar mais tempo vestido como mulher. Gerda a apresentava como sua irmã ao levá-la para os cafés. Viajaram pela a Itália e França, mas foi em Paris que decidiram ficar, onde Einar passou a viver abertamente como Lili Elbe e Gerda mantinha relações com outras mulheres.<br />
<br />
Gerda Gottlied ficou famosa por suas pinturas de mulheres bonitas vestidas de manheira chique. Em 1913, chocou o público ao descobrirem que a modelo para as lindas pinturas era ninguém menos do que seu marido, Elbe.
Entre 1920 e 1930, os dois participavam de várias festas em Paris, onde Elbe era apresentada como mulher. Um de seus prazeres era participar das folias de carnaval nas ruas da capital francesa.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpSnE9rhvlG7fOXRN5FO7VktO8AGW24Sz9TNr6e5g2Q4WiXbjVpnRUTBs_t0ExOSDwSA3KLhOKmVPXR11KrNradopaMe322rZDk_8ON2ndqbtINWtpglrxznJkxZwq8ecYNvLgj6HBWKc/s1600/Lili_Elbe_by_Gerda_Wegener.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpSnE9rhvlG7fOXRN5FO7VktO8AGW24Sz9TNr6e5g2Q4WiXbjVpnRUTBs_t0ExOSDwSA3KLhOKmVPXR11KrNradopaMe322rZDk_8ON2ndqbtINWtpglrxznJkxZwq8ecYNvLgj6HBWKc/s1600/Lili_Elbe_by_Gerda_Wegener.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lili Elbe por Gerda Gottlied</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Em 1930, Lili Elbe decidou fazer a cirurgia de redesignação de gênero na Alemanha. Primeiramente se submeteu a castração cirúrgica supervisionada por Magnus Hirchsfeld, famoso medico alemão que criou a primeira fundação em defesa de homossexuais e transsexuais. Posteriormente, Lili passou por varias cirurgias feitas por Kurt Warnekros.
A implantação de um útero em Elbe fazia parte do processo de redesignação de gênero, no entanto seu corpo não resistiu a cirurgia e Elbe morreu.
<br />
<br />
FONTES: <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Lili_Elbe" target="_blank">Lili Elbe - Wikipedia</a>; <a href="http://www.taofeminino.com.br/bombando-na-internet/filme-conta-historia-lili-elbe-primeira-mulher-trans-s1547344.html" target="_blank">A Garota Dinamarquesa: conheça a história da primeira mulher trans</a>; <a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2016/01/02/estilo/1451748884_931165.html" target="_blank">A fascinante vida de Lili Elbe, a primeira transsexual da história</a>.</div>
Luiz Alexandrehttp://www.blogger.com/profile/06630380853551587361noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8319708557993102547.post-69611282246826970492015-12-22T14:19:00.000-03:002015-12-22T14:19:24.718-03:00História nos Quadrinhos | Mulher-Maravilha: ”Pelo Amor de Uma Rainha”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3ujcTZ5bkQpI3pM89FyDG2E3ja22JjdxJoxvSxZXfceOg0UlFODhLXFYrhJ5g_G8Ye1oTI67AWeO2dOYKLii1Ti8s6vXV3UeW-jFtlt92isk4pLiQ1OnTD7-FXnqYW2sRSecGCavuDVo/s1600/006.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3ujcTZ5bkQpI3pM89FyDG2E3ja22JjdxJoxvSxZXfceOg0UlFODhLXFYrhJ5g_G8Ye1oTI67AWeO2dOYKLii1Ti8s6vXV3UeW-jFtlt92isk4pLiQ1OnTD7-FXnqYW2sRSecGCavuDVo/s640/006.png" width="640" /></a></div>
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Aprendendo mitologia grega lendo "Mulher-Maravilha".</div>
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As revistas em quadrinhos da Mulher-Maravilha já são por natureza um prato cheio de referências a mitologia grega. Afinal de contas, Diana Prince nada mais é do que uma Amazona, integrante da mitológica nação de guerreiras gregas. Mas hoje iremos tomar como base analítica as referências históricas presentes no enredo de “Pelo Amor de Uma Rainha” publicado aqui no Brasil na revista Universo DC #40 pela Panini Comics.</div>
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Escrita por Meredith Finch com artes de Goran Sudzuka e cores de Ive Svorcina, “Pelo Amor de Uma Rainha” é sobre um conto anterior ao nascimento da Mulher-Maravilha. A história é focada em sua mãe, Hipólita, e sua amiga Derinoe. </div>
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Há muitos séculos, enquanto Hipólita ainda era princesa e Themyscira era governada por sua mãe, Alcippe, o rei espartano Cleomenes pede a ajuda das amazonas para derrotaram e temível bruxa Hecate.
Porém tudo fazia parte de um engodo dos espartanos para capturarem a Fonte da Juventude. A traição espartana teve como resultado a morte de Alcippe e as amazonas prometendo que nunca mais um homem pisaria na sua ilha. </div>
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"Pelo Amor de Uma Rainha" é uma narrativa bem curta, mas com objetivo de criar um passado para Derione justificando suas ações no futuro.
Vamos agora destacar as referências presentes nesta história: </div>
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<i>“Você vai pagar caro quando eu conseguir pegá-la, Hipólita”</i> – Derinoe. </div>
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A Rainha Hipólita, mãe da Mulher-Maravilha, é uma personagem da mitologia grega. Rainha das Amazonas, era filha de Ares com a rainha Otrera. Possuía um cinturão mágico que lhe conferia poder e autoridade sobre as Amazonas. Tal cinturão foi o Nono Trabalho de Herácles (Hércules) que deveria obtê-lo. </div>
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<i>“Rainha Alcippe, você está ainda mais bela a cada ano que passa”</i> – embaixador Charax. </div>
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Alcippe também é nome de uma personagem da mitologia grega. Na verdade, um nome atribuído a muitas personagens.
Alcippe é como é chamada a filha de Ares e Anglaulus. Também é conhecida como a amazona que resolveu permanecer virgem e morta por Herácles durante um dos seus Trabalhos. Também é denominada como mãe de Daedalus; como uma das Alcyonides; e filha de Oenomaus. </div>
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<i>“Uma bruxa de nome Hecate... hábil na arte da necromancia...”</i> – embaixador Charax. </div>
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Hecate é uma deusa de mitologia grega associada as terras selvagens e ao parto. De fato é associada as bruxas e ao conhecimento da necromancia e feitiçaria. Geralmente é representada segurando duas tochas ou uma chave. </div>
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<i>“... e o rei Cleômenes achou melhor te avisar”</i> – embaixador Charax. </div>
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"Pelo Amor de Uma Rainha" faz referência ao rei espartano Cleômenes, porem três reis com esse mesmo nome reinaram em Esparta. </div>
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Cleômenes I foi rei de Esparta entre 520 a.C. e 491 a.C. Este rei era meio-irmão de Leônidas que o sucedeu. </div>
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Cleômenes II reinou entre 370 a.C. e 309 a.C. </div>
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Cleômenes III foi rei em Esparta por dezesseis anos, entre 235 a.C e 222 a.C. </div>
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<i>“Sabemos que os messênios não ajudaram seus vizinhos espartanos, </i>[...]<i>”</i> – Hipólita. </div>
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Os messênios em questão são os moradores de Messênia, cidade-estado localizado na periferia do Peloponeso tendo como capital a cidade de Calamata. </div>
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<i>“Há muito tempo o povo de Cleômenes acredita que há uma fonte da juventude em nossa ilha.”</i> – Hipólita. </div>
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Na mitologia grega, a fonte da juventude é um rio que saía do Monte Olimpo e passava pela Terra. Como o rio vinha do lar dos deuses, suas águas dariam a imortalidade a quem bebessem. </div>
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<i>“Minha mãe sentou no trono de Themyscira durante mil anos</i> [...]” – Hipólita. </div>
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Segundo Heródoto, Themyscira era a capital da nação guerreira das amazonas, no rio Thermodon.</div>
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